A administração é uma ciência, uma arte ou técnica

1. A administração é uma ciência, uma arte ou uma técnica?

R: Por definição, a administração é uma ciência, que segundo autores deve ser respeitada e estudada como todas as outras ciências, porém isso não ocorre em certos casos. Maximiliano ainda, define administração como “um processo de tomar decisões, sobre objetivos e utilização de recursos”. Contudo acredito que um administrador escolar deve encarar a administração como sendo primeiramente ciência, uma vez que deve trabalhar com a realidade, ter uma explicação para as coisas, sem esquecer que a mesma também nesse caso pode ser; arte, pois está diretamente ligada com o pensar do indivíduo (alunos, professores, enfim toda a escola) e ainda como técnica já que a mesma completa a ciência com seus meios, normas e procedimentos.

2.

R: Segundo Drucker, as equipes se organizam de três formas distintas. É necessário que exista um líder em duas formas de organização e na terceira e talvez a melhor maneira de organização de equipes, o líder não se faz necessário. O líder se faz necessário quando as equipes possuem membros com papeis definidos, existindo ou não a possibilidade de ajuda mútua. Em ambos os casos, cada individuo, desempenha seu papel da melhor forma possível, entretanto o líder ainda é necessário. Na terceira forma de organização existe uma liderança flutuante onde ocorre um incentivo a criação ocorrendo a minimização das fraquezas, ressaltando os pontos fortes individuais. Ainda segundo Drucker a liderança de uma equipe deve ser uma atribuição e não um posto, ou seja, deve existir uma liderança flutuante segundo as circunstâncias, que numa escola podemos entender como sendo também lideres coordenadores, professores, entre outros, ou seja, pessoas que a quem o diretor delega poderes, formando assim uma equipe que potencializa cada vez mais os pontos fortes, resultando ainda numa gestão participativa.

3.

R: Os conselhos de classe atuais, contam com a presença de alunos representantes das próprias classes/séries, sendo assim um exercício de cidadania primeiramente, uma vez que o aluno ali presente é um cidadão em nome de outros interessados. Cabe ressaltar aqui que atualmente o conselho de classe/série, são momentos que o coletivo avaliará se as metas propostas no Projeto Pedagógico da Escola estão sendo atingidas, se os conteúdos estão sendo trabalhados de forma adequada e satisfatória, se está sendo proveitoso para o professor, bem como para o aluno.

Anteriormente tínhamos um conselho onde apenas eram tratados assuntos referentes à disciplina de tal e tal aluno, ou seja, um simples ato de julgar comportamentos na maioria das vezes negativos dos alunos. Alguns conselhos ainda (principalmente finais) eram apenas “classificatórios”, ou seja, “esse vai, esse fica”. Tais atitudes não vinham de encontro às reais necessidades pedagógicas da escola.

Contudo acredito que o modelo atual de conselho de classe/série acabou por deixar o professor um tanto quanto preocupado em não dizer certos assuntos (pontos negativos) de alguns alunos, uma vez que sabe da existência de um representante de sala durante o conselho. Acredito que quando nós professores tomarmos consciência das reais atribuições e objetivos do conselho de classe/série,