A Cidade Antiga - Livro Quarto
Trabalho Universitário: A Cidade Antiga - Livro Quarto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eduluciano • 10/6/2013 • 2.987 Palavras (12 Páginas) • 2.473 Visualizações
LIVRO QUARTO – AS REVOLUÇÕES
Como vimos nos livros anteriores, o homem antigo era dominado pelos seus deuses, seus cultos, suas cidades dividiam os mesmos costumes. Enfim: tanto a alma quanto o corpo do homem eram dominados por essas crenças. Mas, como tudo o que é inerente ao ser humano, passou por uma série de revoluções, e é sobre isso que o quarto livro aborda.
Capítulo I – Patrícios e clientes
A civilização antiga apresentava muitas desigualdades e esta não se formou ao longo tempo, mas sempre existiu deste sua origem. A partir dessas desigualdades, foram travadas batalhas em várias regiões, pois a classe inferior buscava melhores condições enquanto que a classe superior defendia sua condição conquistada. A própria família já continha essa diferenciação entre as classes, tendo sempre o pai de família como líder espiritual e passando para o filho primogênito essa incumbência.
Com o passar do tempo, alguns membros da família foram se sentindo inferiorizados mediante essa condição e se submetendo diante a autoridade do primogênito, que então se tornara líder dessa família. Havia também os servos que não a abandonavam, conhecidos também como clientes, que estavam abaixo dos outros membros da família. Os filhos dos clientes se viam na condição de escravos, ou mesmo de clientes, sendo que jamais poderiam abandonar essa condição, pois não tinham um pater, ao contrário dos outros integrantes da família, que tinham descendência “divina”.
Como a propriedade da família cabe inteiramente ao chefe, a ramificação dessa família tem um direito eventual, enquanto que o cliente jamais poderá se tornar proprietário. Na religião também é assim, o cliente apenas assiste aos cultos, não tendo direito de perpetuá-lo.
Capítulo II – Os plebeus
Os plebeus estavam abaixo dos próprios clientes, portanto era a classe mais baixa da sociedade antiga que não reconhecia a plebe como parte integrante do povo.
Eram provenientes de povos derrotados em guerra, conquistados, que não possuíam religião nem mesmo família, portanto não tinham direito aos cultos e tradições antigas.
Portanto, as classes estavam divididas na seguinte forma: no alto, a aristocracia dos chefes de família; abaixo estavam os ramos mais novos da família; mais abaixo ainda os clientes e finalmente bem mais abaixo e totalmente marginalizados, a plebe.
Esse excesso de desigualdade desencadeou um sentimento de ódio, onde a classe mais inferiorizada tinha o interesse de destruir aqueles que não os concedia nenhum benefício.
Capítulo III - Primeira revolução
1o A AUTORIDADE POLÍTICA É TIRADA AOS REIS
O rei era o chefe religioso, sacerdote do fogo público, e ao seu lado os chefes de família formavam uma aristocracia muito forte. Porém, seu poder não adentrava as famílias, por eles possuírem seu chefe e cultivarem seu fogo doméstico e culto sagrado. Eles comandavam os chefes das tribos, que poderiam ser mais poderosos que eles próprios, portanto não era tarefa nada fácil obter-se obediência.
E essa falta de obediência foi ficando evidente, pois os reis queriam ser poderosos, e os pais não queriam que os fossem. Em todas as cidades desencadeou-se uma guerra entre a aristocracia e os reis e em toda a parte o resultado foi idêntico: a derrota da realeza.
Ao invés do então poder de realeza, limitou-se a ser um sacerdócios, com poderes reduzidos, mas que mantinha a religião a salvo.
2o A HISTÓRIA DESTA REVOLUÇÃO EM ESPARTA
Em Esparta a revolução ocorreu tal como nas outras cidades, onde o rei e a aristocracia também tiveram seu conflito, onde o rei foi deposto e o poder concedido a magistrados, chamados de éforos.
Os éforos eram responsáveis, a partir de então, a administrar as cidades e as tomadas de decisões importantes, como por exemplo, declarar uma guerra ou regulamentavam os tratados de paz. O Senado era possuidor do poder, que dirigia e os éforos executavam; ao rei, restou apenas o sacerdócio.
3o A MESMA REVOLUÇÃO EM ATENAS
Em Atenas, a disputa foi entre a aristocracia, criada por Teseu, intitulado de rei e os eupátridas que eram soberanos em seus burgos, mas essa soberania não passava os limites de suas urbes.
Após a vitória dos eupátridas, a realeza não foi abolida e um novo rei empossado: Menesteu. O poder da realeza, porém, perdeu seu poder político e se tornou dependente ao senado dos eupátridas. A realeza agora cumpria apenas funções sacerdotais.
4o A MESMA REVOLUÇÃO EM ROMA
O rei era o sumo sacerdote da cidade, e ao mesmo tempo o juiz supremo. O senado era formado por chefes de família, que andavam junto ao rei.
Os mesmos conflitos que ocorreram na Grécia, também aconteceram em Roma. A aristocracia logo pensa em abolir a realeza e os Pais exercem de maneira sucessiva as funções do rei. Contudo as classes inferiores se agitaram, pois desejavam que a realeza fosse estabelecida, o que aconteceu, porém na forma de eleição.
Vários reis assumiram o poder durante um bom período de tempo, e quando o sexto rei tentou favorecer as classes inferiores foi degolado. Por um período, a cidade ficava sem o rei. A Aristocracia se aproveitou e tomou o poder definitivamente, ficando para a realeza, apenas o sacerdócio.
CAPÍTULO IV - A aristocracia governa as cidades
Durante um período de tempo, distinta para diversas urbes, a aristocracia governou as cidades. Seu princípio repousava na constituição religiosa das famílias, ou seja, as tradições antigas eram mantidas da mesma forma. Os clientes continuavam submissos aos chefes de família, e essa desigualdade era natural. Não parecia injusta porque era baseada em valores já inseridos na cultura do homem antigo.
CAPÍTULO V - Segunda revolução, mudanças na constituição da família, desaparecimento do direito de primogenitura, a gens se desmembra.
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