A Importância Do Brincar Na Educação Infan
Monografias: A Importância Do Brincar Na Educação Infan. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: raqueljeronimo • 20/1/2014 • 2.931 Palavras (12 Páginas) • 599 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE SÃO PAULO
EDNALDO TADEU 1756
ROSELI DE SOUZA 1218
A importância do brincar na educação infantil
Trabalho exigido na disciplina de trabalho Conclusão de Curso para obtenção da nota parcial da Nota AB de 2013 no curso de Pedagogia do 6°Semestre Unidade Vila Rosália.
Prof.º Ricardo Cabrera
Guarulhos
3/11/2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE SÃO PAULO
Alunos: Edinaldo Tadeu José Luz, 1756
Roseli de Souza, 1218
Título Provisório: A Importância do Brincar na Educação Infantil.
Orientador (a): Me. Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira.
Prof.º Ricardo Cabrera
Guarulhos 2013
INTRODUÇÃO:
A presente pesquisa é resultado da seleção e organização de referências bibliográficas na área da Educação, que abordam a importância do brincar na educação Infantil como desenvolvimento e aprendizagem. Qual é a importância do brincar na educação infantil? Muitos educadores não concordam com as brincadeiras como uma forma de aprendizagem e desenvolvimento, pois para muitos a brincadeira não agrega ao conhecimento da criança, mas apenas entendem como uma forma de distração. Como acontece em relação entre professor e aluno no processo do brincar na educação infantil. Ao refletir sobre o brincar no processo de aprendizagem percebemos os efeitos positivos, estará proporcionando para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças da educação infantil. O presente trabalho tem como objetivo fazer uma pesquisa bibliográfica, afim de verificar qual a importância do brincar e suas implicações no período denominado Educação Infantil. Esta tarefa se concretizou com base nos estudos e intervenções em obras realizadas por alguns pesquisadores na área da educação. Como observamos, então, a atividade lúdica nem sempre foi valorizada ou vista como um instrumento que faz parte da aprendizagem e do desenvolvimento da criança. Para Wajskop (2007), é apenas com a ruptura do pensamento romântico que a valorização da brincadeira ganha espaço na educação das crianças pequenas. Anteriormente a brincadeira era comumente considerada como fuga ou recreação, e a imagem social da infância não permitia a aceitação de um comportamento infantil, espontâneo, que pudesse significar algum valor em si. (Teixeira, p 33). O fato é que o brincar na infância relaciona-se com o desenvolvimento psicológico na fase adulta. È pela conexão feita através dos brinquedos, a criança aperfeiçoa uma infinidade de estímulos vitais para sua formação, entre as quais: coordenação motora, criatividade, raciocínio, identidade, autonomia, comunicação, socialização, sensação de liberdade e poder, entre outros benefícios. Este trabalho foi realizado por meio de revisão de livros e artigos desta forma utilizamos os seguintes materiais::- “Jogos, Brinquedos, Brincadeiras e Brinquedoteca” (Sirlândia Teixeira); “Brinquedoteca” (Sirlândia Teixeira e Beatriz Gimenes);“Educação Infantil Fundamentos e Métodos” (Zilma Oliveira); “A importância do brincar para construção do conhecimento na educação infantil” (Damiana Almeida e Melânia de Melo); “A infância, a cultura lúdica e a formação do brincante” (Tizuko Morchida Kishimoto); “O Brincar na educação” (Gisela Washop).
Segundo Piaget (1978): Ao brincar a criança reproduz cenas da vida real pois, a imaginação infantil está no seu máximo. O brinquedo tem como conteúdo a própria vida da criança, reproduzindo e prolongando a vida real. Muitos jogos simbólicos desempenham função compensatória, já que, pelo jogo, a criança não apenas copia a vida real, mas corrige á medida que se manifesta emoções, satisfaz desejos e elimina conflitos.
Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção, memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligadas. Para Brougére (2008), o brincar pode representar, então, um suporte para a aprendizagem e para solução de problemas, mas também precisamos levar em conta a função do brinquedo como um todo e lembrar que há inúmeros tipos de jogos, brinquedos e brincadeiras que, apesar de propiciar uma ação no mundo imaginário da criança, também podem vir acompanhados de desprazer e frustração.
O conceito do brincar é historicamente indeterminado, uma vez que sempre existiram diferentes formas e jeitos de brincar. Ao longo do tempo, as formas de brincar, seus espaços e tempos foram se modificando.
Há, de fato, diversas formas de brincar acontecer: o brincar livremente, quando o prazer está na atividade em si, sem um fim propriamente dito; o brincar dirigido, no qual há presença do adulto. Este último necessita de muito cuidado, pois, nas mãos de um professor muito rígido em cumprir os conteúdos curriculares, ou seguir horários pode se tornar uma atividade sem características lúdicas, sem alegria.
Para que o brincar aconteça, é necessário que o professor tenha consciência do valor das brincadeiras e dos jogos para a criança, o que indica a necessidade desse profissional conhecer as implicações nos diversos tipos de brincadeiras, bem como saber usá-las e orientá-las.
Na antiguidade, a atividade lúdica não era ligada exclusivamente à infância, mas às pessoas em geral. Mesmo assim, alguns filósofos, como Platão e Aristóteles, já pensavam brinquedo na educação, associando a idéia de estudo ao prazer. (WAJSKOP, 2007)
Para Aristóteles (344 a.C) (apud FRIEDMANN, 2006), o jogo é uma atividade que toma a si mesma, como fim idéia também desenvolvida mais adiante por pesquisadores russos, como Leontiev, Vygostky e Elkonin. A recreação seria um descanso do espírito, como vem sendo discutida por educadores e pesquisadores, que ressaltam a importância debrincar aconteça de forma espontânea, não devendo ser associado à idéia de prêmio ou castigo.
Sob o olhar do Gilles Brougère autor da contemporaneidade que escreveu o livro Brinquedo e cultura, as brincadeiras infantis revelam um conteúdo riquíssimo, que pode ser
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