A SÍNTESE DO FILME – A VIDA CONTINUA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO

INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA

VIGILÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA

GRAZIELE SILVA TACANA

ATIVIDADE III SÍNTESE DO FILME – A VIDA CONTINUA

O Filme ‘’A Vida Continua’’ conta a luta diária que foi para a ciência buscar o conhecimento de uma das patologias mais letais e problemática que surgiu na década de 80, nesse período a Ebola tinha sido contida, porém logo após se proliferou uma grande epidemia do vírus HIV, principalmente nos Estados Unidos da América e provavelmente em alguns lugares do mundo. O filme descreve o início das pesquisas dos profissionais da saúde, médicos, cientistas que compõe o Controle de Doenças norte americano. Trazendo para nossa realidade esse é o papel da Vigilância em saúde do Brasil, monitorar, acompanhar, conhecer e realizar trabalhos de prevenção contra surtos, epidemias ou doenças que ameaçam a vida humana. A forma exploratória e investigativa que faz os profissionais envolvidos percorrer é grande, tentando encontrar a fonte da doença, não só com os problemas da doença, envolve um problema social pois a epidemia nos Estados Unidos os pacientes inicialmente era todos eram gays, através do acompanhamento dos infectados chegou a hipótese de que a transmissão era através ato sexual. A doença se proliferou, o que mais intrigava os pesquisadores os primeiros infectados era uma população especifica gerando diversos pré-conceitos e medidas momentâneas como fechamentos de locais de encontro dessa população como as saunas. Era uma luta que não envolvia apenas a saúde pública, porém uma questão social, pois estava em questão o direito da população LGBT, que vinha crescendo, ‘’saindo do armário’’ e tomando as ruas. Vários pacientes identificados inicialmente chegaram a óbito

Não foi fácil provar que a patologia poderia ser contraída por qualquer grupo de pessoas, etnias e classe social. Só depois que uma mulher que mulher usuária de drogas e moradora de rua chegou a óbito com os mesmos sintomas que os primeiros casos notificados também uma criança foi identificada com a doenças após uma transfusão de sague aí a doença passou a afetar a saúde comunitária já que sua contaminação também aconteceu através da transfusão de sangue.

 Foi realizado diversos testes nos pacientes, através da parceria entre pesquisadores norte-americanos e franceses a investigação teve progresso, e foi descoberto que era um Vírus que se disseminava através do ato sexual e supostamente transfusão, em homens e mulheres, independente da orientação sexual, que destrói a imunidade do corpo humano, o deixando vulnerável para outras patologias se desenvolverem acarretando a morte. Após testes, cruzamentos de dados, análises clínicas foi definido que cerca de 88% dos casos positivos de hepatite B também poderiam estar contaminados com o HIV, o sangue contaminado era um vetor, as empresas de sangue pressionaram a opinião pública, e questionaram, pois, sua fonte de lucro estava disseminando a doença. Após definição e conclusão sobre o Vírus HIV o sangue passou a ser controlado e monitorado, realizando mais exames para realmente comprovar a qualidade do Sangue. Quase quarenta anos após essa epidemia hoje o HIV tem tratamento, pessoas não morrem como antes, porém o vírus ainda assombra a sociedade, principalmente os jovens e idosos, As propagandas para uso de preservativo, distribuição de medicamento e orientação sobre as IST’s (infecções sexuais transmissíveis) tem que ser constante e contínua, no Brasil é o SUS que faz esse trabalho na atenção básica, junto com as Vigilâncias em Saúde são eles que fazem as pesquisas, acompanhamento, vigilância e políticas públicas para todas as formas de patologias não se disseminarem, a prevenção é a melhor forma para uma vida com saúde.