A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Está cada vez mais comum encontrar a sigla QVT (qualidade de vida no trabalho) no ambiente de trabalho, já que a qualidade de vida no ambiente corporativo é muito importante para manter a saúde física e mental dos funcionários, além de auxiliar na produtividade empresarial e econômica. No início da década de 50 foram feitos estudos específicos sobre o assunto, mas foi apenas em 1970 que o interesse pelo assunto se intensificou dando início a uma sociedade mais adepta a fazer melhorias para os trabalhadores.

Muitos pesquisadores ajudaram na realização das pesquisas, como Abraham Maslow (criador da tabela das necessidades), e Douglas McGregor, autor da teoria X e Y. As pesquisas feitas deram como resultado que a qualidade de vida tornava os funcionários mais produtivos e capacitados para realizar suas tarefas diárias. Entendeu-se que “um funcionário feliz e motivado produz mais e melhor”.

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É importante saber que o trabalhador tem necessidades e emoções que influenciam no ambiente de trabalho e que o pagamento não é o mais essencial para o funcionário. A QVT não pode ser confundida com outras políticas de benefícios ou conciliações, a qualidade de vida é organizacional. Ela remete a missão, valores e participação da empresa.

Como promover a qualidade de vida no trabalho?

Visando melhorar a qualidade de vida, as empresas adotaram ações que foram criadas para fazer do ambiente de trabalho algo mais produtivo e agradável. O responsável por selecionar a atividade adequada, acompanhar o andamento da corporação e assegurar o bom rendimento dos trabalhadores é o RH, junto com a diretoria.  O RH oferece as informações aos colaboradores e funcionários através de palestras, reuniões e informativos.

Integrações sociais, respeito à legislação e condições de segurança são tópicos geralmente adotados por todas as empresas. Em questão de segurança e saúde, existe o programa CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que promove a segurança, saúde ocupacional e controle da jornada de trabalho. Acessibilidade para deficientes e também a ergonomia.

AÇÕES QUE AUXILIAM NA MANUTENÇÃO DA SAÚDE FÍSICA E MENTAL.

Nota-se o aumento de pessoas desenvolvendo problemas de saúde, acarretados pela longa exposição a fatores de “risco” no ambiente corporativo. O número de pessoas com lesões de coluna devido à má postura durante o trabalho é uma delas. O desgaste físico e ou mental dos que desenvolvem atividades repetitivas em ritmo contínuo. Temos também altos níveis de estresse, e problemas de visão que são resultados de várias horas em frente ao computador.

A equipe de RH tem parte fundamental no desenvolvimento de atividades que reduzam os impactos na saúde dos funcionários, podendo desenvolver atividades de alongamentos e cuidados com a saúde dentro do ambiente de trabalho.

As empresas podem optar por avaliar os locais de trabalho e fazer adaptações e melhorias para que as pessoas trabalhem de forma mais cômoda. Como, por exemplo, ajustando a altura de mesas e cadeiras, mudando computadores de lugar ou melhorando a iluminação do local.

Médicos e especialistas recomendam atitudes pequenas que previnem doenças graves e desconfortos. São elas:

• Começar bem o seu dia: evitando pensamentos negativos em relação ao trabalho, sempre com um sorriso no rosto, pensando nos benefícios do emprego;
• Alongar-se: é ótimo alongar-se antes de começar a sua jornada de trabalho, já que o simples ato pode descontrair músculos e se você passa boa parte do seu dia sentado ou em pé, o cansaço e a tensão no fim do dia são menores;
• Manter uma boa postura: a grande maioria das empresas possui projetos de ergonomia no ambiente de trabalho, onde o trabalhador pode “arrumar” sua postura, fazendo com que ele sofra menos com possíveis dores;
• Manter uma distância das telas: se você passa boa parte de seu dia em frente ao computador é imprescindível manter uma distância de 40 cm da tela para não cansar a visão, e intercalando com pausas a casa duas horas.

SEGURANÇA NO TRABALHO: SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

- NR 26

        A Norma Regulamentadora NR 26 trata sobre diversos temas, como a identificação de equipamentos de segurança, tubulações de líquidos e de gases (advertindo contra os riscos causados pelos mesmos), rotulagem de produtos perigosos (químicos), demarcação de áreas, fichas de informação de segurança e identificação de advertência sobre os riscos em geral.

        Dentro dessa normativa, é feito o uso de cores para auxiliar na identificação dos equipamentos de segurança, na delimitação de áreas, identificação das tubulações, sempre se baseando em disposições feitas por normas técnicas oficiais.

        É também importante colocar que o uso de cores não dispensa o uso de outras formas de alerta para prevenir acidentes, bem como não deve ser usado em excesso, e sim, pelo contrário, da forma mais reduzida possível, para não causar nenhuma forma de distração aos trabalhadores.

        As cores a serem utilizadas para essas identificações estão em norma oficial emitida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), são elas:

• Vermelho: “Para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias; em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência. Não deve ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa alerta). ”

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• Amarelo: “ O amarelo deverá ser empregado para indicar cuidado. Usado para sinalizar locais onde as pessoas possam bater contra, tropeçar, etc. ou ainda em equipamentos que se desloquem como os veículos industriais. Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos. Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização. ”

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• Branco: “Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas, direção e circulação, localização e coletores de resíduos; localização de bebedouros; áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência; áreas destinadas à armazenagem e zonas de segurança. ”

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• Preto: “O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.). ”

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• Verde: “Indica segurança e é utilizada para identificação de locais e caixas de primeiros socorros, caixas contendo equipamentos de proteção individual; chuveiros de emergência e lava-olhos; localização de macas; faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos; faixas de delimitação de áreas de vivência (áreas para fumantes, áreas de descanso, etc.); sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência; emblemas de segurança. ”

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• Laranja: “ é a cor utilizada para indicar perigo, como por exemplo em partes móveis de equipamentos, dispositivos elétricos e equipamentos de salvamento aquático (boias, coletes salva vidas, entre outros). ”

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