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A Liberação e Gestão de Equipes

Por:   •  31/10/2024  •  Artigo  •  3.048 Palavras (13 Páginas)  •  15 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

        

Matriz Atividade Individual

Disciplina: Liderança e Gestão de Equipes

Turma: Liderança e Gestão de Equipes - 0324-1

Aluno: Francielle Gambetta

INTRODUÇÃO

Apresentação do seu trabalho em linhas gerais.

A liderança e a gestão de equipes são habilidades fundamentais dentro do contexto de qualquer organização. Através da combinação entre inspirar e motivar os membros da equipe, proporcionada pela liderança, e coordenar de forma eficiente os recursos e processos, proporcionada por uma boa gestão, é possível alcançar os objetivos e as metas estabelecidas, contribuindo para o alto desempenho da equipe.

O tema liderança e gestão de equipes tem sido objeto de estudo e pesquisa de diversos autores ao longo do tempo. Como um exemplo, o modelo de liderança situacional considera que o estilo de liderança deverá ser aplicado de acordo com o nível de maturidade do liderado frente às tarefas. Dessa forma, para uma boa liderança, o líder não deve assumir um único estilo de liderança, mas sim a combinação de diversos estilos de acordo com cada uma das situações: maturidade do liderado, complexidade da atividade e contexto da organização. Já o conceito de inteligência emocional, popularizado por Goleman (2015), ressalta a relevância do domínio das habilidades emocionais dos líderes objetivando melhor engajamento e eficácia da equipe.

O presente trabalho aborda a análise dos estitos de liderança observados no contexto do filme “os 33”, destacando os estilos asssumidos pelo líder Don Lucho durante os acontecimentos apresentados no referido filme.

1. Faça uma resenha do filme escolhido para análise.

O filme “Os 33” é um drama baseado em uma história real dos 33 mineiros chilenos que ficaram presos durante 69 dias no interior da mina de San José, localizada próxima a cidade de Copiapó, na região do Atacama, a centenas de metros abaixo da superfície após um colapso na estrutura, em 2010.

A trama inicia com a rotina diária dos mineiros na mina de San José, no Chile, apresentando a vida cotidiana dos mineiros antes do acidente, mostrando as suas personalidades, sonhos e planos para o futuro. A partir da ocorrência do acidente, a narrativa se concentra não apenas nas dificuldades enfrentadas pelos mineiros, como falta de comunicação com o exterior da mina, devido a ausência de medidas de segurança adequadas no ambiente, e a escassez de suprimentos, os quais foram dimensionados para promover a estadia no local por no máximo três dias, como também nas emoções que se intensificam durante a contingência.  

À medida que os dias passam e as dificuldades aumentam, o filme mostra como os mineiros se unem em solidariedade e esperança, encontrando forças uns nos outros para sobreviverem mesmo diante de dificuldades com recursos limitados, enfrentando calor, fome e a incerteza sobre o futuro.

Dentre os personagens de maior destaque estão Don Lucho, o supervisor de operações da mina que, inicialmente, surge como um gestor e líder preocupado com a segurança e bem-estar de seus subordinados e tem amplo conhecimento técnico do processo em que atua, mas cede ao estresse e falha no seu exercício de liderança durante o enfrentamento da contingência; Mario Sepúlveda, mineiro que assume a liderança do time de forma natural, sendo carismático, motivador e determinado, contribuindo com a união da equipe e direcionamento das ações para sobrevivência; Laurence Golborne, Ministro de Minas e Energia, com pouca experiência no cargo que atua, mas com grande determinação no cumprimento da missão de resgate dos mineiros, enfrentando desafios logísticos e políticos; e María Segovia, irmã de Dario Segovia, um dos mineiros presos na mina, e que se torna uma voz atuante e determinada na luta pelo resgate dos mineiros. O filme também destaca os esforços heróicos dos socorristas e especialistas envolvidos no resgate, incluindo a equipe de perfuração liderada por Andrés Souper.

2. Identificação da liderança e das pessoas e grupos que essa liderança influencia e impacta.

Don Lucho é retratado como o supervisor responsável pela segurança e operações da mina de San José. Ele é apresentado como alguém que, inicialmente, se preocupa com a segurança dos mineiros e tenta implementar medidas para garantir um ambiente de trabalho seguro. Entretanto, apesar de demonstrar preocupação com questões relacionadas à segurança do seu grupo, Don Lucho cede à pressão de seu superior imediato, Don José, para maximização de produção de ouro, mesmo após identificar e comunicar sobre os problemas estruturais e de segurança no local, não se posicionando de forma adequada para alertar sobre os riscos iminentes, optando por aceitar a ordem recebida de seu superior e subestimando a gravidade dos problemas estruturais da mina, não tomando as medidas adequadas para corrigir as falhas identificadas. Nota-se que a postura adotada pelo superior imediato de Don Lucho reflete uma mentalidade que prioriza os interesses financeiros em detrimento dos protocolos de segurança para o trabalho dos mineiros, pressionando a sua equipe para aumento de produção, o que contribuiu para o colapso da mina e para a situação que se segue. O fato de não haver posicionamento de Don Lucho, confrontando o seu superior imediato e recusando a ordem de acesso à mina, coloca ele e sua equipe em risco.

