A EDUCAÇÃO NA GRÉCIA ANTIGA

A EDUCAÇÃO NA GRÉCIA ANTIGA

Na Grécia foi onde tudo começou, nesta sociedade escravista com muitos conflitos foi onde surgiu uma nova concepção de educação, ela veio do poeta Homero e foi baseada em dois momentos muitos importantes. A concepção homérica previa dois momentos educativos na vida das crianças e jovens das classes sociais dominantes: o fazer e o falar. Aquele designava sobre a guerra; enquanto este, à política. Isto é, os indivíduos da classe dominante - apenas os filhos dela tinham o privilégio de frequentar a escola - eram guerreiros na juventude e governantes na velhice. A prática desses dois momentos era entendida como essencial para constituir o homem “omnilateral “(completo). Toda a educação deveria ter como finalidade o futuro exercício do poder.

Homero foi uma figura que deixou marcas enfatizando esta concepção que apenas os ricos tinham direito a educação, que naquela época era apenas ginástica , para formar guerreiros, e a música que tinha a finalidade de atuar como memorização, os alunos memorizam as coisas importantes através da música, então os professores importantes eram os que ensinavam estas matérias, não existia a escrita na educação como aquisição de conteúdo de aprendizado.

A escrita não era usada pelo motivo da sociedade resistir a esta modalidade, já que achavam que os alunos iriam deixar de lado as atividades em que usavam a memória, já que não precisavam guardar na cabeça, pois estaria anotada. Outro motivo era medo que a escrita facilitasse quem não era da sociedade adquirir conhecimento.

A educação grega estava centrada na formação integral – corpo e espírito – a ênfase da educação se demandava mais, ora para o preparo militar ou esportivo, ora para o debate intelectual conforme a época e o lugar. Quando não existia a escrita, a educação era dada pelas famílias seguindo a tradição religiosa. Com o surgimento das Polis nascem as primeiras escolas, mas mesmo com o aparecimento da oferta escolar, a educação permanecia elitizada atendia principalmente os filhos da antiga nobreza e os pertencentes a famílias de comerciantes ricos. As aulas de leitura e escrita aconteciam em tendas ou praças e todos tinham de decorar e declamar poemas e saber de cor as fábulas de Esopo. Já o professor de música mostrava como os alunos deviam cantar e tocar instrumentos como a lira, a flauta e a cítara os professores filósofos, que ensinavam os alunos a observar o mundo e a pensar sobre ele, como os grandes pensadores gregos Sócrates, Platão ou Aristóteles. Por fim, ninguém era considerado bem formado sem um instrutor físico. Ele orientava os exercícios e competições de corrida, salto, arremesso de disco e lançamento de dardo. Tudo isso valia apenas para os meninos, que iniciavam a educação aos 7 anos. As meninas permaneciam no gineceu, local da casa onde as mulheres se dedicavam aos afazeres domésticos.

Aristóteles, filósofo da época revolucionou a história da educação quando criou a concepção de uma nova forma de escola, a Escola de Estado, que defendia a ideia de que todos os jovens da sociedade deviam ter o mesmo tipo de educação para poder adquirir conhecimento e poder governar de uma maneira igual visando o bem destas cidades, acabando com o modo de pensar da sociedade em que cada família oferecia uma educação diferente

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