A TAXONOMIA DE BLOOM

TAXONOMIA DE BLOOM

Elaborada, em 1956, por uma equipe de especialistas, liderados por Benjamim Bloom (professor da Universidade de Chicago) e tinham como objetivo padronizar a forma de descrever os objetivos educacionais. Até hoje é a MAIS FAMOSA e MAIS USADA para formular OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

O uso da Taxonomia de Bloom tem a grande vantagem de esclarecer a todos o que se espera que o aluno APRENDA.

A TAXONOMIA DE BLOOM é composta de TRÊS domínios:

• Cognitivo ou conhecimento
• Psicomotor ou domínio das habilidades
• Afetivo ou domínio das atitudes

Cada domínio tem seus NÍVEIS DE COMPLEXIDADE que vai do mais SIMPLES para o MAIS COMPLEXO.

Ir do nível mais simples para o mais complexo significa que, para adquirir uma nova habilidade pertencente ao próximo nível, o aluno deve ter dominado e adquirido a habilidade do nível anterior.

Vejamos cada domínio.

Segundo Lomena (2006), Guskey (2001), Bloom et al. (1956), Bloom (1972), School of Education (2005) e Clark (2006), as características básicas de cada um desses domínios podem ser resumidas em:

• Cognitivo: relacionado ao aprender, dominar um conhecimento. Envolve a aquisição de um novo conhecimento OU SEU APROFUNDAMENTO.

Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias e são apresentados numa hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Domínio Cognitivo

LEMBRAR - Relacionado a reconhecer e reproduzir conteúdos. Alguns verbos: Identificar,  Reconhecer, Reproduzir, Listar, Definir, Nomear.

Exemplos: Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de... Lembrar os procedimentos necessários para higienizar alimentos, listando-os na ordem correta.

Identificar os componentes de um computador.

No 2º. Nível, ENTENDER, o aluno apreende o sentido da matéria, consegue reproduzir com suas próprias palavras.

Alguns verbos: Explicar, Interpretar, Descrever, Diferenciar

ex.: Ao final da aula, o aluno será capaz de...

Descrever os tipos de cortes utilizados em legumes, explicando como se faz cada um deles.

Descrever os instrumentos cirúrgicos, explicando seus diferentes usos.

Perceba que esses dois níveis são de baixa complexidade e estão voltados predominantemente para a compreensão e memorização. E são etapas importantíssimas... etapas “base” para os próximos níveis.

Aqui é importante um entendimento... essas etapas podem ser feitas fora da sala de aula... nesses últimos exemplos, seus alunos podem por meio do ESTUDO DE TEXTO, ESTUDO DIRIGIDO ou SALA DE AULA INVERTIDA, buscar esses conhecimentos.

Então, quando eles chegarem na sala de aula já terão esses conteúdos COMPREENDIDOS E MEMORIZADOS... e, nesse momento, você parte para a aplicação do conhecimento. Ou seja, o tempo que você utilizava para expor esse assunto... agora será utilizado para DISCUTIR, EXECUTAR... ou seja... APLICAR o conhecimento... o que significa que você começa a aula, no mínimo, no 3º. Nível de complexidade... que é o que veremos a seguir.

APLICAR - No 3º. Nível – o aluno já lembra e entende. Agora, usa a informação em situações concretas. Alguns verbos: executar, implementar, utilizar, praticar, ilustrar.

Exemplos: Ao final da aula, o aluno será capaz de...

Empregar, ao menos, duas técnicas utilizadas em cortes de carne bovina, usando os instrumentos adequados à cada corte, explicando cada passo de execução.

Perceba que, neste nível, o aluno já APLICA o CONHECIMENTO... e quanto mais ele treina, melhor é seu desempenho.

Vamos para o próximo nível... ANALISAR.