Apesar da preocupação com a segurança de trabalho para a sua equipe, nota-se que Don Lucho demonstrou não ter total conhecimento sobre a real situação das medidas de segurança implementadas. Diante da crise, Don Lucho se deu conta de que as condições de trabalho e de segurança não eram tão adequadas quanto ele imaginava, o que caracteriza falha no exercício da sua função com relação a fiscalização adequada das condições da mina. Além disso, observa-se o despreparo da sua equipe diante da contingência, indicando falta de conscientização sobre os riscos reais enfrentados no ambiente, bem como, ausência de execução de simulados para verificação dos protocolos de emergência, já que ficou evidente a sua falta de conhecimento sobre a inexistência da escada de evacuação que deveria estar disponível para fuga em situações emergenciais no local, deixando os mineiros presos a centenas de metros abaixo da superfície, sem uma rota clara de fuga.

Observa-se ainda que diante da situação de crise, Don Lucho não consegue lidar, inicialmente, com o peso da responsabilidade pelos mineiros presos, mesmo desejando fazer o que era certo para garantir o resgate seguro da sua equipe. Assim, nota-se dificuldade em manter o equilíbrio emocional e conduzir o grupo, sendo retratado como indeciso e incapaz de tomar decisões eficazes para lidar com a emergência. Adicionalmente, Don Lucho desencoraja o seu time diante da dificuldade, tomando uma postura negativa e incompatível com a função exercida.

Neste contexto, surge Mario Sepúlvido, atuando de forma a manter o espírito da equipe alto e encorajando a colaboração mútua entre os colegas, assumindo a responsabilidade de coordenar os esforços para garantir a sobrevivência do grupo enquanto aguardam o resgate. Mario auxilia na manutenção do otimismo, assumindo a liderança da equipe e auxiliando na condução do time, direcionando as tarefas e ficando responsável pela distribuição dos alimentos. Após uma crise interna no grupo, desencadeada pela notícia de que receberia uma grande quantia de dinheiro com a publicação da sua história em um livro, Mario passa a ter dificuldades com o grupo, se tornando arrogante, de certa forma. Entretanto, retomando a sua consciência, Mario percebe que a sobrevivência só foi possível graças à colaboração de cada um da equipe, reconhecendo as qualidades técnicas e pessoais de sua supervisão, Don Lucho. Ao final do filme, observa-se a retomada da postura de liderança de Don Lucho, priorizando a retirada de todo o seu time em segurança, sendo o último mineiro a ser resgatado da mina.

A liderança de Don Lucho impacta de forma direta os seus subordinados, os mineiros, bem como as suas respectivas famílias, uma vez que a sua tomada de decisão colocou a sua equipe em uma situação de risco, mas também contribuiu para a sobrevivência de todos, mesmo que em algum momento, a sua liderança não tenha sido plenamente exercida. Além disso, houve impacto negativo para a empresa responsável pela mina e para as autoridades do governo chileno, que precisaram atuar para reduzir os danos de imagem causados pelo acidente ocorrido.

3. Apresentação do perfil pessoal da liderança, com a descrição dos seus conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuem ou não para a efetiva liderança.

Don Lucho, cujo nome é Luis Urzúa, é apresentado como um supervisor da mina de San José e desempenha um papel significativo na vida dos mineiros presos e de suas famílias. De acordo com o que foi observado no filme, Don Lucho demonstra preocupação com aspectos de segurança do trabalho de sua equipe. É respeitado pelos seus colegas por conta de sua vasta experiência e conhecimento técnico sobre o ambiente da mina, o que contribui para as ações assertivas para a preservação da vida dos mineiros durante a crise. Foi graças ao conhecimento sobre os protocolos de segurança de Don Lucho, que os 33 mineiros puderam se manter vivos no refúgio, sendo proporcionado abrigo, alimentos e suprimento básico enquanto aguardavam o resgate.

Observa-se também que Don Lucho tem uma relação próxima com os outros mineiros, demonstrando empatia e preocupação genuína com cada um deles. Além disso, Don Lucho tem interação com os familiares da sua equipe, contribuindo para a construção da confiança com a sua equipe.

