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A EDUCAÇÃO NO SECULO XX SEGUNDO FERNANDO DE AZEVEDO

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Por:   •  2/9/2014  •  2.491 Palavras (10 Páginas)  •  343 Visualizações

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A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XX SEGUNDO FERNANDO DE AZEVEDO

Resumo: O objetivo deste texto é fazer uma breve pesquisa sobre a educação no século XX na década de 1920 através de um grande nome da historia que foi Fernando de Azevedo. No século XX ocorreu a introdução de novos hábitos, ângulos de visão, procedimentos, diagnósticos, polêmicas, consensos e dissensos, crises, superações, decepções, contradições, rupturas, questionamentos, novas concepções, novos atores, novos problemas, marcos simbólicos, descontinuidade. Segundo Azevedo (1929, pg: 14), “vontade firme e tenaz de remodelação”, porque “o que aí está não pode continuar”, sendo necessário substituí-lo “por uma nova ordem de coisas”, que esteja imbuída “de um largo sopro de renovação pedagógica e social”, sem, entretanto, perder de vista a áspera realidade conformadora e transformadora das doutrinas. Assim, para participar da moderna ordem mundial é preciso afastar o passado que teima em permanecer. Entretanto, a transformação da educação preconizada por Azevedo, no sentido da modernização, deve conviver, na prática social, com nuances, emaranhados de ideias e de propósitos da realidade da organização social.

Palavras-chave: Século XX– Educação – Fernando de Azevedo.

Introdução

Nossa pesquisa tem como objetivo interpretar a história da educação brasileira nos primórdios do século XX, a partir da década de 1920 fixando os fatos em volta de um nome muito importante dessa época Fernando de Azevedo.

No século XX ocorreu a introdução de novos hábitos, ângulos de visão, procedimentos, diagnósticos, polêmicas, consensos e dissensos, crises, superações, decepções, contradições, rupturas, questionamentos, novas concepções, novos atores, novos problemas, marcos simbólicos, descontinuidade.

Segundo Anthony Guiddens (1991 pg: 68) a história humana é marcada por descontinuidades e não tem uma forma homogênea de desenvolvimento; na modernidade as instituições sociais apresentam ritmo acelerado de mudança e as transformações sociais abrangem todo o mundo moderno, criando novas formas sociais.

Nos anos vinte, o Brasil sofre uma quebra do sistema político através dos atritos das oligarquias regionais que foram submergidas à luta pelas disputas regionais acumuladas ao longo da República; o desgosto militar; as manifestações urbanas, fatores politicamente significativo a favor da revolução. Com tudo isso a industrialização, de modo geral, teria permitido ao mundo todo, segundo Azevedo, o florescimento de sociedades pautadas nos ideais de liberdade, de igualdade e de cooperação.

Através desse contexto presente artigo tem como principal problematização mostrar aquilo que Azevedo questionava através da tese sobre a quebra do antigo regime político se seria possível criar no Brasil uma civilização urbano-industrial que potencializasse a emergência da educação, uma vez que em um país que tratava no século XX a tradição política e cultural como aquelas que tendiam a emperrar o desenvolvimento de vários valores por isso se propôs a elaboração de uma política educacional voltada para a valorização da escola pública e universal teria, para ele, papel essencial no processo de evolução social à medida que somente ela poderia ser, de fato, o fermento da transformação democrática da sociedade brasileira.

Objetivo geral:

Este texto se propõe a realizar uma breve pesquisa sobre a educação no século XX.

Objetivos específicos:

Demonstrar a historia da educação segundo Fernando de Azevedo;

Transcrever o caminho da educação.

Fundamentação/Desenvolvimento

Em 17 de janeiro de 1927, Fernando de Azevedo toma posse do cargo de Diretor Geral de Instrução Pública do Rio de Janeiro, o mesmo preocupa-se em dotar o Distrito Federal de uma organização pedagógica modelar, resumida num corpo sistemático de leis apropriadas, com intuito claro de finalidade educativa e social.

A visão da necessidade de organização do processo, num controle que pretende criar a norma, formar o sistema, produzir significados sociais, recriar a instituição, mostra um esforço de expandir a capacidade do Estado de implantar uma política de acordo com as ideias modernas de educação.

Segundo Azevedo (1929, pg: 14),

A “vontade firme e tenaz de remodelação”, porque “o que aí está não pode continuar”, sendo necessário substituí-lo “por uma nova ordem de coisas”, que esteja imbuída “de um largo sopro de renovação pedagógica e social”, sem, entretanto, perder de vista a áspera realidade conformadora e transformadora das doutrinas. Assim, para participar da moderna ordem mundial é preciso afastar o passado que teima em permanecer. Entretanto, a transformação da educação preconizada por Azevedo, no sentido da modernização, deve conviver, na prática social, com nuances, emaranhados de ideias e de propósitos da realidade da organização social.

Para Fernando de Azevedo a reforma da educação, vai se concretizar com a colaboração de todas as forças sociais; os abalos que se verificam produzem-se não nos domínios técnicos, não por conflito de destinos, mas no terreno político, “contra o parasitismo político sem freios, que até então se desenvolvera a sombra e à custa da administração pública, imolando os interesses superiores da educação às conveniências partidárias e aos interesses subalternos.” (Azevedo, 1931, pg:33).

Em sua obra “A Cultura Brasileira”, Fernando de Azevedo descreve o “novo”, que vem à tona nos movimentos educacionais das décadas de vinte e trinta, basicamente em três acepções, caracterizadas como: permeabilização do país aos valores culturais externos; adaptação da escola às exigências da nova sociedade industrial; política nacional de educação, traçada pela elite governante (Carvalho, 1998, pg:53).

Os princípios democráticos pautados na sedimentação não de interesses pessoais, mas sim de interesses nacionais deveriam, então, orientar a ação política difusora de um espírito novo e de um entusiasmo empreendedor (Azevedo, 1958, pg: 16). Somente dessa forma seria possível construir uma “práxis educativa capaz de produzir no educando, o nacional e, no interior das instituições escolares, o espírito nacionalizante” (Vidal, 1994, pg:35).

Na obra Novos caminhos

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