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A História Do Serviço Social Brasileiro

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Por:   •  29/10/2014  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  307 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------3

2 DESENVOLVIMENTO-------------------------------------------------------4

3 CONCLUSÃO-------------------------------------------------------------------6

4 REFERÊNCIAS-----------------------------------------------------------------7

1 –INTRODUÇÃO

O serviço social surgiu no Brasil na década de 30 do século passado, desde a industrialização, através de conflitos entre as classes capitalista e o proletariados , pois a maioria do proletariados viviam em condições subhumanas, sendo negados a elas os seus direitos sociais. A questão social está ligada aos problemas entre o capital e o trabalho, estava presente nas péssimas condições de moradia ,educação, saúde ,condições de trabalhos vividas pela classe mais pobre. Em função do processo de industrialização teve um grande impacto imediato, com o crescimento desordenado das cidades, devido ao êxodo rural, por causa da crise do café. Diante disto o Brasil começou a tomar algumas providencias com interesse de controlar as tensões sociais e garantir a disciplina e a reprodução da força do trabalho. Com isso adota estratégicas preventivas e de regulação social. As primeiras ações foram de caráter filantrópico. No ano 1960 surgiu o movimento de reconceituação que se espalhou em toda América latina como Chile, Argentina, Peru e Uruguai ,o serviço social rompeu com o conservadorismo,mudou seu foco profissional para o interesse dos que participam da sociedade através do seu trabalho,classe mais baixa da sociedade. Na década de 80 o Brasil passou por grandes transformações, tanto econômico, quanto político. Essas transformações foi evidenciadas pelo contraste entre as demandas sociais que cresciam devido a crise vívida e as restrições financeiras do estado para atender a crescente demanda. Mesmo em meio a crise o ano 80 terminou com saldo positivo nos direitos garantidos e com a nova constituição federal em 1980.

2- DESENVOLVIMENTO

Na década de 1960 foi uma era de grandes transformações sociais. Movimentos sociais eram cada vez mais aparentes e abrangentes, produzindo relevante mobilização na sociedade. Estas mobilizações, porém não partiram apenas das classes populares. O pensamento conservador da época se sobrepôs aos apelos sociais e promoveu a instauração de uma ditadura militar. O surgimento deste regime transformou por completo a conjuntura política e social do país, antes favorável à ampliação dos movimentos sociais.O panorama político do Brasil, implantado na ditadura militar a partir de 1964, trouxe grande retrocesso nos debates relacionados à questão social. A impossibilidade de defender direitos sociais a partir de manifestações populares devido à repressão governamental dificultou o acesso a melhorias na qualidade de vida da população através das expressões coletivas de sentimento e opinião. As iniciativas do Estado durante esse período refletiam o caráter conservador das ações sociais. O confronto entre os movimentos sociais populares e o governo militar, estava baseado em reivindicações políticas e sociais. A população pretendia obter a preservação de direitos adquiridos na legislação social ainda vigente e a expansão dos serviços destinados à população, com o objetivo de universalizar o seu acesso. Por outro lado, o governo orientava-se na busca de estabilidade social e afirmação da nova ordem política do país.O governo ditatorial centralizava os serviços e recursos das políticas sociais, estabelecendo um esgotamento das ações e responsabilidades dos governos regionais e locais, excluindo, portanto os Estados e municípios das decisões relacionadas às essas políticas. A questão social era introduzida no regime autocrático como ação estratégica de manutenção da estabilidade política e social no país. Além disso, neste período inexistiam discussões acerca de avaliação e monitoramento das políticas sociais e os mecanismos de controle público foram suprimidos. Na década de 1970, o modelo de desenvolvimento estabelecido pelo regime apresentou os primeiros indícios de declínio. A partir do modelo de gestão empreendido pelo governo autoritário, ressurgiram diante do novo cenário econômico percebido no final da década de 1970, – fim do “milagre econômico brasileiro” – os movimentos sociais de reivindicação por justiça social, após décadas de desenvolvimento autoritário, excludente e concentrador. O agravamento das condições de vida da população e a consolidação da crise fiscal durante a década de 1980 tornavam ainda mais debilitada a manutenção das políticas sociais conduzidas pelo Estado, fazendo com que este recuasse em sua

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