Nota-se ainda que apesar de extremamente preocupado com a segurança da sua equipe, Don Lucho acaba sendo submisso ao seu superior imediato, não se posicionando de forma adequada com relação aos alertas de riscos iminentes que a sua equipe estava correndo. Da mesma forma, em nenhum momento observou-se a transparência no compartilhamento de todas as informações a respeito dos riscos que os seus subordinados estavam expostos. Também se nota a ausência de tomada de decisão para implementação de ações diante dos problemas sérios de segurança constatados no local de trabalho, configurando em ausência de percepção real de risco, bem como, negligência com relação ao risco conhecido.

4. Identificação dos estilos ou modelos de liderança e descrição dos aspectos identificados.

A liderança de Don Lucho pode ser caracterizada como uma combinação de liderança autocrática e, em certos momentos, laissez-faire, com algumas fragilidades evidentes.

Observa-se a presença do estilo autocrático de Don Lucho, quando ele exerce autoridade e controle sobre a sua equipe, tomando decisões importantes sem envolver os outros membros da equipe, como pode ser constatado na ausência de comunicação e transparência com relação a condição de segurança do ambiente, bem como, dos riscos a que todos estariam expostos. Devido ao seu alto nível de conhecimento e experiência, durante a situação de crise, Don Lucho, lidera a sua equipe com decisões unilaterais e comandos definidos, orientando os mineiros com relação ao protocolo de segurança e direcionando o grupo para o refúgio, onde poderiam se manter seguros até a chegada do resgate.

Entretanto, há momentos, durante a crise, que Don Lucho parece adotar o estilo de liderança laissez-faire, recuando e hesitando em tomar decisões, o que resulta em uma falta de direcionamento claro para a sua equipe, comunicação insuficiente e incapacidade de suporte emocional adequado. Observa-se a dificuldade no gerenciamento de conflitos internos dentro da equipe, especialmente quando surgem divergências sobre as próximas ações a serem tomadas para sobrevivência até resgate. Adicionalmente, se nota dificuldade no gerenciamento do estresse e da pressão, afetando o seu equilíbrio emocional, impactando negativamente o moral da equipe, minando o senso de união e colaboração e comprometendo a motivação dos mineiros.

5. Apreciação dos aspectos positivos do perfil de atuação do líder e sugestões de melhoria.

Don Lucho possui amplo conhecimento técnico e dos protocolos de segurança do processo em que atua, o que o auxilia na tomada de decisão com relação às atividades desempenhadas pela sua equipe e promove uma relação de confiança do seu time com o seu trabalho. Contudo, apesar de todo o seu conhecimento, alta percepção de risco e evidente preocupação com a segurança do ambiente, Don Lucho falha quando não compartilha com a sua equipe as informações sobre os riscos em que os empregados estavam expostos, assumindo a decisão unilateral de acessar o ambiente mesmo sabendo que o local apresentava danos estruturais. Durante a crise, um subordinado destaca que Don Lucho assumiu o risco sem comunicar os demais, expondo-os a situação de perigo em que se encontravam. Isso acabou contribuindo para desencadear o desequilíbrio emocional vivenciado por Don Lucho, o que o levou a perder o controle da situação. Da mesma forma, apesar da evidente preocupação com a segurança, Don Lucho falha em não fiscalizar de forma adequada a implementação das medidas de controle, não sendo proativo em executar as verificações preventivas e realização de simulados, com o intuito de compartilhar o aprendizado dos protocolos de segurança com todos os membros da sua equipe, bem como, avaliar possíveis oportunidades de melhoria nos procedimentos.

Nota-se que Don Lucho tem uma relação próxima com seus subordinados e respectivos familiares, conhecendo a personalidade, medos, desafios e planos para o futuro de cada um deles, contribuindo com o estabelecimento de uma relação de confiança entre supervisão e subordinados. Entretanto, apesar de conhecer bem a realidade de cada um dos seus subordinados, Don Lucho é omisso ao manter atuando no seu time, por exemplo, o empregado Dario Segovia, o qual enfrenta problemas com o consumo excessivo de bebida alcóolica. No contexto do trabalho executado, levando em conta os riscos envolvidos e a necessidade de total atenção e sobriedade com relação ao atendimento dos procedimentos de segurança, Don Lucho deveria ter recomendado o afastamento do empregado Dario Segovia, no sentido de preservá-lo e preservar a segurança da sua equipe.

Dessa forma, como sugestão de melhoria para a execução da função de liderança de Don Lucho, recomenda-se exercitar a comunicação assertiva e transparente com a sua equipe, buscando informar, capacitar, orientar e compartilhar dados relevantes com todos os envolvidos no processo. Da mesma forma, para uma melhor atuação é importante que haja além da preocupação com os aspectos de segurança dos seus empregados, a atuação efetiva através de elaboração e execução de planos de ação para planejamento, implementação, monitoramento e análise de oportunidades de melhorias das medidas de controle adotadas para garantir a segurança dos trabalhadores. Neste contexto, nota-se que é necessário maior protagonismo de Don Lucho, envolvendo a sua equipe na elaboração das soluções para o processo.

