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A Vinda Da Familia Real POrtuguesa E A Educacao Da Elite

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Por:   •  28/5/2014  •  344 Palavras (2 Páginas)  •  5.826 Visualizações

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A vinda da Família Real portuguesa e a educação da elite

O Brasil foi descoberto em 1500, mas inventado como pais em 1808 quando a família real portuguesa chegou ao Rio de Janeiro fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte. Até 1087 o Brasil era uma grande fazenda de onde Portugal se abastecia. O Brasil era uma colônia extrativista, não havia comercio, nem estrada entre as províncias. A vinda da família real influenciou bastante na educação, pois trouxeram o modelo francês de educação que é utilizado até hoje no Brasil. A vinda da família real ao Brasil teve algumas mudanças importantes como: A fundação do Banco do Brasil em 1808, a Criação de Imprensa Regia e a autorização para o funcionamento da tipografia e para a publicação de jornais, houve também a abertura de algumas escolas entre as quais duas de Medicina uma na Bahia e outra no Rio de Janeiro, e em 1816 a fundação da academia de belas-artes. Os livros, antes de difícil acesso, por serem muito caros, uma vez que necessariamente importados, ficaram mais acessíveis, facilitando, em alguns casos, o autodidatismo nas províncias mais distantes e periféricas. Devemos notar que, apesar da importância que tiveram as mudanças implantadas por D. João VI, todas as medidas e instituições serviram somente a elite e tiveram como objetivo formar uma casta dirigente brasileira. Algo que, em certa medida, contraditoriamente, foi um responsável pelo fomento da luta em prol da independência. Assim, D. João VI foi obrigado a partir para Portugal, em um momento em que seu trono estava ameaçado por lá caso não voltasse. Deixou seu filho como regente, o príncipe D. Pedro I, o qual teria, em um lampejo de sabedoria, pouco afeito ao seu caráter, pressentido que as medidas tomadas por ele mesmo terminariam fazendo o Brasil se separar de Portugal. Na verdade, um contexto gradual que se iniciou ainda no período colonial, tanto que, ao partir, D. João teria dito a D. Pedro: “Se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para algum desses aventureiros”.

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