A IMPORTÂNCIA DAS DIRETRIZES NA FORMAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho Escolar: A IMPORTÂNCIA DAS DIRETRIZES NA FORMAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gisas2 • 14/6/2013 • 1.725 Palavras (7 Páginas) • 3.788 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho trata-se de uma reflexão acerca da importância das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil na formação teórica e prática do professor da Educação Infantil. Uma discussão minuciosa que relaciona este documento tão importante pra a Educação Infantil ao estudo das disciplinas estudadas no corrente semestre do curso de Pedagogia: Educação da Criança de 0 a 5 anos, Organização e Didática na Educação Infantil, Ensino da Linguagem Oral e Escrita, Ludicidade e Educação e Ensino e Alfabetização I. Através desta discussão será possível relacionar o que dita a lei com que é proposto na formação dos futuros educadores e assim perceber se as instituições estão mesmo preocupadas com o perfil do profissional da Educação Infantil e se ao concluírem o curso estarão aptos a aplicar na prática o que lhes foi transmitido.
Também se espera analisar se o que as DCNEI apresentam é realmente aplicado no momento de planejar a educação para as crianças de 0 a 5 anos.
2 DESENVOLVIMENTO
No decorrer dos anos a educação sofreu inúmeras alterações no sentindo de tornar-se cada vez melhor e mais eficaz. Leis, estudos e discussões feitas redigidas com o intuito de reforçar a política pública voltada para a educação, para assim garantir que crianças, adolescentes, jovens e adultos recebam uma formação completa, didática, dinâmica e para a realidade de uma sociedade contemporânea globalizada que espera por cidadão críticos e reflexivos para atuar no mercado de trabalho.
A educação Infantil por sua vez recebeu também a atenção necessária, já que é durante a tenra infância que são feitas as maiores descobertas e quando mais se avança em aprendizado devido à energia, curiosidade, na avidez por conhecer, aprender... Mas um aprendizado que se faça de forma lúdica, atrativa e criativa aos olhos desse “pequeno grande” ser chamado criança.
Ao longo da história da Educação Infantil, outras práticas e polêmicas sobre cuidar e educar e o papel do afeto na relação pedagógica e sobre como educar para o desenvolvimento foram sendo privilegiados, considerando as necessidades emocionais e o desenvolvimento cognitivo infantil. Desta preocupação surgiram as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, que vieram contemplar particularidades necessárias às crianças de 0 a 5 anos, tanto para amparar todo o trabalho pedagógico e afetivo direcionado a educação infantil como para orientar os profissionais que atuam nessa modalidade de educação.
Sabe-se bem que não basta ao profissional da Educação Infantil que goste de crianças e tenha afinidade com elas para que o aprendizado em sala de aula esteja garantido; é preciso mais que isso: é necessário perfil profissional, carisma, identificação com esta modalidade de educação, além de formação continuada para atuar numa sala de aula de Educação Infantil; uma vez que são diversas fases que dependem de estimulo para que sejam cumpridas todas as etapas do aprendizado até que a criança esteja na idade de seguir para o Ensino Fundamental.
Quando se fala em formação, as DCNEI tornam-se um ponto de partida para o educador infantil, já que nele estão descritas de forma clara e coerente a melhor maneira de elaborar, planejar, executar e avaliar a proposta pedagógica na Educação Infantil em cada etapa do processo ensino x aprendizagem. Partindo deste pressuposto, haverá definição de metas para atuar de forma certa de acordo com a Proposta de cada instituição de ensino.
Criança: sujeito histórico que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. (DCNEI, p.12).
Apenas por esta descrição toda a ação de educar ganha novo sentido, novo olhar... A criança está pronta para receber, para aprender, mas também tem tanto a oferecer, mostrar, contar. E através desta interação torna-se mais fácil ensinar, mas sempre através de um planejamento constante para que o foco não se perca em meio à rotina.
O professor deve buscar maneiras dinâmicas de abordar temas de extrema relevância para a criança, tais como democracia, sustentabilidade, sociedade, religião, informática, datas comemorativas, entre outros temas que contribuam para a formação da criança como um todo. A criança abstrai facilmente quando a proposta da aula é apresentada de forma atrativa, criativa. Para tanto, o professor deve inovar ao abordar o assunto da aula, tais como música, fantoches, teatro, jogral ou lançar mão de uma aula fora do ambiente em que as crianças estão acostumadas a assistir as aulas. O ambiente propício ao aprendizado pode ser outro que não a sala de aula se, por exemplo, o professor estiver falando sobre a semana da alimentação, daí a aula pode ser na horta ou na cantina; ou se o assunto for o Dia do Índio, que tal o professor caracterizar-se pra contar alguma lenda indígena? A partir em que o professor ousar no ato de ensinar, os alunos também ousarão no momento de interagir com o professor e os demais alunos.
Outro aspecto relevante quando se fala em educação infantil é a adequação da rotina e do planejamento de acordo com a faixa etária de cada criança, além disso conhecer o nível em que cada criança de seu grupo está faz toda a diferença para que o estímulo seja onde ainda é preciso trabalhar com casa criança. Conhecer a turma, saber quais as dificuldades e habilidades de cada grupo ajudará ainda mais no momento de traçar o rumo das aulas a serem planejadas e de que forma enriquecê-las a fim de que os alunos interajam mais.
A organização do espaço, do tempo e dos materiais são fatores a serem observados, a fim de aperfeiçoar o aprendizado da criança. Para que a criança aprenda é necessário criar um ambiente onde ela possa desenvolver as dimensões afetivas, cognitivas, motoras, lingüísticas, éticas, estéticas e socioculturais.
Elogiar o aluno e promover formas de que ele se sinta importante a cada avanço é outro ponto importantíssimo para que a criança se sinta estimulada e continue numa ascendente no aprendizado. Mas isso não significa que o aluno que tem mais dificuldades será reprimido, pelo contrário, será ainda mais estimulado mesmo que pelo progresso mínimo, o que o fará querer se superar a cada dia. Neste ponto a família é um grande
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