A GESTÃO DE PROJETOS - GESTÃO DE TEMPO / PESQUISA

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Pesquisa do uso de boas práticas de Gerenciamento do Tempo

Objetivo da Pesquisa: Analisar o quão aderente os Gestores de Projeto estão as boas práticas de gerenciamento de tempo em projetos.

Período: realizada entre 12 e 18/08/17

Perfil dos Participantes: 24 GP – Gestores de Projeto com mais de 4 anos de experiência e atuantes em grandes empresas na cidade de São Paulo - Brasil

Gráfico Consolidado do Resultado da Pesquisa

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Análise do Resultado

Análise – Percentuais citados: para a análise textual dos resultados, os percentuais foram arredondados em ordem de grandeza. Os percentuais exatos para cada uma das respostas são apresentados na sequência.  

Perfil Pessoal do GP

Pode-se verificar que 83% dos GP que participaram da pesquisa considera que consegue administrar bem seu próprio tempo as vezes, quase sempre ou sempre. Com isso constatamos que a maioria dos participantes possui, ou considera que possui, uma importante característica pessoal para gerenciar o tempo em projetos.

Gerar lista de Atividades

Embora a maioria dos GPs conversem com Especialistas para gerar a Lista de Atividades, com destaque de 57% que conversam sempre ou na maioria das vezes, 20% nunca conversam ou raramente conversam, o que demostra que uma prática fundamental quase não é usada por 20% dos GP’s que participaram da pesquisa. Os números se mantém próximos quanto a utilização da Decomposição.

A Elaboração Progressiva é utilizada as vezes, na maioria das vezes ou sempre por quase 90%, o que demostra é essa boa prática é bem utilizada.

Sequenciar as Atividades

 A técnica de Antecipação e Espera é utilizada as vezes por 37% dos entrevistados e os demais estão distribuídos de forma equilibrada entre os que utilizam com maior ou menor frequência. Por ser, de fato, uma técnica que não necessita ser aplicada todas as vezes, o número sugere que a sua utilização é feita quando necessário. A declaração de escopo é mais utilizada pelos GP’s entrevistados, embora tenham 37% que utilizam essa entrada apenas as vezes ou raramente.

Estimar as Atividades

A grande maioria, 83%, utiliza a Opinião de Especialistas para gerar a estimativa, o que é muito bom. Os 17% restante conversam com especialista as vezes, raramente ou nunca, ou seja, embora o número seja baixo, essa é uma prática que deveria ser utilizada por todos. A técnica PERT nunca é utilizada por 30% e raramente e utilizada por 63% dos participantes, o que demostra que uma prática que poderia gerar estimativas mais assertivas quase nunca é utilizada.  

Solucionar Superalocação

Para solucionar Superalocação, 37% raramente utilizam a alternativa de Hora Extra, talvez pelo cenário de contenção de HE adotados pelas empresas atualmente. No geral o resultado foi bem equilibrado, a maior parte dos participantes respondeu que as vezes utiliza hora extra, as vezes adiciona recursos ao projeto e as vezes altera o sequenciamento das atividades.

Cronograma

Embora a maior parte dos participantes alinhem as premissas assumidas para gerar a linha de base com o Sponsor/StakeHolders, 8% não fazem esse alinhamento ou fazem raramente, o que significa que eles assuem um risco que não compartilhado. Quanto ao cálculo probabilístico de prazo de entrega, 42% nunca utilizam, e por ser uma técnica que agrega valor e não é uma ferramenta complexa, indica que talvez os GP’s não conheçam esse método. Quanto a negociar cronograma com Sponsor/StakeHolders, 42% negocia as vezes e 33% Negocia na maioria das vezes ou sempre, o que demonstra que se aceitam barganhar prazo, os GP’s podem perder credibilidade nas estimativas apresentadas.

Um número bem positivo é referente a manter os StakeHolders informados sobre a evolução do cronograma, onde 90% fazem essa prática. Uma grande parte dos GP’s, faz projeção futura com base na evolução atual.

Sobre a finalização no prazo previsto, nenhum GP informou que sempre finaliza no prazo, mas também nenhum falou que nunca atendeu o prazo, ficando a maior parte 42% informaram que na maioria das vezes cumpre o prazo.

Conclusão da Análise

No geral, os participantes utilizam boas práticas sempre, na maioria das vezes, ou as vezes. Em ordem de grandeza, 20% não costuma utilizar boas práticas na gestão do tempo em projetos. Pode-se destacar que técnicas como PERT e Cálculo Probabilístico são muito pouco utilizadas. O report aos envolvidos sobre a evolução do cronograma é feita por aproximadamente 90%, e embora nenhum GP tenha respondido que sempre cumpre a linha de base de cronograma, a maior parte cumpre o prazo na maioria das vezes. Os GP’s que participaram têm GAP’s a melhorar, mas utilizam boas práticas na maioria das situações.