A TESE HIPERGLOBALISTA
Trabalho Escolar: A TESE HIPERGLOBALISTA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luana20 • 26/11/2014 • 277 Palavras (2 Páginas) • 1.529 Visualizações
A idéia central A TESE HIPERGLOBALISTA
defendida pelos hiperglobalistas é que a globalização é um fenômeno essencialmente econômico, que promove a integração cada vez maior entre os mercados e culmina numa economia global sem fronteiras. Duas características em especial se destacam.
A primeira diz respeito à emancipação do mercado dos controles estatais. No novo cenário engendrado pela globalização, os mercados funcionariam melhor sem a intervenção estatal e, assim, Estado e mercado deveriam ser tratados como áreas distintas e independentes. Na realidade, não se trata de simples retorno às idéias do laissez-faire. A lógica do mercado se sobrepõe à autoridade estatal na condução da economia mundial, de forma que os bancos e corporações transnacioniais seriam os principais agentes da globalização.
A segunda característica diz respeito ao surgimento e reconhecimento de vários atores na arena internacional. Esses novos atores – organizações internacionais, organizações não-governamentais e multinacionais – questionam o primado do Estado no sistema internacional. As ONGs e as multinacionais, por exemplo, criam novos canais que perpassam os limites territoriais e estão livres dos constrangimentos políticos. Seguindo o raciocínio hiperglobalista, o mundo deixa de ser guiado por nações para ser comandado por empresas (OHMAE, 1996).
Os hiperglobalistas interpretam a globalização como uma ideologia. A força das multinacionais e corporações internacionais atua sobre os aparatos estatais, buscando a desregulamentação comercial e financeira, daí se propagariam as idéias de que a dominação da economia é tanto necessária quanto benéfica e de que os Estados serviriam apenas para garantir o funcionamento da lógica do mercado. É o tipo de tratamento dado à globalização que lhe imputa o caráter de ideologia; isto é, a visão de que a globalização é inevitável e de que ‘não há alternativa’.
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