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A Industria De Bebeidas Pira

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Por:   •  13/8/2014  •  1.515 Palavras (7 Páginas)  •  392 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, cada vez com maior freqüência tem-se observado o papel primordial que o conhecimento desempenha na vida e no desenvolvimento do indivíduo, apresentando-se como um importante diferencial competitivo, uma vez que é através do conhecimento que as pessoas se tornam mais ou menos aptas que as outras.

O saber e o aprender sempre foram as molas propulsoras da humanidade. Dados, informações e conhecimentos sempre existiram em todas as organizações, sejam elas do primeiro, segundo ou terceiro setor. O que há de novo nesse processo é entender o conhecimento como capital intelectual ativo das instituições.

Assim sendo, é preciso que os responsáveis saibam gerir o conhecimento, conservá-lo, disseminá-lo, e combiná-lo, uma vez que criar e aplicar o conhecimento é fundamental para obter sustentabilidade e vantagem competitiva, por meio de melhorias, inovação e aumentando a qualidade de vida das pessoas, nesse mundo de constantes mudanças.

Diante da necessidade de um conhecimento mais claro sobre a gestão do conhecimento, o presente trabalho tem como objetivo obter maiores informações sobre o assunto, a fim de perceber como a questão da gestão do conhecimento é um tema que merece cuidados em sua análise.

2. GESTÃO DO CONHECIMENTO

Observa-se que hoje em dia temáticas de gestão do conhecimento não são mais vistas apenas como modismos da administração moderna.

Isso porque, de acordo com Wada (2011) não é de hoje que as empresas já a utilizam como ferramenta de capacitação profissional, onde temos inúmeros exemplos de mestres que passam os ofícios de sua profissão a seus aprendizes, desde os grandes mestres da arte como Da Vinci a um simples carpinteiro em sua oficina rudimentar.

Agora, em plena Era da Informação o que pesa é o conhecimento.

Sendo assim, se percebe que o que garante a segurança na tomada de decisões é a disponibilidade de todas as informações e conhecimentos possíveis.

Conforme Wada (2011):

Quando esse capital intelectual está inacessível, disperso ou desorganizado, o futuro torna-se temeroso, incerto. A gestão do conhecimento veio em auxílio dos empreendedores no desenvolvimento de soluções relacionadas à competitividade e inovação nas empresas.

Isso se torna evidente porque, com a velocidade das transformações e a atual complexidade dos desafios que se apresentam, ganhar longevidade nesse mercado, sempre inconstante, não é uma tarefa fácil, pelo contrário, exige esforços contínuos na busca pelos melhores resultados. Empreendimentos públicos e privados devem antecipar suas estratégias aos fatos, precisam ser pró-ativos em suas decisões e reinventar-se a cada dia.

Assim, torna-se imprescindível a questão da gestão do conhecimento e, primeiramente, deve-se buscar compreender o seu real significado.

Sendo assim, buscou-se a definição de gestão de conhecimento a partir de autores que abordam o tema de maneira clara e facilmente compreensível.

A gestão do conhecimento é “um conjunto de processos que governa a criação, a disseminação e a utilização de conhecimentos no âmbito das organizações”. (ANGELONI, 2002).

Já sob o ponto de vista de VILAS BOAS (2009), a mesma se caracteriza como sendo o saber acumulado do indivíduo, ou seja, os conhecimentos que ele vai adquirindo ao longo de sua existência e vai guardando, assimilando e colocando em prática no momento oportuno e da maneira mais coerente possível.

A partir das idéias apresentadas pelos autores em questão, verifica-se que ambos os conceitos se aproximam e se inter-relacionam, pois envolvem um único ponto central, que é o conhecimento especificamente falando.

De tempos em tempos, mudanças sensíveis na cultura empresarial acontecem e causam impactos diretos nos negócios. Foi-se o tempo em que apenas equipamentos e atividades operacionais geravam lucratividade para as organizações. Hoje, o olhar empresarial também está voltado para o capital intelectual, ou seja, para as pessoas. (SALTO, 2012).

Daí se percebe que a importância que é dada a elas (às pessoas), assim como a suas capacidades criativas, motivações, competência e conhecimentos é, de acordo com Salto (2012) sentida como um diferencial e uma oportunidade para as empresas crescerem mais.

Assim, como forma de se favorecer a criação de conhecimento novo na empresa, de forma satisfatória e propícia a obter os resultados esperados, é preciso, primeiramente, dar maior importância às pessoas do que aos bens tangíveis, o que ultimamente vem se tornando uma tendência porque são elas que detém os conhecimentos mais valiosos sobre como atingir melhores resultados, como diagnosticar problemas e otimizar processos internos, enquanto os equipamentos usados nas operações são meros coadjuvantes para tal fim.

Conforme Salto (2012):

A maneira de aproveitar melhor o conhecimento desses colaboradores é praticar a gestão do conhecimento, que nada mais é do que estimular e facilitar a troca, e o uso e a criação de conhecimento em toda a empresa. Com a gestão do conhecimento, as pessoas são incentivadas a compartilhar aquilo que sabem, de forma a criar um ambiente de trabalho no qual toda experiência válida pode ser acessada pelos outros colaboradores e aplicada em suas atividades a fim de elevar a produtividade da companhia.

Para as empresas, a gestão do conhecimento pode ser de grande valia, pois contribui para a geração de valor, otimização das operações e para melhora do atendimento ao cliente final. Por isso deve ser aplicado nas empresas.

Uma vez disseminado, o conhecimento pode, portanto ser retido por outros colaboradores, com a finalidade de gerar resultados que seja, consequentemente, superiores aos do passado e, assim, reforça-se a idéia de que é preciso reconhecer e disseminar esse conhecimento para que a empresa esteja sempre evoluindo, ou seja, é algo contínuo, que deve acontecer de forma progressiva e ininterrupta, a fim de, realmente, se alcançar os objetivos propostos com a introdução da gestão do conhecimento.

Falando em conhecimentos, há dois tipos básicos que podem ser

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