A Energia Termeletrica
Por: livemah • 29/6/2016 • Artigo • 2.907 Palavras (12 Páginas) • 291 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE – FURG
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INSTITUTO DE OCEANOLOGIA – IO
TECNOLOGIA DE GESTÃO AMBIENTAL
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
PROF. Dr: Roberto Tagliani
IMPACTOS AMBIENTAIS
EIA/RIMA
CAUSADOS POR TERMOELÉTRICA
Grupo: João Batista de Souza - 81656
Luci Nara Rita Dias - 77358
Tamiris de Souza Moraes -77369
Rio Grande, 03 de novembro de 2015.
Avaliação de Impactos Ambientais
INTRODUÇÃO
A avaliação de impactos ambientais recebe especial atenção no planejamento estratégico ambiental. É a partir dessa caracterização dos impactos que são definidas as ações a serem implementadas na verificação e acompanhamento, controle, mitigação (redução) e compensação, assim como a potencialização dos impactos benéficos, em decorrência da instalação do empreendimento.
A identificação, quantificação, classificação e descrição dos prováveis impactos ambientais gerados pelas etapas de planejamento, implantação e operação da usina, sobre os aspectos físicos, bióticos e antrópicos (sociais, econômicos e culturais), nas áreas de estudos definidos, de acordo com a metodologia específica.
Na sequência serão apresentados os impactos por Meio Ambiental.
Meio Físico
Impactos relacionados ao Ruído
A geração de ruído durante a implantação provocará alteração do nível de pressão sonora. Este impacto será decorrente da operação das máquinas e equipamentos empregados nos processos de construção da infra-estrutura externa e do apoio ao transporte (pessoal, equipamento e insumos), terraplanagem e à central de concretos.
O efeito do ruído será mais significativo nas operações realizadas no canteiro de obra e no desmatamento. Nessa fase de operação, esse impacto será decorrente de diversas atividades, mas, as unidades com maior potencial para a geração de ruído serão a caldeira e auxiliares, turbina a vapor e auxiliar, sistema de ar comprimido e caldeira auxiliar.
Estão previstas ações de acompanhamento e verificação e de controle através do programa de Monitoramento de Ruído e Vibração.
Impacto sobre a Qualidade do Ar
A qualidade do ar durante a implantação será alterada principalmente, por causa da emissão da poeira, mas também será emitidos, em menor escala gases, como dióxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos.
Tais alterações estão relacionadas á execução de obras civís, terraolanagem e transportes, quando ocorrerá trânsito de veículos em vias não pavimentadas e movimentação da terra, com geração de poeira pela ação do vento e emissão de gases de combustão de motores dos veículos e máquinas.
Quando houver a ocorrência de ventos fortes no período mais seco, essas alterações poderão ser mais percebidas nas imediações do terreno da termelétrica.
Na fase de operação, a alteração da qualidade do ar ocorrerá em função da emissão de poeira e gases durante a operação das caldeiras, da movimentação de carvão e calcário, e da operação dos pátios de carvão e cinza.
Os principais poluentes a serem emitidos nessa fase são: Poeira, dióxido e enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos. A dispersão dos gases e partículas emitidas será facilitada, e em consequência, será reduzidos os impactos na qualidade do ar próximo ao solo em toda a AID.
Na constante movimentação de carvão e calcário e nas demais operações nos pátios de carvão e de cinzas, haverá emissão de poeira. Para o controle desse efeito será realizado,entre outras ações, a aspersão de água sobre as pilhas.
O plano de gestão da Qualidade do Ar, a ser implementado, prevê ações de acompanhamento e verificação dos impactos na qualidade do ar, bem como ações de controle das emissões atmosféricas.
Impacto sobre os Solos
Os trabalhos que resultarão no revolvimento do solo, como corte e aterro, para terraplenagem e movimento de máquinas pesadas, promovendo alterações nas propriedades do solo, durante a fase de implantação, resultarão na instalação de processos erosivos.
Este impacto também poderá ser potencializado com a retirada da vegatação. Em decorrência do clima e do terreno plano e ou umido, espera-se que o transporte de sedimentos seja reduzido.
Para esse impacto, são prevista ações de acompanhamento e verificação através do programa de Monitoramento de processos erosivos, bem como de contole, pelo programa de Gestão de sedimentos e programa de recuperação de àreas degradadas – PRAD.
O depósito intermédiario de resíduos DIR será construído como uma parte do sistema de controle ambiental na fase de implantação, de modo a permitir o adequado armazenamento temporário de resíduos, em locais impermeáveis, circundados por paredes, canaletas ou diques de contenção e com cobertura.
Os resíduos armazenados nesse depósito serão encaminhados para locais licenciados e previamente determinados para recuperação ou destinação final, atendendo as normas e regulamentações ambientais. No entanto, o aumento do uso desses aterros reduzirá sua vida útil ou tornará necessária a sua expansão, resultando no aumento do uso de áreas úteis para a disposição adequada de resíduos.
Foram previstas ações de controle que serão realizadas pelo programa de Gestão de Resíduos.
Impacto sobre os recursos Hídricos superficiais e igarapés
Os recursos de água locais poderão sofrer assoreamentos se ocorrerem alterações significativas no aumento da quantidade de sedimentos a serem carregados o lançamento de efluentes líquidos provocando alteração na morfologia(forma) da calha dos igarapes. O descarte de águas de chuvas não contaminados poderá aumentar a capacidade de erosão, especialmente nas margens.
Na fase de implantação, esse impacto ocorrerá em consequência do lançamento de efluentes líquidos tratados e poderá, também, ser mais evidente em decorrência do desmatamento, terraplenagem e construção da infra-estrutura da UTE e de seu apoio, bem como da construção de sistemas de controle ambiental(Bota-fora e sistemas de tratamento de efluentes líquidos).
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