ABORDAGEM CONTINGENCIAL

2.7 ABORDAGEM CONTINGENCIAL

2.7.1 Teoria da Contingência

Segundo Chiavenato (2004), a Teoria da Contingência é a mais recente das teorias administrativas e marca um passo além da Teoria de Sistemas. Para o autor a teoria parte para novos modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos. Também enfatiza o modelo do homem complexo e abordagens contingenciais sobre motivação e liderança.

A Teoria da Contingência proporcionou o desenvolvimento de, pelo menos, cinco instrumentos administrativos, a saber: a análise externa das organizações, o planejamento estratégico, as estratégias e técnicas estratégicas, os cenários estratégicos, bem como dois modelos de estruturação das organizações, (OLIVEIRA, 2012).

Já para Silva (2011), a teoria das contingências chama a atenção para os fatores situacionais que respondem pelas variações na estrutura das organizações.

As principais críticas e possíveis contra críticas à teoria da contingência ao longo dos tempos foram ao fato de enfatizarem as diferenças entre as organizações ao invés das semelhanças entre si, bem como as dificuldades de identificar a mudanças externas mais significativas e de identificar a frequência, velocidade e intensidade das mudanças, identificando e interligando as variáveis externas, de modo a avaliar os desempenhos globais e parciais para consolidar um processo de mudança e melhorias nas organizações, (OLIVEIRA, 2012)

Porém Chiavenato (2004) relata que a teoria é eclética e interativa, mais ao mesmo tempo relativista e situacional. Em alguns aspectos, parece que a teoria das contingências é muito mais uma maneira relativa de encarar o mundo do que propriamente uma teoria administrativa.

Mas Silva (2011) conclui dizendo que a visão da contingência tende a considerar que o desempenho organizacional é dependente do grau em que a estrutura da organização combine com as contingências predominantes, Como todas as outras abordagens organizacionais e administrativas. A teoria das contingências têm sido objeto de muitas críticas ou dúvidas sobre o seu valor prático para a administração.

Maciel e Silva (2011) Estudaram e viram que o objetivo desse artigo é verificar a relação entre capacidades e desempenho em um setor geograficamente concentrado, ou seja, com concorrência próxima e numerosa, num conjunto de organizações de pequeno porte e, portanto, com maior restrição de recursos e frequentemente também de capacidade administrativa (não profissionalizada) em comparação a grandes empresas.

Em quanto Révillion, (2001) avaliou que ao entrar em contato com as diversas correntes teóricas que tratam de estudos organizacionais, perceberam que há uma grande proximidade entre a abordagem da teoria das contingências estrutural e a abordagem de marketing a pesquisa contingencial procura identificar fatores.

Guerreiro, Pereira e Rezende (2006) avaliaram e identificaram as características fundamentais de hábitos e rotinas da contabilidade gerencial. A pesquisa buscou estudar os hábitos e rotinas existentes, bem como novos hábitos e rotinas surgidos a partir da instalação de um processo de mudança nos sistemas de custos e preços de uma empresa comercial familiar de porte médio.

Révillion, (2001) diz que o marketing é um processo que a organização