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A Era Vargas

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Por:   •  10/6/2013  •  1.227 Palavras (5 Páginas)  •  501 Visualizações

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Era Vargas

É chamado de Era Vargas, o período dos anos de 1930 a 1945, dando início na derrubada do presidente Washington Luís no ano de 1930. No ano de 1945 o país volta a democracia. O Getúlio Dorneles Vargas assume, com forte controle do país neste período, que por sua vez é chamado de Estado Novo(1937-1945).

A Revolução de 1930 e o Governo Provisório

A última eleição presidencial da República Velha ocorre no dia 1 de março de 1930. Na disputa da eleição estavam ) Júlio Prestes de Albuquerque, sendo apoiado pelo Presidente Washington Luís; contra Getúlio Vargas tinham 17 estados, e apenas 3 estados a seu favor: Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba. Sendo eleito pela maioria Júlio Prestes Disputaram essa eleição o presidente de São Paulo (hoje se diz governador) Júlio Prestes de Albuquerque apoiado pelo presidente Washington Luís e por 17 estados contra o candidato Getúlio Vargas apoiado apenas por 3 estados: Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul. Júlio Prestes é eleito presidente, mas os seus derrotados na disputa, não reconheceram sua vitória.

Assim, acontece a Revolução de 1930 em 3 de outubro. E Em 24 de outubro, ainda sendo capital federal, as tropas de revolução marcham para a cidade do Rio de Janeiro, e acontece o golpe militar que depõe e presidente Washington Luís, que antes era presidente de São Paulo. Washington Luís foi exilado e deposto, Júlio Prestes é também exilado e impedido de tomar posse como presidente. Criam uma Junta Militar Provisória, que então, é passado o poder para Getúlio D. Vargas, no dia 3 de novembro de 1930, dando por encerrado a República Velha e iniciando o Governo Provisório que tem Getúlio Vargas como seu chefe.

Após a tomada do poder, Getúlio Vargas nomeia interventores federais para dar início as governos nos estados. Em Portugal, do exílio, Júlio Prestes escreve em 1931, que a ditadura estava se tornando insustentável:

No início de 1932, crescem as reclamações dos políticos paulistas que se uniram na Frente Única Paulista, a favor do fim da interferência dos tenentes em São Paulo e pela instalação de uma assembléia nacional constituinte que daria fim ao Governo Provisório, que era chamado pelos paulistas de ditadura.

A afirmativa do senador fluminense Irineu Machado, sustentava que os

paulistas, que permaneciam com um esquema de domínio político com apoio de Minas Gerais durante a 1ª república, tentam articular uma revolução em 1932 para derrubar Getúlio Vargas. A explicação dada pelas oligarquias locais para conseguir apoio da população é que o país precisava de uma Constituição, pois, desde 1930, Getúlio Vargas anunciava que assumia provisoriamente a presidência e não iria tardar, de entregar uma nova Constituição ao país. Por isso o nome de Revolução Constitucionalista de 1932, realizada em 9 de julho. O estado de São Paulo teve o apoio do sul estado do Mato Grosso, onde foi criado o Estado de Maracaju, mas as tropas federais, ajudadas pelas tropas do Sul e Minas,e garantiram uma vitória de Getúlio Vargas após 3 meses de luta, tendo sido a maior guerra civil brasileira. E em 3 de maio de 1933, são feitas eleições para uma Assembléia Nacional Constituinte que em 1934 elege Getúlio Vargas presidente da república.

Getúlio Vargas.

O período constitucional de Getúlio Vargas

O país ganha uma Constituição em 1934 e Getúlio Vargas é eleito presidente.Seu governo constitucional dura 3anos com seu término em 1937. Foram anos com muitas crises, de um lado ganha força a esquerda, representada pela Aliança Nacional Libertadora e pelo Partido Comunista Brasileiro; de outro a direita, que ganha forma num movimento chamado Integralismo.

Uma articulação revolucionária de esquerda é tentada em 1935, chamada de Intentona Comunista, por parte de um setor das forças armadas e de alguns indivíduos ligados a URSS. Um dos principais líderes desse movimento foi o ex-tenente do exército Luís Carlos Prestes, que fica preso e ficou incomunicável por 8 anos. Sua mulher, a comunista e judia Olga Benário, tem um destino pior: O Supremo Tribunal Federal a expatriou para a Alemanha Nazista, seguindo os acordos de extradição vigentes entre Brasil e Alemanha que mantinham relações diplomáticas normais. O escritor Graciliano Ramos também é preso depois da Intentona Comunista, supostamente por praticar atividades subversivas. (Google acadêmico)

O Estado Novo

A polarização política provocou um clima de pânico, Getúlio Vargas articula

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