AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE

PROFESSORA: ANA IZABEL B. CAVALCANTE

ALUNA: ELIANE MENDES LIMA

CURSO: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ASSUNTO: ARTIGO – A DIFÍCIL INTERFACE CONTROLE DE VETORES- ATENÇÃO BÁSICA: INSERÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE DE VETORES DA DENGUE JUNTO ÁS EQUIPES DE SAÚDE DAS UNIDADES BÁSICAS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP

O estudo mostrou a possibilidade da construção de um novo modelo de gestão do SUS municipal, onde foi permitida a experiência de aperfeiçoar recursos e a contribuição para a melhoria das relações entre os trabalhadores e usuários e entre os próprios trabalhadores da equipe de saúde para o controle da dengue, bem como outras situações identificadas no território. Na atenção básica do município de São José do Rio Preto, foi identificado aspectos importantes no processo de descentralização de ações de controle da doença, que, nesse caso, foi expresso pela inserção do AS.

No estudo foram identificados os principais aspectos, tendo no começo a Inserção Social, nessa o agente só trabalhava com a prevenção e o controle da dengue que ampliou o seu olhar em relação a outros problemas que afetam diretamente a saúde da comunidade, o segundo aspecto é a Integralidade, onde, se amplia o olhar do agente, que passou a ver a família, a situação do imóvel e do ambiente que o circunda como uns todos, bem como a totalidade da área de abrangência da comunidade sob sua responsabilidade, depois da Integralidade têm outro aspecto identificado, a Intersetorialidade que é um desafio que persiste, entretanto, a incorporação dos AS às equipes das UBS, onde facilitou a busca de soluções dos problemas, reforçando a importância do seu papel na equipe e aumentando a credibilidade do agente frente ao morador, outro aspecto identificado é a Valorização do AS, na qual relatam a melhora da relação com a comunidade, sentindo-se valorizados por participar da equipe de saúde e por terem voz no planejamento das ações de saúde, e motivados para realizarem seu trabalho, buscando soluções para as prioridades e demandas da comunidade.

Os agentes reconhecem que não tiveram formação suficiente na área de saúde e sentem necessidade de mais capacitação para contribuírem com um cuidado integral aos moradores, eles referem também ao aumento de suas responsabilidades e a preocupação com a qualidade do seu trabalho, e por fim, temos como outra categoria a Educação Permanente, onde, visam os fóruns de discussão permitir aos participantes emitir suas opiniões, discutir aspectos positivos e negativos das dimensões sociais, políticas, éticas, culturais, econômicas, caminhando para a formação de profissionais mais capacitados a pensar, tendo como perspectiva, viabilizar os princípios e diretrizes de acesso universal e da integralidade do SUS, e uma prática centrada num conceito ampliado de saúde.    

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