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AD1 - Introdução Ao Agronegócio

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Por:   •  1/3/2015  •  3.962 Palavras (16 Páginas)  •  490 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Avaliação a Distância – AD1

Período - 2014/1º

Disciplina: Introdução ao Agronegócio

Coordenador: Luiz Carlos de Oliveira Lima

Data para entrega: 09/03/2014

Aluno (a): ........................................................................................................................... Pólo: ...................................................................................................................................

• Só serão aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta;

• Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis.

Boa sorte!

Resumo 1: Como você estudou na Aula 02, “Uma nova concepção de agropecuária – o caso da carne bovina e sua distribuição e consumo”, a concepção tradicional de pecuária de bovinos foi submetida a uma análise crítica, utilizando-se da abordagem apresentada nesta aula e que atualmente é muito usada na investigação desse setor. Uma das consequências diretas é a maior ênfase em sistemas de produção agroindustrial e em mecanismos de coordenação, que se transformaram numa questão estratégica para a inserção competitiva dos países no processo de globalização. As unidades produtivas familiares, as empresas agrícolas e agroindustriais, para serem competitivas dependem cada vez mais de controle de qualidade e da adequação às normas ambientais e de segurança do alimento, demandando mais investimentos para a formação de capital humano.

Com base na aula 02 você deve responder a questão abaixo:

Questão 1: Essa questão tem por objetivo a aplicação do conceito de Sistema Agroindustrial (Commodity System Approach, de Ray Goldberg, 1968), na análise da pecuária bovina de corte no Brasil. A partir das décadas de 70 e 80, a pecuária de gado de corte no Brasil passou por um processo de modernização tecnológica e organizacional. Descreva o sistema agroindustrial do gado de corte que resultou desse processo de modernização, respondendo os seguintes itens:

(a) Quais são os segmentos que compõem o sistema agroindustrial do gado de corte?

R. O sistema agroindustrial do gado de corte que resultou desse processo de modernização envolve vários segmentos, como a indústria de insumos usados na pecuária, fazendas de criação, estabelecimentos de abate, industrialização e distribuição da carne e subprodutos, até os consumidores finais.

(b) Quais são os agentes que atuam nos canais de distribuição de carne bovina?

R. Os agentes atuantes na distribuição da carne no setor de varejo são: hipermercados, grandes e pequenos supermercados, casas de carne e açougues. São canais com diferentes níveis tecnológicos e de profissionalização. Realizam as funções tradicionais da distribuição, que são levar os produtos, os serviços agregados e as comunicações (propagandas e promoções) ao consumidor final, e também trazer de volta aos frigoríficos as informações do mercado e os pagamentos. Observa-se uma tendência de fortalecimento dos hiper e supermercados na comercialização de carne para o consumidor final com tal escala que possibilita incorporar a função do atacadista na distribuição, através do estabelecimento de centrais de compra. No entanto, os atacadistas ainda têm sua função no abastecimento dos supermercados, casas de carne e açougues.

Algumas estimativas:

• 55 mil açougues representam 30% da distribuição de carnes no Brasil;

• 35 mil supermercados representam 45% da distribuição de carnes no Brasil.

É muito importante destacar, na distribuição, o crescimento da participação do segmento fora do lar, caracterizado por restaurantes, empresas de catering (refeições em aviões, em empresas – cozinhas industriais, hospitalares), bares e as redes de fast-food, no Brasil e no mundo. Nos EUA, 50% do que as pessoas gastam com alimentos já é fora de casa.

(c) Quais são os principais problemas sanitários que causam entraves à aceitação da carne brasileira no mercado internacional?

R. Um dos maiores entraves à aceitação da carne brasileira no mercado internacional é a febre aftosa. A doença tem sido usada inclusive como pretexto para impedir a entrada da carne brasileira em determinados mercados. O Brasil tem feito um grande esforço para controlar e erradicar a febre aftosa. Dois estados – Rio Grande do Sul e Santa Catarina – já foram declarados livres da doença, com vacinação, e outros cinco (São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso) deverão ser declarados zona livre, com vacinação, ainda neste ano. A condição de zona livre de aftosa é importante para a abertura de novos mercados. Se os Estados Unidos liberassem a importação de carne in natura dos estados do Sul, declarados isentos, como fez com relação à Argentina, essa iniciativa abriria para o Brasil os mercados do Canadá, da Coréia do Sul e de outros países asiáticos.

As barreiras impostas pelos países ricos à entrada de produtos brasileiros, inclusive da carne bovina, representam mais um desafio para os exportadores nacionais. Além de barreiras sanitárias, barreira ecológica (contra o desmatamento da Amazônia), ou trabalhista (trabalhadores brasileiros ganhariam salários inferiores) ou ainda o trabalho de menores, podem se tornar pretextos protecionistas dos países desenvolvidos. Na abertura da reunião de Seattle, o presidente Clinton revelou que o protecionismo dos Estados Unidos e de seus seguidores será ainda mais acirrado, apelando para pretextos não comerciais como questões sociais, ambientais e trabalhistas, particularmente o emprego de menores. A escalada do protecionismo com base nessas questões, provocando corte de importações e criação de novas barreiras, pode prejudicar seriamente as exportações brasileiras.

(d) Qual a relação existente entre qualidade, segurança do alimento e rastreabilidade de carne bovina?

R. A erradicação da aftosa é apenas um dos desafios que a

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