Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos
Seminário: Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Vasconcellos • 30/5/2013 • Seminário • 866 Palavras (4 Páginas) • 1.133 Visualizações
Aspectos Históricos
Na segunda metade do século XVIII, o Ocidente presencia uma expressiva transformação na sua vida cultural com o surgimento da burguesia moderna, e com ela, o individualismo e valorização da originalidade.
Três revoluções se destacam nesse contexto:
Revolução Industrial: Que modificou as antigas relações econômicas, estabelecendo na Europa uma nova política com ascensão da burguesia capitalista industrial, que luta para ter também o poder político, com a intenção de ter acesso na sociedade do período.
Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos tiveram papel fundamental na consolidação do Romantismo como estilo de época. A classe burguesa, agente desses fatos históricos, e a partir daí muito influente, passa a manifestar um padrão artístico próprio, através do qual opõe emoção ao sentimento racional, a liberdade do gênio criador, à obediência às regras clássicas, o individualismo à opressão ,de uma sociedade injusta e desigual.
A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição. Afinal, essas tendências literárias individualistas identificavam-se amplamente com os princípios revolucionários franceses de derrubada do Absolutismo e ascensão da burguesia ao poder, através de uma aliança com camadas populares.
Em Portugal, os ideais desse novo estilo encontram, a exemplo do que ocorrera na França, um ambiente adequado ao seu teor revolucionário. Opunham-se naquele país duas forças políticas: os monarquistas, que pretendiam a manutenção do regime vigente, depois da expulsão das tropas napoleônicas que tinham invadido o país em 1806, e os liberais, que pretendiam sepultar de vez a Monarquia. A Revolução Constitucionalista do Porto (1820) representou um marco na luta liberal, mas os monarquistas conseguiram manter o poder durante todo o período, marcando com perseguições as biografias de muitos escritores daquele país, quase sempre adeptos do Liberalismo. O movimento romântico nasceu dentro de uma atmosfera política bastante conturbada, que defendia a implantação do liberalismo no país. Esse movimento tinha por objetivo a implantação de uma política de cortes, eleita por todas as classes sociais. De um lado, D. Pedro IV (D. Pedro I do Brasil) representava o liberalismo; de outro, D. Miguel, seu irmão absolutista. Derrotado, D. Pedro cede o trono português ao irmão e só consegue reavê-lo em 1834, quando o liberalismo finalmente vence. É em meio a esse desenrolar de anos tão caóticos, de lutas entre liberais e conservadores, que os românticos foram implantando as reformas literárias. Há três momentos distintos no desenvolvimento do Romantismo português:
1º Romantismo (ou primeira geração): atuante entre os anos de 1825 e 1840, ainda bastante ligados ao Classicismo, contribui para a consolidação do liberalismo em Portugal.
2º Romantismo (ou segunda geração): também conhecido como Ultrarromantismo, marcado pelo exagero, desequilíbrio, sentimentalismo, prevalece até 1860.
3º Romantismo (ou terceira geração): de 1860 a 1870, é considerado momento de transição, por já anunciar o Realismo. Traz um Romantismo mais equilibrado, regenerado ••.
A história do Romantismo no Brasil confunde-se com a própria história política brasileira da primeira metade do século passado. Com a invasão de Portugal por Napoleão, a Coroa portuguesa muda-se para o Brasil em 1808 e eleva a colônia à categoria de Reino Unido, ao lado de Portugal e Algarves.
Após 1822, cresce
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