APS: Recreação e Terceira Idade
Por: Gabrielagomesluc • 23/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.799 Palavras (8 Páginas) • 590 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
UNIP
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Recreação
A recreação e a terceira idade- o lúdico a serviço da qualidade de vida
Gabriela Gomes Luche - C10FDJ-7
RIBEIRÃO PRETO
2014
Recreação
A recreação e a terceira idade- o lúdico a serviço da qualidade de vida
Relatório de Atividade Prática Supervisionada (APS) para avaliação no segundo semestre letivo do curso de Educação Física apresentado à Universidade Paulista
RIBEIRÃO PRETO
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................04
2. TERCEIRA IDADE.................................................................................................05
3. TERCEIRA IDADE, ATIVIDADE FÍSICA E ECREAÇÃO......................................06
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................07
5. REFERÊNCIAS......................................................................................................09
INTRODUÇÃO
Devido ao crescimento populacional do idoso a procura de atividade física aumentou gradativamente nos últimos anos. Geralmente, a velhice está ligada às modificações do corpo, com o aparecimento das rugas e dos cabelos brancos, com o andar mais lento, diminuição das capacidades auditiva e visual, o corpo frágil. Essa é a velhice biologicamente normal, que evolui progressivamente e prevalece sobre o envelhecimento cronológico.
Entre todos os fatores ocorrentes, a perda da autoestima está presente na maioria dos indivíduos que estão entrando ou já se encontram na fase da melhor idade. Branden (2001), afirma que, basicamente a autoestima é o sentimento de amor-próprio, isto é, “o quanto nos amamos, nos valorizamos, nos aceitamos com nossas limitações, erros e acertos, qualidades e defeitos, enfim, a opinião que temos de nós mesmos, valorizando e satisfazendo nossas vontades”.
A autoestima é o que as pessoas sentem e pensam de si mesmas. Se ela esta bem com a sua autoimagem, consequentemente estará bem com sua autoestima. As atividades recreativas devem ser espontâneas, criativas, nos proporcionando prazer. Devem ser praticadas de maneira espontâneas, diminuindo as tensões e preocupações decorrentes de um estilo de vida. A procura por grupos de recreação tem crescido devido a fatores intrínsecos e extrínsecos, como solidão, falta de trabalho, ou simplesmente por diversão. Os motivos que levam à procura de um grupo da Terceira Idade são: Melhora da qualidade de vida, melhora da condição em relação à sociedade, ocupação do tempo libre, fugir da solidão e encontrar diversão. Atividades em grupo, bailes, viagens podem contribuir para um resgate do convívio social e para que o envelhecimento deixe de ser apenas um período deperdas, abandono, solidão e exclusão por parte da sociedade. As atividades recreativas devem ser: atraentes, diversificadas, com intensidades moderadas, de baixo impacto, realizadas de forma gradual, promovendo aproximação social, participação coletiva, respeitando sempre os limites de cada indivíduo.
Sobre tudo é possível se alcançar níveis bastante satisfatórios de desempenho físico, gerando autoconfiança, satisfação, bem-estar psicológico e interação social. Levando em conta o equilíbrio entre as limitações e as potencialidades do idoso a lidar com as inevitáveis perdas decorrentes do envelhecimento.
Terceira Idade
Para melhor entendimento sobre a importância da recreação na autoestima da terceira idade, é necessário que se compreenda todo o processo de envelhecimento no ser humano, elucidando as mudanças ocorridas nos aspectos físicos, psicológico e social.
O termo Terceira Idade foi empregado pela primeira vez no Brasil, pelo SESC de São Paulo quando foram criadas as “Escolas abertas para Terceira Idade”. A velhice é um processo natural, inerente ao ser humano e faz parte da vida, conforme a afirmação de alguns estudiosos no assunto como Lorda e Sanches (2001). A senescência não é patológica, mas sim um processo contínuo, onde cada um, segundo Géis (2003), passa por transformações ao longo da vida, com o decorrer do tempo. Em relação à visão biológica, vem o declínio da força e da resistência; o enfraquecimento da memória, da musculatura, dos pulmões e do coração.
Meirelles (2000) cita que o envelhecimento é um processo dinâmico, irreversível, lento e gradual, sendo a soma de vários processos entre si, envolvendo os aspectos biopsicossociais, num processo evolutivo que culmina com a morte completa (FONSECA 1998).
Envelhecer carrega um estereótipo social negativo, fundamentando uma ideia errada de que obrigatoriamente o envelhecimento causa “incompetência comportamental”. Lorda e Sanches (2001), afirmam que a sociedade considera o idoso pouco importante, segundo estes, ser velho significa ser incapaz, é problema, vêm associado à senilidade, a dependência, a perda de status social e impotência, enfim, o idoso é uma pessoa que incomoda e atrapalha outras.
Segundo Mazo (1997), através dessa desvalorização, o idoso diminui a sua participação no meio social, gerando um sentimento de inutilidade, levando-o a apresentar problemas orgânicos e psicológicos, ocasionando o isolamento.
Mascaro (1997), afirma que o ser humano sente medo da velhice, pois, esta, ameaça a integridade de seu corpo, significa perder habilidades e isso o assusta, já que a sociedade exibe a preocupação com o corpo bonito e jovem, ser velho significa ser excluído.
Segundo Benedetti, Petrosky, Gonçalves (2012), o termo Terceira Idade, surgiu nos anos 60, com o objetivo de dar uma identidade positiva aos idosos. Buscando assim, retirar os aspectos carregados de preconceitos, relativos à velhice, para criar representações sociais, mostrando um idoso mais dinâmico, preocupado com o lazer, em estabelecer relações sociais, em participar de atividades, enfim, querendo envelhecer com mais qualidade de vida.
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