Também é necessário que Don Lucho exercite o seu equilíbrio emocional, buscando ferramentas de autoconhecimento para permitir desenvolvimento da sua resiliência emocional, conhecendo melhor os seus limites. O seu forte senso de responsabilidade pela sua equipe aliado a situação extrema em que se encontraram durante a contingência desencadeou o sentimento de culpa e frustação em Don Lucho, levando-o a impactar negativamente no moral da equipe, afetando a coesão do grupo e comprometendo a motivação e confiança dos mineiros, já que a instabilidade emocional do líder pode ser percebida como uma falta de controle sobre a situação e uma incapacidade de fornecer a direção necessária.

Assim, apesar de suas qualidades técnicas e pessoais, Don Lucho ainda precisa desenvolver alguns pontos importantes para a liderança durante o gerenciamento de crises, devendo ser capaz de comunicar de forma clara e empática, gerenciar o estresse, adotar medidas motivacionais e fornecer apoio emocional para manter o engajamento da equipe mesmo em situações extremamente desafiadoras e complexas.

6. Estabelecimento de um paralelo com as suas experiências profissionais.

Assim como Don Lucho, atualmente atuo na gestão e liderança de uma equipe com atividades desempenhadas em área de risco. Sou gerente de operação e manutenção em uma usina hdirelétrica, liderando um time de 37 pessoas, das quais 34 atuam diretamente em área de risco, expostas ao perigo eletricidade em média e alta tensão. Para permitir um melhor desempenho na minha gestão, conto com supervisores de setor de manutenção e de operação, os quais atuam de forma mais próxima a equipe, orientando os empregados em suas atividades, além de um técnico de segurança local que presta o suporte com relação ao atendimento dos requisitos de segurança do trabalho e auxílio para avaliação do comportamento seguro dos empregados.

Devido ao nível de maturidade da equipe, comumente atuo com o estilo compartilhar e delegar. Entretanto, durante contingências, assumo a postura autocrática, atuando com o estilo determinar e persuadir, com comportamento mais diretivo.

Além disso, similar ao Don Lucho, necessito constantemente melhorar a minha habilidade de controle emocional durante o gerenciamento de crise, tendo em vista, a importância de manter a calma para que seja possível uma comunicação assertiva e empática com o time, além do gerenciamento do estresse e ansiedade em situações desafiadoras.

CONCLUSÃO

Apresentação das suas reflexões, observações e aprendizados acerca da análise do filme com a temática liderança.

A partir da análise do filme, foi possível concluir que uma liderança eficaz deve combinar diferentes estilos e abordagens, reconhecendo a importância do desenvolvimento pessoal e da adaptação às necessidades da equipe e da organização como um todo. A gestão eficiente complementa esse processo, garantindo a alocação adequada de recursos e a implementação de processos que promovam a colaboração e o alcance dos objetivos compartilhados.

Neste contexto, é importante que o líder dissemine uma cultura participativa, compartilhando informações, responsabilidades e atribuições, envolvendo o grupo na tomada de decisão. Adicionalmente, conclui-se que a comunicação assertiva, transparência e inteligência emocional são diferenciais para a liderança durante atuação em situações de crise. Administrar uma contingência também demandará do líder a correta gestão dos recursos, sendo de extrema importância a constatação prévia da efetividade dos planos de atendimento à emergência, a verificação periódica dos recursos in loco visando garantir a existência e funcionalidade desses recursos e o treinamento sistemático objetivando capacitar o grupo para enfrentamento de emergências, caso necessário. Por fim, conclui-se que um bom líder deve saber integrar a liderança e a gestão, além de ter uma boa inteligência emocional, para que possa atingir os objetivos e metas dentro de uma equipe.

De forma geral, o filme “Os 33” retrata a resiliência humana diante de situações extremas. Ao abordar as histórias individuais dos mineiros e os esforços coletivos para resgatá-los, o filme destaca a solidariedade e determinação que caracterizam esse evento que comoveu o Chile e o resto do mundo. Além disso, a narrativa do filme contempla questões relacionadas a segurança do trabalho, protocolos de atendimento à emergência e negligência, gerando reflexões sobre tais temas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Listagem das fontes de consulta utilizadas no seu trabalho de acordo com os referenciais da ABNT.

BORTOLIN, Adriana. Liderança e gestão de equipes. Rio de Janeiro: FGV, 2022.

GOLEMAN, Daniel. Liderança: a inteligência emocional na formação de um líder de sucesso. Tradução Ivo Korytowski. 1.ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

OS 33. Direção: Patricia Riggen. Chile e EUA. Warner Bros Pictures, 2015, 125 min.

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