A Obsolescência Programada
Por: cqthiago • 30/11/2020 • Relatório de pesquisa • 741 Palavras (3 Páginas) • 198 Visualizações
Administração Estratégica e Sustentabilidade – Prof: Agostinho Varandas
Aluno: Thiago Cardoso Quirino – Matrícula: 31582249
Questões Sobre o Vídeo – Obsolescência Programada
Baseado no vídeo “Obsolescência Programada” (https://www.youtube.com/watch?v=H7EUyuNNaCU) , responda às seguintes questões:
- Quais são os dois tipos de obsolescência apresentados no vídeo? Explique cada um deles. (0,5 ponto)
R: O vídeo nos apresenta a obsolescência programada e a obsolescência perceptível. Ambas possuem a mesma finalidade: criar equipamentos que vão para o “lixo”, mas de formas diferentes. Na obsolescência perceptiva, o consumidor é induzido a descartar produtos ainda úteis e em bom funcionamento, baseados na influência exercida pela mídia ou outros “influencers”. Na obsolescência programada, o produto já sai da produção com uma vida útil definida, ou seja, tem data de validade pré-estabelecida pelo fabricante. - Qual a relação entre obsolescência programada e crescimento econômico? (1 ponto)
R: De acordo com o vídeo, o crescimento econômico tem relação diretamente proporcional com a obsolescência programada, pois tem impacto direto no consumo. Quanto mais acelerada for a degeneração do produto (levando a um descarte), maior será a frequência do consumo. - Qual a relação entre crescimento econômico e sustentabilidade? (1 ponto)
R: Se levarmos em consideração os pontos de vista das obsolescências programada e perceptível, temos uma relação inversamente proporcional. Considerando que nosso planeta é finito em termos de recursos naturais, espaço físico para descarte, dentre outras condições, quanto maior for o consumo e descarte, menor será a sustentabilidade. Tende a ser inviável e insustentável manter este padrão de consumo. - Você concorda com o conceito de obsolescência programada? Justifique. (1 ponto)
R: Não. Como bem demonstrado no vídeo, temos o exemplo da meia de nylon. Nos séculos passados, não muito distantes de nós, praticava-se um estilo de vida bem mais viável do que o que levamos hoje. Não vivíamos para consumir, muito menos coisas sem necessidade, para tê-las, simplesmente. Utilizavam-se recursos em quantidades suficientes, de acordo com as necessidades e sem tanta agressão ao meio ambiente. Além disso, havia a cultura de produzir itens extremamente duráveis (o oposto da filosofia desta obsolescência), e também a cultura de conserto/reparo das coisas. O descarte era a última e mais drástica das medidas. Hoje em dia, raras são as vezes que se chega a acionar o reparo. Na maioria das vezes, a substituição por uma nova aquisição é quase uma lei. Não concordo por ser uma prática que leva à futilidade no consumo desnecessário e, principalmente, por causar danos que tendem a ser irreversíveis no que diz respeito ao meio ambiente. - Em sua opinião, qual deveria ser o modelo que combinasse crescimento econômico com sustentabilidade? (1 ponto)
R: Pode ser clichê e algo mais do que batido quando falamos sobre o assunto. Mas acredito que medidas básicas e meio óbvias fariam toda a diferença, tais como: economia de matéria-prima, utilização de matéria-prima reciclável, projetos de recuperação ambiental. O que falta para este modelo funcionar é justamente tirar estas ações do papel e fiscalização/punição por parte dos órgãos responsáveis. Isso por parte de quem produz. Se pensarmos do ponto de vista do consumidor, precisaríamos investir mais em educação, em desenvolver uma nova cultura de consumo mais minimalista, baseada nas necessidades, descartando totalmente a obsolescência perceptiva e preservando o máximo possível os produtos e o meio ambiente. Seria necessário investir em uma conscientização coletiva, que fosse praticada individualmente, gerando resultados para toda a sociedade. Mas parece ser ainda uma ideia distante, utópica, infelizmente... - Por que as empresas em geral não implementam o modelo da natureza, a qual produz resíduos deterioráveis? (0,5 ponto)
R: Como colocado na questão anterior, esta seria uma das ações ideais, a utilização de materiais que pudessem ser reutilizados ou descartados sem causar impacto degradante ao meio ambiente. A questão é que até para desenvolver-se materiais que não sejam degradantes seria necessário despender muito mais dinheiro do que para os insumos agressivos que conhecemos hoje em dia, e, infelizmente, o maior peso para os produtores ainda é o econômico. Lamentavelmente, a preocupação com o meio ambiente e o resultado de sua degradação para as próximas gerações ainda está em segundo plano. Um exemplo que volta e meia costumamos ouvir nas rodas de conversa é o da dessalinização da água do mar para atender a população do nordeste brasileiro. Para os mais leigos basta “querer”. Quem conhece um pouco mais a fundo o processo, sabe que seria necessário um investimento muito mais além do que o país dispõe. O processo físico-químico é complexo e este ainda é um processo majoritariamente associado a países ricos/de primeiro mundo.
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