A Revolução Francesa
Pesquisas Acadêmicas: A Revolução Francesa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ritangela • 9/3/2015 • 1.505 Palavras (7 Páginas) • 1.000 Visualizações
A Revolução Francesa pode ser considerada uma Revolução Burguesa. Ela foi responsável pela derrubada do regime absolutista na França, impulsionando o desenvolvimento capitalista e o rompimento com as estruturas feudais. Contudo, isso não ocorreu sem uma forte participação dos camponeses e das classe populares urbanas.De maneira genérica, pode-se afirmar que essa revolução veio derrubar o absolutismo monárquico e as estruturas feudais da França e de parte da Europa.
Apesar do desenvolvimento do capitalismo no século XVIII, a França organizava-se hierarquicamente como uma sociedade de ordens medieval. Em primeiro lugar estava o clero, em seguida vinha a nobreza e, por fim o terceiro Estado, que reunia as camadas populares (camponeses, artesãos e burguesia).
A Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776).
A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais na França e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean Nicolas Pache.
Terminaram os privilégios da nobreza e do clero, um primeiro passo no sentido do igualitarismo. É importante lembrar que a Revolução Francesa semeou novas ideologias na Europa, conduziu a guerras, mas foi até certo ponto derrotada pela tentativa de retornar aos padrões políticos, sociais e institucionais do Antigo Regime através de um movimento denominado de Restauração ou Contra-Revolução. Nesse período, o rei francês Luís XVIII outorgou a seus súditos uma Carta Constitucional.
A Revolução Industrial foi um processo econômico iniciado na Inglaterra na metade do século XVIII. A produção de bens deixa de ser artesanal e passa a ser mecanizada, ou seja, com a utilização de máquinas movidas pelo vapor e posteriormente pela energia do carvão e elétrica. O mundo deixa a era agrícola e começa a entrar na era industrial.
Com a Revolução Industrial o volume de produção aumenta extraordinariamente. As populações têm acesso aos bens pois os preços ficam acessíveis.A Revolução Industrial foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e por uma série de invenções. O capitalismo é o sistema econômico vigente.
Uma das consequências da Revolução Industrial é o rápido crescimento econômico. Antes dela o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e depois a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história da humanidade. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3.5 milhões para 8.5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.
Antes da Revolução Industrial, a atividade de produzir era feita pelos artesãos, os quais muitas vezes, eram proprietários da matéria-prima e comercializavam o produto final do seu trabalho manual. Utilizam apenas algumas ferramentas, um único artesão realizava o trabalho ou um grupo se organizava para dividir as etapas do processo da produção, sem utilizar máquinas, por isso se chama manufatura. Esses trabalhos eram realizados em oficinas construídas nas casas dos próprios artesãos.
Depois da Revolução Industrial, os trabalhadores não eram mais os “donos” do processo. Eles passaram a trabalhar para um patrão como operários ou empregados. A matéria-prima e o produto final não lhes pertenciam mais. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam ao empresário, dono dos mecanismos de produção e para o qual se destinava o lucro.
Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana, hidráulica e animal para motriz, é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social e econômica que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com particular incidência nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países que permaneceram católicos a revolução industrial aparece, regra geral, mais tarde e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente (os países protestantes).
Já de acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, integra o conjunto das chamadas “Revoluções Burguesas” do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx a sociedade mais igualitária ou socialista surgiria com a eliminação da propriedade privada, a união de operários contra a burguesia e a tomada do poder de Estado por meio de uma revolução.
O século XIX foi marcado pela hegemonia mundial inglesa. Durante a maior parte desse período o trono inglês foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), daí ter ganhado a denominação de era vitoriana. Foi a era do progresso econômico-tecnológico, da expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores.
Paralelo à ação revolucionária, ambas proclamaram-se como patrocinadoras das liberdades dos direitos individuais, de imprensa e organização, produzindo dois grandes documentos históricos que tiveram notável influência na vida política e social dos séculos XIX e XX: a Declaração de Independência de 04 de Julho de 1776, e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovados
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