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A importância da conservação preventiva em acervos nas Bibliotecas

Por:   •  27/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  382 Visualizações

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AVM Faculdade Integrada

Gestão de Bibliotecas Públicas

Jonathan Sousa de Almeida

A importância da conservação preventiva em acervos nas Bibliotecas

São Luis

2015

1 INTRODUÇÃO

Ao longo da história o papel sofre sofreu inúmeras mudanças na sua fabricação, chegando ao estado atual. Segundo Spinelli Junior (1997, p. 25) “O papel é uma pasta de constituição complexa, produzida a partir de beneficiamento de matérias fibrosas oriundos, via de regra, de vegetais superiores”, tendo sua principal composição a celulose.

O papel ao longo do tempo sofre inúmeras influências, do ambiente em que está disponível, assim como no seu manuseio incorreto por parte do usuário.

Este trabalho tem como proposta argumentar sobre a importância da conservação preventiva em acervos nas Unidades de Informação. Se fundamentado em livros e artigos lidos durante a disciplina “Conservação preventivos em acervos”, assim como aqueles disponíveis na internet.

O respectivo trabalho se divide em introdução, desenvolvimento e conclusão.

2 CONSERVAÇÃO

Para cuidar do acervo de uma biblioteca é necessário criar rotinas de trabalho, assim como se pensar no ambiente físico e no manuseio desses documentos, através da conservação, preservação e restauração. Com tudo vamos tratar de alguns conceitos de conservação, para se ter um conhecimento mais aprofundado do assunto.  

Conservação de acordo com Vieira (2014, p.188) é o:

conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de controle ambiental e de tratamento específicos (higienização, reparos e arcondicionamento).

Sarmento (2015) acrescenta ainda mais que:

É o conjunto de intervenções diretas, realizadas na própria estrutura física do bem cultural, com a finalidade de tratamento, impedindo, retardando ou inibindo a ação nefasta ocasionada pela ausência de uma preservação. É composta por tratamentos curativos, mecânicos e/ou químicos, tais como: higienização ou desinfestação de insetos ou microorganismos, seguidos ou não de pequenos reparos; É necessário criar rotina por parte dos funcionários e usuários para conservação, preservação e restauração do acervo das bibliotecas.

Para Cassares (2000, p.12) preservação, conservação e restauração de documentos são respectivamente:

Preservação: é um conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa, política e operacional que contribuem direta ou indiretamente para a preservação da integridade dos materiais.

Conservação: é um conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de controle ambiental e de tratamentos específicos (higienização, reparos e acondicionamento).

Restauração: é um conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não comprometer sua integridade e seu caráter histórico.

Em resumo, a conservação preventiva é o conjunto de técnicas e métodos que tendem a conservar os documentos e as informações neles contidos, além da criação de ações que interrompem o processo de degradação deles. E constatado o desgaste do documento ou material é estabelecido o processo de restauração.  

É importante também ressaltar os fatores que contribuem para o desgaste dos acervos nas bibliotecas, são eles:  

Os agentes externos ou ambientais são:

  1. Temperatura e umidade: são responsáveis pela proliferação de microorganismos. Para controlar se utiliza o higrômetro (mede a umidade do ar), termo-higrômetro (mede a temperatura e a umidade do ar), ar condicionado, e desumidificador;
  2. Iluminação: deixam os papeis amarelados, além de seu desgaste. Para impedir que os raios solares e das lâmpadas incidam sobre os documentos, é necessário a utilização de persianas e filtros nas janelas;
  3. Poluição atmosférica: está ligados a poeira e gases. Para impedir esse desgaste é necessária a higienização periódica do acervo.

Agentes biológicos:

  1. Insetos: baratas, roedores, traças, piolhos, cupins e brocas, são responsáveis pela destruição dos livros através de sua alimentação. A ação corretiva para controlar é a limpeza do ambiente, pulverização, fumigação;

  1. Fungos: são micro-organismos responsáveis pelo “mofo” ou “bolores” no acervo. Para eliminar são utilizados produtos químicos;
  2. Ação do homem: forma incorreta de manusear os documentos. É necessário o treinamento e conscientização dos funcionários e usuários, para utilização do acervo.

3 CONCLUSÃO

A Conservação Preventiva é essencial em qualquer instituição que trabalhe com a guarda de documentos, seja para fins históricos, jurídico, de pesquisa ou simplesmente para consulta diária.

É importante ressaltar que a Conservação Preventiva deve se estender para todos os setores da Unidade de Informação ou Biblioteca. Tendo políticas claras sobre todo o processo de conservação, preservação e restauração. E deve manter uma equipe qualificada para cada processo já citado. Assim como, fazer palestras para a conscientização dos usuários.

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