A INCLUSÃO DO ALUNO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS NA ESCOLA REGULAR
Casos: A INCLUSÃO DO ALUNO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS NA ESCOLA REGULAR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fjgomez • 18/11/2013 • 797 Palavras (4 Páginas) • 1.150 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O Brasil apontou um aumento significativo no número de estudantes da educação especial matriculados nas classes comuns do ensino regular.
Este avanço é resultado de uma mudança de cultura em relação a crianças e jovens que nascem com algum tipo de necessidade especial, o que tem trazido resultados positivos para toda a comunidade escolar.
A abordagem deste trabalho está direcionada a este novo cenário no ambiente escolar e em como lidar com a diversidade.
A diversidade no âmbito escolar, implica em prática pedagógica que ultrapasse os antigos padrões didáticos e metodológicos, buscando despertar a valorização e a aceitação das pessoas.
Hoje, em pleno século XXI, escolas e/ou instituições especializadas que trabalham com alunos com necessidades educacionais especiais vivem um grande desafio: como inclui-los no ensino regular. O ato de incluir, não deve significar simplesmente matricular no ensino regular tais educandos, mas assegurar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica.
2 A ESCOLA REGULAR E A INCLUSÃO DE ALUNOS ESPECIAIS
Na educação especial, os métodos de ensino, o processo de aprendizagem e os objetivos são diferentes da educação regular, pois o aluno com necessidades especiais está sempre adquirindo conhecimento, mesmo que não seja o formal, também foi tradicionalmente concebida como destinada a atender o deficiente mental, visual, auditivo, físico e motor, além daqueles que apresentam condutas típicas, de síndrome e quadros psicológicos, neurológicos e psiquiátricos.
Na escola regular, a adaptação curricular deve priorizar a convivência em sociedade e a autonomia desse aluno especial.
Para a criança portadora de necessidades especiais acessar e construir conhecimento, o professor deve conhecer a sua história, reconhecer o que ele sabe, de que maneira aprende, deve estudar o tipo de deficiência, envolver a família no processo e estabelecer vínculos.
A tarefa de incluir um aluno portador de necessidade especial não pode ser solitária. A inclusão é missão para toda a comunidade escolar, que deve assumir a situação e verificar as condições que possui ou não e o que pode ou não fazer. Após a matrícula do aluno, toda equipe deve se reunir para pensar na socialização, na adaptação curricular, na participação da família, nas parcerias com postos de saúde e com escolas direcionadas a educação especial, para se criar um projeto pedagógico orientado para a inclusão.
Para o aluno que tem comprometimento mental, a assimilação da aprendizagem é mais difícil, por isso deve-se procurar transformar esse processo em atividades práticas concretas e lúdicas.
Quando a turma trabalha em conjunto, põe-se em prática um dos princípios da inclusão, ou seja, valer-se da receptividade dos demais alunos para acolher o colega que tem necessidades especiais.
Para os professores, esse processo de inclusão gera um estado de tensão, por isso é necessário envolver toda a comunidade escolar, contar com serviços de apoio, partilhar experiências com escolas especiais. Incluir é também adaptar a sala de aula, a turma e a escola para receber este aluno.
Qualquer pessoa, seja ela portadora de necessidades especiais ou não, quando rejeitada socialmente, interage com agressividade, reduzindo a probabilidade de desenvolvimento de amizades.
A escola deve se preocupar com a questão da igualdade de direitos, para isso, deve lutar e buscar criar um ambiente saudável, que favoreça a compreensão e respeito entre os
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