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A Concorrência Pesada Das Gigantes Grendene E Azaléia

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Por:   •  9/10/2014  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  380 Visualizações

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Birigui - Os fabricantes de Birigüi têm pela frente um grande problema: a concorrência de gente grande no ramo calçadista do Brasil que começa a marcar presença nesse segmento. Azaléia e Grendene já estão investindo pesado para conquistar os pés das crianças. No ano passado, só a Grendene produziu 27 milhões de pares de calçados infantis. O volume supera a produção da Klin, maior indústria do pólo de Birigüi, em quase duas vezes. Os sapatos de criança - que superam em volume a linha masculina- representaram cerca 19% dos pares totais vendidos e 26% do faturamento da Grendene em 2004. Apesar de pequenos em tamanho, os calçados para crianças alcançam um preço médio mais alto do que todas as demais linhas da Grendene. Enquanto o sapato feminino, carro-chefe da empresa, custa em média R$ 12,84 o par, o infantil sai por R$ 14,43. "A Grendene tomou gosto pelo sapato infantil numa velocidade cruel. Faz um produto diferente daquele produzido em Birigüi, mas acaba concorrendo porque vai para o pé da mesma criança", diz Carlos Alberto Mestriner, diretor comercial da Klin. Enquanto em Birigüi são feitos sapatos de couro sintético, a Grendene só fabrica com plástico injetado. A estratégia da Grendene é estampar em seus calçados personagens que fazem sucesso entre as crianças. Por meio de licenciamentos - Senninha, Barbie, Hello Kitty e Xuxa - chama a atenção do público infantil. Apenas neste ano a empresa prevê 15 lançamentos infantis, com personagens como Batman, Barney e Moranguinho. Em Birigüi, no entanto, as calçadistas abandonaram a estratégia de usar licenças em seus produtos. O alto custo das licenças foi um fator que fez a indústria do interior paulista rever sua estratégia. Além disso, precisavam criar uma marca própria para que fosse conhecida no mercado. A Azaléia, que nunca tinha atuado para o público, criou uma linha especial para as meninas em 2004. Sem licenciamentos, a Azaléia criou a marca Funny. Já está produzindo cerca de 5,5 milhões de pares por ano e quer conquistar 15% desse mercado em dois anos. O chamariz dos calçados é um radinho portátil. Eis porque esse segmento é atrativo. o pé da criança cresce num ritmo muito acelerado até os 10 anos, levando a compras mais freqüentes. "O giro do calçado infantil em uma loja é maior do que o masculino. Só perde para os femininos", explica Sérgio Gracia, diretor comercial da Kidy. Mas nenhuma empresa do pólo de Birigüi afirma que suas vendas caíram por causa da chegada de novos concorrentes. "Ainda não chegamos a sentir, na vendas, a presença dessas empresas", diz Eli Tibúrcio, sócio da Pé com Pé. Em relação à Grendene, até tiveram uma vitória no inverno, já que os sapatos da fabricante gaúcha são mais voltados para o verão. A competição não pára nas duas gigantes do setor no país. As fábricas de Birigüi já entram também a concorrência da malharia Marisol, que decidiu entrar neste mercado em 2003. A fábrica em Novo Hamburgo (RS) está apta a produzir 3,2 milhões de pares por ano. A grande vantagem da Marisol em relação às biriguienses é que a malharia conta com uma rede de distribuição própria, por meio de sua rede de franquia.

Por Valor Econômico - Agronegócios

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