ANTROPOLOGIA

A antropologia é uma ciência social que tem por objetivo estudar o homem e a humanidade de forma integral. A palavra antropologia vem do grego e significa antropo=homem e logia=estudo. A antropologia estuda as características da evolução física (Antropologia biológica), social (Antropologia Social), ou cultural (Antropologia Cultural).

A antropologia biológica também conhecida como física estuda a interação entre a biologia e a cultura dentro da evolução. Tem sua origem no seculo XIX onde começaram a surgir dúvidas sobre a origem divina dos humanos aliada a descobertas de fósseis. Os principais interessados eram os cientistas que com a publicação do livro “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin em 1859, ficaram ainda mais intrigados sobre a origem dos humanos. Atualmente essa parte da antropologia é composta de diversas subdisciplinas.

A Antropologia Social estuda as relações e os sistemas sociais próprios de cada sociedade. Ela usa a comparação de tempo e espaço diferente em que uma determinada sociedade esta incluída para verificar o que diferencia cada forma de comportamento, isto é, saber por que os homens se comportam de forma diferente de acordo com a sociedade em que vivem. É importante ressaltar que nessa comparação não existe melhor ou pior, superior ou inferior, mais ou menos evoluído. Alguns dos temas de estudos da antropologia social são:

• O mundo das relações. O homem, seu ambiente e seu mundo interior psíquico.

• A inter culturalização e suas conseqüências. Materialismo e espiritualismo. As lutas religiosas e sociais.

• A riqueza da compreensão contra a mecanicidade da memorização.

A Antropologia Cultural se dedica a compreender os mecanismos da vida humana em sociedade, no aspecto cultural abordando a visão completa de segmentos étnicos. Observando as variáveis como culturas, linguagens e sistemas. Uma das questões centrais dessa antropologia é a representação, pela palavra ou pela imagem.

Os antropólogos utilizam como fontes de pesquisa os livros, imagens, objetos, observações da vivência entre os povos ou comunidades.

A História da antropologia como ciência é bem nova se comparada com outras ciências, por exemplo, a física.

Com à busca por novas rotas de comercio os europeus acabaram por “descobrir” terras desconhecidas e consequentemente, povos com culturas desconhecidas. O homem ocidental teve então que buscar entender essas diferenças. O caráter da humanidade deixa então de ser definido pela alma e passa a ser definido pela presença de razão.

Deste pensamento surgem duas correntes, a primeira de Cornélius de Pauw que dizia que eles viviam “na infância da humanidade” que eles não tiveram condições e forças para se desenvolver. Para ele o estado de natureza que se encontravam era degradante porque se igualavam aos animais.

A segunda corrente de pensamento tinha como ícone principal francês Jean-Jacques Rousseau que via o selvagem como um ser que estava livre de leis opressoras e, portanto felizes em uma sociedade igualitária, sem hierarquias, opressão e submissão. JJ Rousseau cria o discurso do “Bom Selvagem” para se opor à imagem do “mau civilizado”. Essa é a primeira crítica