A Sexta Instrução AP
Por: Kin Zafalon • 19/2/2024 • Dissertação • 678 Palavras (3 Páginas) • 310 Visualizações
A 6ª Instrução do aprendiz maçom, nos reforça os fundamentos da loja maçônica, que é apoiada sobre três grandes colunas: Sabedoria, Força e Beleza. Sendo a sabedoria representada pelo V.:M.:, a Força pelo Ir.: 1º Vig∴ e a Sabedoria pelo Ir.: 2º Vig∴, sendo que o V.:M.: dirige os obreiros que compõem a loja, o Ir.: 1º Vig∴ paga aos obreiros o salário, que é a força e a manutenção da existência e o Ir.: 2º Vig∴ que faz repousar os obreiros, fiscalizando-os no trabalho.
A maçonaria sempre combate a ignorância de todas as formas, pois, a ignorância é a mãe de todos os vícios e seu princípio e nada saber: saber mal o que sabe e saber coisas outras além do que deve saber. Sendo assim o ignorante não pode medir-se como sábio, cujos princípios são a tolerância, o amor fraternal e o respeito a si mesmo. O ser ignorante perturba e desmoraliza a sociedade, evitando que os homens conheçam seus direitos e saibam no cumprimento de seus deveres que mesmo com constituições liberais, um povo ignorante é escravo, são os inimigos do progresso, que intensificam as trevas e permanecem em constante combate contra a Verdade, contra o Bem e a contra a Perfeição.
Deve ainda o maçom combater o fanatismo, pois, o fanatismo perverte a razão e nos leva a ações condenáveis em nome de Deus. É uma moléstia contagiosa que atinge milhares de indivíduos úteis a sociedade. A superstição é um falso culto, repleto de mentiras, contrários a razão e aos ideais que devemos fazer a Deus. O fanatismo e a superstição são os maiores inimigos da religião e da felicidade dos povos. Para combater esses males, o maçom deve ser solidário e não ter interesse unicamente individual, deve adquirir vantagem moral para compreensão dos deveres sociais e dos altos ideais da Ordem. A solidariedade deve ser seguida sempre pelo maçom de forma pura e fraternal, sempre onde estiver uma justa causa. A maçonaria nos ensina que mesmo que um irmão se desvirtue do caminho do bem, da moral e dos princípios da maçonaria, aquele que deixa os ensinamentos da Ordem para se tornar um ser comum, profano, mesmo assim, a solidariedade que une os maçons não é rompida. O maçom deve amar a Pátria, defender e socorrer os vossos IIr∴, é dever do maçom preferir a um Ir∴ a um profano, mas sempre que para fazê-lo, não cometa uma injustiça que fira sua consciência.
A Ordem nos ensina a proteger tudo o que é Justo e Honesto. Sendo assim, a Ordem nos demonstra que mesmo os menos dignos, são merecedores de nossa proteção e nosso auxílio diante de boas e justas razões em prol dos interesses da sociedade.
Na Ordem maçônica, os escolhidos são examinados em seu caráter e honestidade, desta forma, os selecionados acabam se destacando pelas suas qualidades pessoais para a busca do progresso e da felicidade do povo, mas isto, não impede que entre os escolhidos, apareçam alguns IIr∴, que na realidade não são dignos de nossa Ordem, portanto, não merecedores de compartilhar de nosso conhecimento e de nossos ensinamentos maçônicos. Em alguns casos, as práticas maçônicas conseguem regenerar o indivíduo o transforando em um bom obreiro, mas em outros casos, nossas Leis nos permitem meios para separar o Joio do Trigo.
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