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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO DO CIDADÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Por:   •  8/10/2013  •  1.725 Palavras (7 Páginas)  •  1.215 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Atualmente busca-se refletir acerca da realidade e sobre a necessidade de novas alternativas que visam tornar o ensino mais atraente e prazeroso e que, além disso, permita um melhor enriquecimento nas relações sociais.

Dessa maneira, é necessário resgatar na Educação Infantil as diferentes maneiras de brincar no contexto educativo e na formação da personalidade da criança.

Por este motivo, acreditamos que as atividades lúdicas possuem grande valor pedagógico e devem fazer parte dessas alternativas para serem atraentes e significativas no processo ensino-aprendizagem, pois, através da brincadeira ocorre o desenvolvimento físico e emocional, ao mesmo tempo que impulsiona a inteligência e os reflexos criativos.

Ou seja, a criança em desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, psicomotor, está sempre em atividade e gosta de brincar, portanto, torna a brincadeira a coisa mais importante da sua vida e nas mãos do educador, é um excelente meio de formar a criança.

Nesse sentido é importante o papel do professor ao desenvolver atividades lúdicas, principalmente, na fase da alfabetização, que ainda é um período em que a criança vive no faz-de-conta, no imaginário. E,cabe às instituições o compromisso de uma proposta político-pedagógica que não seja apenas conteudista, mas, que inclua de maneira organizada e criativa o ato de brincar, construindo assim, um cidadão seguro e integrado na sociedade.

DESENVOLVIMENTO

A LDB – Lei de Diretrizes e Bases, sancionada em 1996, estabelece de forma incisiva o vínculo entre o atendimento às crianças de zero a seis anos e à educação, na qual em BRASIL (1998) diz que “A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da sociedade”.

Portanto, ao considerar que o brincar é essencial para o desenvolvimento da saúde física, emocional e intelectual da criança, diz BRASIL (1998, p.81) que “o professor pode propiciar situações para que as crianças imitem ações que representem diferentes personagens”, ou seja, a criança é muito observadora e passa a reproduzir o que o adulto faz, como se comporta em seus gestos e linguagem.

Neste aspecto, é fundamental a realização de um trabalho em que a educação e o cuidado estejam presentes, definindo assim, uma proposta pedagógica dentro dos princípios éticos, políticos e estéticos, sendo importante que a criança seja respeitada em sua privacidade e orientada a exigir respeito.

Ao professor de Educação Infantil compete respeito às características, ao ritmo, às necessidades e possibilidades de cada criança, nas diferentes faixas etárias; principalmente nos três primeiros anos de vida, que são os mais importantes para o desenvolvimento infantil, porém, o que determina a escolha de temas e a seleção de atividades são, essencialmente, os interesses espontâneos da criança, fluídos de suas brincadeiras livres, de suas conversas e narrativas.

Em síntese, não é a aprendizagem que tem que se ajustar ao ensino, mas sim o ensino deve potencializar a aprendizagem, no qual os conhecimentos assimilados pelos educandos servem de suporte para a formação das habilidades, hábitos e convicções, pois, uma Educação Infantil de qualidade auxilia a criança a aprender e crescer nos aspectos: físico, intelectual, social e emocional, além de ser o lugar para novas aprendizagens, habilidades e aprimoração das antigas.

Neste sentido, o espaço lúdico enriquece o aprendizado, dá à criança as descobertas de encaixar, empilhar, construir, montar, através de exercícios que proporcionam habilidades, sem deixar de lado as expressões corporais para completar a variedade de oportunidades de estimulação no desenvolvimento psicomotor.

Na educação infantil, a avaliação permite que o professor analise os elementos de uma reflexão contínua sobre a sua prática, a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo.

No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, em BRASIL (1998)

Utilizar a avaliação como instrumento para o desenvolvimento das atividades didáticas requer que ela não seja interpretada como um momento estático, mas antes como um momento de observação de um processo dinâmico e não-linear de construção de conhecimento.

É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar atividades e criar situações que gerem avanço na aprendizagem das crianças, tendo como função: acompanhar, orientar, redirecionar esse processo como um todo e, para a criança, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.

Segundo NICOLAU e MAURO (1986, p. 12), “a alfabetização deve ser um processo contínuo que se prolonga por toda vida do sujeito”, porém a escola é limitada e não pode atender todas as necessidades dos alunos e, como conseqüência contribui para uma formação a-crítica e pouco construtiva.

Dessa maneira, entende-se que para acontecer alfabetização num processo amplo, é necessário a habilidade do professor e a preparação dos conteúdos, pois, ao promover a alfabetização da criança, o educador deve considerar os diversos conhecimentos que a mesma traz à escola e, a partir do conhecimento de mundo do aluno, de sua cultura, desenvolver propostas conforme suas características individuais.

Para ABUD (1987, p. 05), a alfabetização pode ser entendida tanto no seu sentido amplo como no restrito. No sentido amplo:

É entendido como fator de mudanças de comportamento diante do universo, que possibilita ao homem integrar-se à sociedade de forma crítica e dinâmica, constitui uma das formas de promover o homem tanto do ponto de vista social como individual.

Enquanto no sentido restrito, para ABUD (1987, p. 07) “É entendida como um processo de aquisição da língua escrita, ou seja, das habilidades básicas da leitura e da escrita”.

Segundo FERREIRO (2001, p. 102)

A pré-escola deveria permitir a todas as crianças a liberdade de experimentar os sinais escritos, num ambiente rico em escritas diversas, tentar ler utilizando dados contextuais, assim como reconhecendo semelhanças e diferenças

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