ANÁLISE de mestres ergonômicos de todos os comércios no campo da cana-de-açúcar
Tese: ANÁLISE de mestres ergonômicos de todos os comércios no campo da cana-de-açúcar. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: cristianduran • 16/3/2014 • Tese • 2.518 Palavras (11 Páginas) • 534 Visualizações
ANÁLISE ERGONÔMICA DE UM TRABALHADOR BRAÇAL NO CORTE DA CANA DE AÇÚCAR
Barretos Abril 2012
RESUMO
Uma Análise Ergonômica têm o objetivo de realizar e averiguar, em linhas gerais, os setores e as condições de trabalho de uma determinada tarefa dentro de uma empresa, figurando como um instrumento de essencial importância para um sistema produtivo, não só em proporcionar conforto e segurança do trabalhador, mas em extrair deste maior produtividade, com aumento dos lucros e diminuição das perdas. De fato, identifica os determinantes do trabalho que podem afetar a saúde dos trabalhadores e/ou a produtividade através de um diagnóstico das condições de trabalho na atividade de manual do corte de cana-de-açúcar.
JUSTIFICATIVA
O trabalhador do setor canavieiro possui grande variedade de risco presentes nos ambientes de trabalho que se dá de forma compatível com o alto grau de diversidade de tarefas e de postos de trabalho nestas atividades. As tarefas são pouco estruturadas, na maioria das vezes exigem esforço físico considerável, idade, postura penosa, condição ambiental desfavorável, exposição a produtos químicos, operações repetidas com movimentação de instrumentos em curto espaço de tempo, sobrecarga na atividade cardiorrespiratória do trabalhador.
1. OBJETIVO
1.1 Objetivo Geral
Analisar e identificar as condições adversas no trabalho de um cortador braçal de cana-de-açúcar em uma determinada área.
1.2 Objetivos específicos
● Caracterizar o perfil do funcionário que trabalha no canavial em sua função;
● Analisar as condições de trabalho do funcionário que corta manualmente a cana-de-açúcar;
● Identificar possível demanda ergonômica do trabalho manual no setor canavieiro.
1.3 Limitações do estudo
As limitações deste estudo estão nas condições de trabalho e suas consequências no setor canavieiro.
1.4 Metodologias
Este estudo pode ser classificado como um meio de pesquisa, utilizando abordagem em relação ao setor manual de corte da cana-de-açúcar, pesquisa básica e estudos de casos. ••.
2. INTRODUÇÃO
A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa”. Também é chamada de Engenharia dos Fatores Humanos, e ultimamente, também se tem preocupado com a Interface Homem-Computador. As preocupações com a ergonomia estão a tornar-se um fator essencial à medida que o uso de computadores tem vindo a evoluir.
A Ergonomia pode ser aplicada em vários sectores de atividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar, transportes, sistemas informatizados, etc.). Em todos eles é possível existirem intervenções ergonômicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia atua em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os estresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos fatores ambientais que possam afetar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.
a) Áreas e Aplicação
As áreas de ergonomias segundo a Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de especialização. São eles:
Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica. Tópicos relevantes incluem manipulação de materiais, arranjo físico de estações de trabalho, demandas do trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura estática, relacionada com lesões musculoesquelética. (veja lesão por esforço repetitivo).
Ergonomia Cognitiva: também conhecida engenharia psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória, como eles afetam as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e treinamento.
Ergonomia Organizacional: ou macro ergonomia, relacionada com a otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, políticas e processos. Tópicos relevantes incluem trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética.
A aplicação da ergonomia, os mais de vinte subgrupos técnicos da Sociedade de Fatores Humanos e Ergonomia (Humanfactorsandergonomicssociety - HFES) indicam a ampla faixa de aplicações desta ciência. A engenharia de fatores humanos continua a ser aplicado na aeronáutica, envelhecimento, transporte, ambiente nuclear, cuidados de saúde, tecnologia da informação, projeto de produtos (design de produto), ambientes virtuais e outros. Kim Vicente, professor de ergonomia da Universidade de Toronto, afirma que o acidente nuclear de Chernobyl pode ser atribuído ao fato de os projetistas da instalação não prestarem suficiente atenção aos fatores humanos. "Os operadores eram treinados, mas a complexidade do reator e dos painéis de controle ultrapassava sua habilidade de perceber o que eles estavam vendo, durando o prelúdio do desastre."
Assuntos de ergonomia também aparecem em sistemas simples e em produtos de consumo. Alguns exemplos incluem telefones celulares e outros dispositivos computacionais manuais que continuam diminuindo de tamanho e se tornando cada vez mais complexos. Milhares de gravadores de videocassetes continuam piscando “12h00min” em todo o mundo, porque poucas pessoas conseguem descobrir como programá-los, ou relógios despertadores que permitem usuários sonolentos inadvertidamente desligar o alarme quando pretendiam somente silenciá-lo momentaneamente.
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