A MIGRAÇAO COM BASE NAS DIFERENÇAS REGIONAIS

QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS DE MIGRAÇAO COM BASE NAS DIFERNÇAS REGIONAIS DE RENDA E SALARIO?

Entende-se o processo migratório como sendo o movimento e a realocação de pessoas de uma região para outra. Nessa perspectiva, observa-se ainda na realidade desse país a existência de diferenças culturais, econômica, dentre outras que são fatores fundamentalmente relevantes para se entender o fenômeno da migração. Ou seja, numa visão mais simplificada, pode-se dizer que as pessoas migram por causa de emprego e para aumentar suas rendas. Buscam melhores condições de sobrevivência, tanto para si como para suas famílias. Migram de um pólo onde não tem muito emprego para outro que tem mais. Ressaltando-se que em muitas situações as mulheres e as crianças são quase sempre exploradas em relação ao salário e condições de trabalho.

Nas últimas décadas, o Brasil enfrentou muitas mudanças econômicas que afetaram o movimento migratório interno e o mercado de trabalho. De um lado, os fluxos migratórios podem ser vistos como o resultado do processo de desconcentração industrial no país. A Teoria Econômica convoca a Teoria do Capital Humano que indica que a decisão de migrar ou não é resultado da falta de emprego que tenha uma boa remuneração que possa garantir uma qualidade de vida adequada no seu próprio lugar de moradia. Sendo assim pode se afirmar que as migrações em sua maioria são feitas de estados pobre para outro com melhor oportunidade de trabalho e renda.

E não se pode falar em migração sem destacar a questão dos jovens que deixam tudo pra traz em suas cidades e saírem pelo Brasil a fora à procura de uma qualidade de vida melhor. É fato que a economia de um estado que é programado para uma quantidade x de habitantes tende a ser prejudicada quando se depara com a migração que superlotam as grandes cidades. Mas que por sua vez colaboram para que essa mesma economia que a principio é prejudicada com sua chegada seja elevada à medida que são ingressados no mercado de trabalho.

MIGRAÇAO E EDUCAÇAO

No que se diz respeito aos nordestinos no que se refere ao grau de escolaridade na sua maioria são jovens que nem chegam a concluir o ensino médio, hoje se pode tratar de ensino médio, porque no passado não chegavam nem ao ensino fundamental. Desde muito cedo eram tomados por um desejo de completar logo a maior idade para sair de sua terra a procura de trabalho. O trabalho pesado em sua maioria na roça que pode se dizer sem nem uma remuneração viável ganhavam mal para comer, isso só aumentava o desejo de sair de suas cidades e estados a procura de emprego em industrias e empresas que pudesse pagar por sua Mao de obra.

Essa realidade não cabe só aos homens mais a muitas mulheres que também optam por largar a escola e sair em busca de trabalho, nas grandes cidades onde se oferece melhores condições de trabalho, tendo em vista que o trabalho feminino, apesar de ainda haver muita desigualdade hoje já é bem mais reconhecido que nas décadas passadas. Antes a participação feminina no mercado de trabalho era mínima, portanto, não havia grandes migrações relacionadas a esse gênero. Enquanto hoje pode se disser que elas já quase se igualam a eles no que diz respeito à migração e mercado de trabalho onde as mulheres vêem se destacando cada vez mais.

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