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A kinesioterapia é o tratamento do movimento

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Por:   •  22/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.614 Palavras (11 Páginas)  •  305 Visualizações

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Introdução

A cinesioterapia é o tratamento das doenças articulares pelos meios de atividades físicas passivas e ativas, visando a recuperação das articulações e grupos musculares atingidos pela doença em sua fase crônica. Esta fase de reabilitação motora das osteoartrose é de fundamental importância para que a pessoa volte a ter uma vida social plena e sem limitações ou incapacidades. As orientações dos tipos de exercícios e intensidades dos mesmos devem ser assistidas e orientadas por um médico fisiatra e por um fisioterapeuta, adequando o programa de exercícios as necessidades de cada pessoa, em que o esforço a ser imposto aos músculos e às articulações deve ser previamente determinado de acordo com a tolerância da pessoa e as condições do membro ou da região afetada.

A cinesioterapia é o tratamento pelo movimento

Fisioterapia Convencional ou Cinesioterapia é definida etimologicamente como a arte de curar, utilizando todas as técnicas de movimento. Na cinesioterapia são prescritos exercícios específicos para cada caso como, por exemplo: alongamentos, fortalecimentos e/ou relaxamento.

Para a realização destes exercícios temos recursos como pesos (halteres e caneleiras), faixas elásticas com diferentes resistências, bastão e bolas de diferentes tamanhos e resistências. Existem ainda os recursos de eletro-termo-terapia, como por exemplo: o ultra-som -U.S (ondas de alta frequência - efeito de micro massagem, analgésico e antiinflamatório); o TENS (estimulação elétrica – efeito analgésico); parafina e o turbilhão (água quente com jatos de hidromassagem).

Todas estas maneiras de movimento visam à reabilitação do paciente, devolvendo a ele qualidade de vida e retorno às suas atividades funcionais. A massagem local também entra como técnica de dessensibilização do ponto doloroso, visando relaxamento muscular.

Indicação:

Reabilitação de lesão do sistema músculo-esquelético decorrentes de doenças reumatológicas, ortopédicas (mesmo uma má postura); reabilitação de problemas neurológicos (como por exemplo AVC, doença de Parkinson), cardíacos, respiratórios, ginecológicos (por exemplo incontinência urinária, pré e pós-parto). Não há quase contra-indicações, uma vez que podemos adequar exercícios passivos ou ativos de acordo com fase da doença, avaliando a necessidade da utilização ou não de outro recurso.

Até mesmo na fase aguda de algumas doenças, a fisioterapia convencional tem o papel de dar orientações posturais, ergonômicas e de atividades de vida diária prevenindo futuras lesões.

Benefícios:

• Proporciona o alívio da dor

• Reequilíbrio muscular

• Melhora da amplitude de movimento articular

• Melhora da postura

PRÉ-REQUISITOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS:

• Conhecimento dos princípios básicos do tratamento.

• Estar apto a fazer uma avaliação funcional do paciente.

• Ter conhecimento de anatomia e cinesiologia (inter-relação)

• Conhecimento sobre o grau de debilidade, potencial de recuperação, complicações, precauções e contra-indicações.

METAS DO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO

Após uma avaliação do paciente e identificação dos problemas, são desenvolvidas as metas de tratamento e o plano de assistência é estabelecido.

O aumento da força muscular, da resistência à fadiga, da amplitude de movimentos e rapidez dos mesmos, além da coordenação e habilidade, é objetivo a atingir com o tratamento.

PLANOS ANATÔMICOS DE MOVIMENTAÇÃO

Plano Sagital (ou de perfil)

movimentos: flexão e extensão; linha imaginária ântero-posterior divide o corpo na linha média em lados Dir. e Esq.

Plano Frontal (ou coronariano)

movimentos: adução e abdução; linha imaginária de um lado ao outrodivide o corpo na linha média em porção anterior e porção posterior

Plano Transverso (ou horizontal) movimentos: rotação interna, rotação externa, pronação e supinação; linha imaginária horizontal divide o corpo em porção superior e porção inferior

TIPOS DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS

Passivo, ativo, ativo-assistido, resistido e alongamento passivo ou ativo.

EXERCÍCIO PASSIVO é o exercício no qual não há contração muscular voluntária e é produzido por uma força externa; - é realizado pelo terapeuta, mas este deve fazer sempre uma solicitação verbal ao paciente para que ele tente contrair o músculo.

Indicações

- obter relaxamento ou estimulação muscular, ou alongamento;

- músculos com grau de força 0 e 1;

- para manter a mobilidade articular já existente, como em pacientes de UTI, comatosos, hemiplégicos ou em articulações dolorosas;

- para evitar retrações e contraturas;

- para manter a elasticidade dos músculos;

- para atender às necessidades circulatórias;

- para o paciente manter a consciência do movimento (em padrões normais de AVD);

- preservar ou melhorar o esquema e a imagem corporal;

- para evitar o silêncio periférico.

O movimento passivo NÃO SERVE para:

- prevenir atrofia muscular;

- aumentar a força muscular;

- atender às necessidades circulatórias tão bem como na contração ativa.

Contra-indicações

- em região de fraturas não consolidadas ou próximo a fraturas recentes com bloqueio articular;

- imediatamente após cirurgias

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