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A Orientação Profissional

Por:   •  21/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  774 Palavras (4 Páginas)  •  111 Visualizações

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O estudo de caso de M.R, um menino branco de 9 anos, que segundo a queixa trazida pelo pais apresentava problemas no comportamento. Tais como, não seguir instruções, gritar obscenidades, acessos de birras, mau desempenho escolar e era agressivo com a irmã mais nova. De acordo com a avaliação da psicóloga, a criança possuía três transtornos incluídos no DSM- IV, problema de externalização, internalização e problemas escolares. Além de possuir forte medo de estímulos relacionados a área médica (como injeções, hospitais, germes) e situações sociais e de avaliação (como multidão e ser criticado).

 Na entrevista com a criança foi identificado alguns pensamentos disfuncionais (visões negativas sobre si mesmo e sobre seu futuro, e algumas distorções cognitivas), dificuldade de interação, medo e comportamentos repetitivos que se assemelha ao transtorno obsessivo compulsivo. A criança também tinha pesadelos, problemas de concentração e apresentava queixas somáticas.

Uma série de fatores cognitivos, sociais, comportamentais e ambientais parecem contribuir para as dificuldades de M.R. Ele está inserido em um lar caótico que é caracterizado por conflitos dos pais, disciplina punitiva e tensão financeira.  Os pensamentos disfuncionais que são apresentados pela criança foram criados e reforçados pela atitude dos pais (práticas violentas e conflitos).

Nesse sentido a Terapia Cognitiva trará uma eficácia ao tratamento, pois o objeto de estudo será a cognição e as distorções cognitivas apresentadas pelo M.R. Entende- se por cognição: pensamentos ou convicções atuais de alguém, bem como, percepções, memórias, avaliações, atribuições, crenças ou esquemas, atitudes, metas, padrões, valores e imagens mentais. As distorções cognitivas associadas a erros de lógica, como avaliações e interpretações distorcidas, provocam alterações no humor, reações físicas e comportamentos desadaptativos, que acabam criando um círculo vicioso, ou seja, não é a situação por si só que determina o que as pessoas sentem, mas sim, o modo como elas interpretam essa situação. Essas distorções cognitivas geram os pensamentos disfuncionais.

De acordo com a análise do caso percebemos alguns pensamentos disfuncionais que M. apresentava decorrente de algumas situações que foram vivenciadas por ele:

1. Informar que seus pais não gostam dele, devido o relato que faz sobre seu pai “bate em mim quando me comporto mal”, essa crença pode ter gerado o pensamento de incapacidade em relação às tarefas da escola, pois a criança acreditava que as tarefas eram difíceis demais. A autoestima baixa também pode ter sido fundamentada nesse pressuposto.

2. M.R. sente-se deprimido e sozinho, as brigas dos pais o deixa ansioso, com medo do futuro e de contrair doenças como a AIDS, esse medo o levava a lavar as mãos várias vezes durante o dia, podendo dar ênfase a um princípio de TOC.

3. As brigas de seus pais desencadearam uma visão disfuncional que proporcionou as alterações de humor, reações físicas como a irritabilidade com a irmã.

Após a análise da entrevista constatamos que o problema apresentado pela criança pode ter iniciado em consequência aos conflitos familiares, devido  problemas financeiros. Abaixo segue algumas técnicas com o intuito reorientar os pensamentos e emoções e consecutivamente reorganizar o comportamento.

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