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A indústria farmacêutica

Por:   •  28/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.323 Palavras (14 Páginas)  •  259 Visualizações

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UNIVERSIDADE IGUAÇU

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

Isabella de Lima Oliveira Santos

O CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Nova Iguaçu

2017


Isabella de Lima Oliveira Santos

O CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

 

Simulação de trabalho acadêmico seguindo os padrões da ABNT. Informática aplicada à Farmácia.

Professor: Paulo Lube

Nova Iguaçu

2017


SUMÁRIO

Pág.

1.INTRODUÇÃO

04

1.1 O crescimento da indústria farmacêutica

05

1.2 Nova perspectiva na indústria farmacêutica

06

2. FATURAMENTO ALTO E DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS

08

3. PERSPECTIVA 2017

12

4. CONCLUSÃO

13

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS                                                                    

15


                                 1.Introdução

Apesar do recuo no crescimento da economia, alguns setores têm se destacado no cenário econômico nacional, como: o de agronegócios e de serviços. Dentre estes, se destaca o setor industrial farmacêutico, que vem registrando crescimentos na casa de dois dígitos percentuais a cada ano.

Na condição de uma das principais cadeias produtivas globais e do segmento de saúde (responsável por 8% do PIB brasileiro), a indústria farmacêutica é uma importante fonte de riqueza econômica e social para o país. O setor oferece cerca de 75 mil empregos diretos e mais de 500 mil indiretos, gerando uma receita tributária de mais de R$ 18 bilhões, destinados ao custeio e investimentos da administração pública. A enorme contribuição do setor para a promoção da saúde é inquestionável. Nas últimas décadas, os medicamentos melhoraram a qualidade de vida da população brasileira. Atualmente, vários laboratórios estão pesquisando princípios ativos para o tratamento da Doença de Parkinson, do Mal de Alzheimer, para citar apenas dois exemplos. Neste contexto, o papel da indústria farmacêutica continuará sendo decisivo, pois a crescente longevidade dos brasileiros decorre do desenvolvimento da medicina, impulsionado pela descoberta de novos medicamentos.

O diretor Comercial e de Marketing da consultoria, Paulo Murilo Paiva, falou sobre o impacto do programa Farmácia Popular, a perda de patentes de medicamentos de referência, o aumento do poder de negociação de preços dos grandes compradores farmacêuticos, medicamentos biológicos, a crescente importância dos países emergentes no cenário global, entre outras questões que impulsionará o mercado farmacêutico brasileiro nos próximos anos.

        


1.1 O crescimento da indústria farmacêutica

Mesmo com a crise a indústria farmacêutica vem crescendo e já aumentou em 20% a demanda de contratação. O aumento da renda dos consumidores, a ampliação do acesso a planos privados de saúde e o envelhecimento da população devem fazer o mercado farmacêutico brasileiro de varejo mais do que dobrar em cinco anos, de acordo com estimativa da consultoria IMS Health. Após crescimento de 19% em 2011, movimentando R$ 38 bilhões em vendas, este segmento deve atingir R$ 87 bilhões em 2017.

         O faturamento com a venda de remédios no Brasil somou cerca de R$85,35 bilhões em 2015, e os medicamentos que somaram mais receitas foram algestésicos e antidepressivos, segundo levantamento realizado pela InterFarma, a associação que representa laboratórios farmacêuticos do país, a partir de dados da IMS Health.

A receita de vendas de genéricos, que representam 26,6% do mercado, segundo levantamento, subiu cerca de 14,7%. Por categoria de remédios, a líder em faturamento foi a classe dos “analgésicos não narcótico e antipiréticos”, com faturamento de R$ 3,82 bilhões, ou 4,5% do total. Em seguida, estão os “antidepressivos e estabilizadores do humor”, com vendas de R$ 3,45 bilhões e crescimento de 18,2% na comparação com 2015. Na terceira posição ficaram as “preparações reguladoras do colesterol e triglicerídeos”, com receita de R$ 3,02 bilhões.

Os dez principais grupos farmacêuticos faturaram juntos R$ 48,59 bilhões no ano de 2015, correspondendo a 56,9% do mercado varejista. Segundo a Interfarma, o valor reflete o preço de lista dos medicamentos, sem considerar eventuais descontos nas farmácias.

O crescimento nominal da receita com vendas de remédios no país ficou acima da inflação, que ficou em 6,29% pelo Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA). Segundo o IBGE, os medicamentos ficaram 12,5% mais caros em 2016, a taxa mais elevada desde 2000, e ficou entre as categorias que mais pressionaram a inflação no ano passado.


1.2 Nova perspectiva na indústria farmacêutica.

Profissionais qualificados têm deixado o país desde 2014 decepcionados devido a crise política, mas com o crescimento notório na indústria farmacêutica esses mesmos profissionais que foram buscar oportunidades no exterior voltam para o Brasil com novas perspectivas nessa área.

Fernanda Machado, de 40 anos e paulistana, trocou em maio de 2016 um posto de vice-presidente em uma empresa de tecnologia médica nos Estados Unidos pelo cargo de diretora de Acesso ao Mercado do Grupo Sanofi no Brasil. Com 15 anos de carreira na área de saúde, a executiva diz que ''As dificuldades economicas que o Brasil enfrenta representam uma oportunidade de aprendizado profissional'', e a mesma ainda afirma que ''É um momento de conter e redirecionar gastos, mas principalmente de melhorar a comunicação, de olhar para o mercado de forma mais inteligente e definir o que é prioridade de fato para acelerar a busca por alternativas. Tem beleza na crise também”.

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