A importância da vida e obra de Marie Curie
Por: Roberli Roby Barbosa • 24/5/2015 • Artigo • 878 Palavras (4 Páginas) • 886 Visualizações
A IMPORTÂNCIA DA VIDA E OBRA DE MARIE CURIE
Marie Curie foi uma importante e renomada cientista e educadora. Nascida na Polônia, ela sempre quis estudar ciência, porém, a Universidade de Varsóvia não aceitava mulheres, então ela teve que esperar por anos até conseguir se tornar universitária na França.Mudou-se para lá, estudou com grande dedicação,e obteve as licenciaturas em Física e Matemática. Logo, casou-se com Pierre Curie,um grande pesquisador,que já havia publicado importantes trabalhos de experiências.
Marie decidiu tentar um doutorado na Universidade Sorbonne. Ela escolheu como tema “A Radiação emitida pelos compostos de Urânio”. O termo “radioatividade” não existia. Henri Becquerel havia descoberto, 02 anos antes, que diversas substâncias contendo Urânio emitiam raios invisíveis parecidos com os raios X, que atravessavam o papel e produziam manchas em chapas fotográficas. Porém, não era considerado algo extraordinário.
Marie e seu esposo Pierre iniciaram seus estudos, e contribuíram muito para a compreensão desse fenômeno. Ganharam , por esse trabalho, o Prêmio Nobel de Física.
Ela prosseguiu com seus estudos com o Urânio, e descobriu então, o elemento Polônio (chamado assim, em homenagem à terra natal de Marie- Polônia). Pierre Curie, generosamente, sugeriu que ela recebesse sozinha ,os méritos sobre esse estudo, para provar à Ciência da época, que uma mulher podia sim, estudar cientificamente e fazer, sozinha, descobertas e progressos.
Continuaram estudando, e descobriram depois, o elemento Rádio. Eles precisavam de um termo para definir a propriedade manifestada pelos elementos Urânio, Polônio e Rádio. Marie então, deu o nome ao fenômeno de RADIOATIVIDADE.
Com o passar do tempo, surge um período de melhora financeira e grande produtividade do casal Curie. A situação financeira melhora, porém, o casal prefere manter uma vida simples e sem luxos. Marie terminou sua tese de doutorado – “Pesquisa sobre as Substâncias Radioativas”, sendo aprovada com sucesso.
Mas em 1906, o bom período foi interrompido pela morte precoce de Pierre, por atropelamento. O casal já tinha duas filhas nesse momento de suas vidas – Irène e Eva. Marie se deprime com essa fatalidade, e fica meses em reclusão. Retorna depois, como professora de Física, no lugar de Pierre, tornando-se a primeira mulher a lecionar na Universidade Sorbonne, e foi retomando suas pesquisas com o Polônio e o Rádio. Ela publicou diversos trabalhos na área de Radiologia, conquistando o mundo com a aplicação de raios-X para diagnósticos.
Esta mulher revelou os mistérios da radioatividade, e desenvolveu aplicações médicas para suas descobertas. Capacitou muitos médicos radiologistas como técnicos aptos a manusear o equipamento de raios- X, atuando com eles durante a Primeira Guerra Mundial, no cuidado aos soldados feridos, realizando radiografias em equipamentos montados em veículos de guerra.
Nessa época, já incentivava as jovens filhas a estudarem Física e Matemática, afim de que trabalhassem com ela no progresso dos estudos da Radiologia.
Começou um caso amoroso com Langevin, porém, mal visto pela sociedade preconceituosa. No auge desse caso, ela é informada que recebeu seu 2º Prêmio Nobel, por seus estudos com o Rádio. A Academia pede a ela para não ir receber o prêmio pessoalmente, devido ao que a mídia poderia publicar, manchando assim a imagem da Academia. Porém, determinada, Marie declara que seu trabalho científico nada tem a ver com sua vida íntima e pessoal. E contrariando todas as pressões, ela vai receber esse prêmio pessoalmente, em Estocolmo.
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