A Importância da Parceria Família-Escola no Processo de Desenvolvimento Educacional
Por: Rafael Marser • 7/11/2018 • Projeto de pesquisa • 1.809 Palavras (8 Páginas) • 340 Visualizações
Universidade Estadual do Maranhão
Núcleo de Tecnologias para Educação
Curso de Licenciatura em Música
Kaylla Leal Gomes Lima
Leandro Rafael Martins Serra
Rafael Sousa dos Santos
Ricardo Bruno Sousa das Chagas
A Importância da Parceria Família-Escola no Processo de Desenvolvimento Educacional
Humberto de Campos/MA
2018
Kaylla Leal Gomes Lima
Leandro Rafael Martins Serra
Rafael Sousa dos Santos
Ricardo Bruno Sousa das Chagas
A Importância da Parceria Família-Escola no Processo de Desenvolvimento Educacional
Atividade realizada como exigência parcial para obtenção de nota da disciplina Prática Curricular na Dimensão Político-Social, do curso Licenciatura em Música da Universidade Estadual do Maranhão.
Humberto de Campos/MA
2018
Sumário
Introdução2
Justificativa3
Objetivos4
Geral4
Específicos4
Referencial Teórico4
Metodologia5
Cronograma6
Referências7
Introdução
Inicialmente, como forma de amparo legal de nosso estudo, trazemos o que determina a Constituição Federal de 1988, Art. 277:
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-las a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
A participação familiar na vida escolar dos alunos é de grande importância para a construção adequada do processo ensino/aprendizagem, devendo sempre, dentro do possível, haver uma interação entre os pais e a escola, através do acompanhamento da vida escolar, incentivo e diálogo, fatores que, dentre outros, contribuem significativamente para o desenvolvimento do aluno em sala de aula. Quanto mais participação familiar na vida escolar dos alunos, melhores são os resultados, tanto em termos quantitativos (notas) como qualitativos (personalidade, convivência, etc.).
Um dos principais problemas apresentados quanto à educação infantil, em especial no setor público, diz respeito à participação da família no processo de educação dos alunos, surgindo, assim, a necessidade de estudos que nos possibilitem conhecer as formas como se dão as relações família/educando/escola, com a finalidade de indicação de um processo de construção educacional fundamentado neste tripé, com a participação mais ativa dos pais no processo de educação dos filhos, contribuindo significativamente para a construção de saberes e desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos.
Para Lopez (2009):
“...as famílias precisam contribuir com a escola, devendo mostrar-se interessadas pelos deveres de seus filhos, conversando com professores para ter informação constante sobre o processo educativo concretizado na instituição escolar, dando a cooperação solicitada para tornar mais eficaz a ação escolar e, também, respeitar os conhecimentos e as habilidades que a instituição proporciona.”
Estudos apontam que, do 9º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, a participação dos pais na vida escolar dos alunos diminui significativamente, o que reflete a complexidade deste processo no Ensino Médio, período de transição na vida dos educandos, que passam a ter mais autonomia em suas ações, mas que também precisam de orientação e acompanhamento.
Rossini (2008), afirma o seguinte:
“...é fundamental que nossos filhos possam contar conosco, com nossa disponibilidade para conversar, mostrar os caminhos com segurança, firmeza e equilíbrio. (p. 42).”
Analisar tal problemática a partir de uma visão unicamente unidirecional torna-se improdutivo frente às mais variadas especificidades que devem ser consideradas quando da análise dos fatos que cercam o universo do educando, especialmente nos ambientes escolar e familiar. Neste sentido, observa-se que, nos primeiros contatos com a escola, os alunos apresentam as mais variadas reações, seja por encantamento, seja pelo sentimento do novo, medo do desconhecido, pela distância, tanto em termos de espaço geográfico como em termos de família, que muitos enfrentam, mas, principalmente, pelo entendimento que a escola é um espaço mais rígido em termos de regramentos, fato que proporciona profundas instabilidades nos educandos, alguns preferindo, inclusive, mudar de escola, mesmo que o nível de ensino seja mais baixo. Mudar este panorama torna-se um desafio frente à necessidade de construção de uma educação mais humanizada, comprometida com o desenvolvimento do educando.
Justificativa
Este trabalho justifica-se tanto por sua relevância como pela contemporaneidade do tema, que frequentemente é levantado em debates no campo educacional. Neste sentido, temos como principais pontos a serem analisados o aluno, a família e a escola sem, entretanto, analisa-los de forma excludente de seu convívio social, sendo, esta última, uma análise de suma importância para a construção junto aos docentes de referenciais próximos dos cenários socioculturais dos educandos. O professor passa, assim, a ter a consciência de que não deve intervir deliberadamente em assuntos familiares, mas, sim, deve preocupar-se em conhecer o ambiente social de seus alunos e suas relações sociais para, a partir de então, propor ações conjuntas de melhorias no desenvolvimento dos educandos.
Existe um senso comum entre os pais de que a escola é a responsável pela educação de seus filhos e esta deve tomar a iniciativa de procurá-los quando algum problema for detectado. De igual modo, a escola normalmente joga toda a responsabilidade para os pais, convocando-os apenas quando algum problema já ocorreu, sem o devido diálogo e/ou preocupação com a detecção de possíveis incidentes que possam ocorrer durante o processo, como forma de prevenção. Tal problemática tem sido alvo de estudos que apontam os mais diversos aspectos contributivos para as finalidades deste projeto, perpassando diretamente pela mudança cultural da comunidade escolar e dos núcleos familiares dos educandos.
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