ARREMESSO DE MARTELO
Casos: ARREMESSO DE MARTELO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: renatobernardo92 • 6/4/2014 • 2.975 Palavras (12 Páginas) • 1.752 Visualizações
O ARREMESSO DO MARTELO
O arremesso do martelo é uma prova do atletismo bastante antiga que tem séculos de existência. Segundo conta a história, os primeiros martelos eram de pedra, fixados por um cabo de madeira rígida e só mais tarde vieram a ser substituídos por um martelo de ferro.
Já no século XIII, o lançamento do martelo era muito popular na Irlanda e na Escócia.
Ao que parece, o rei Henrique VIII foi um entusiasta lançador de martelo. Naquele tempo, o lançamento realizava-se sem molinetes e com um único giro.
Muito mais tarde, a regulamentação do lançamento do martelo foi-se aperfeiçoamento até chegar aos nossos dias.
Esta disciplina atlética foi introduzida nos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses, para se difundir posteriormente ao mundo todo.
Ultimamente, foi na Alemanha que o martelo passou a ser estudada cuidadosamente em seus princípios mecânicos, aplicação das energias e movimentos humanos, contribuindo assim para o aparecimento de novas técnicas, que vieram melhorar consideravelmente a desempenho nesta prova.
Desta forma, hoje os martelos altamente desenvolvidos sob o ponto de vista técnico, estão sendo aperfeiçoados pelos estudiosos e com eles os atletas com muita força, poderão atingir uma distância que se aproxima dos 100 metros. Desta maneira, os estádios tornaram- se pequenos, enquanto que os riscos de acidentes aumentam. Então, a exemplo do que aconteceu com o dardo, que teve a sua aerodinâmica modificada, para assim encurtar a distância do lançamento, o mesmo acontecerá fatalmente com o martelo.
A TÉCNICA DO ARREMESSO DO MARTELO
O arremesso do martelo é sem dúvida uma das provas mais difíceis do atletismo. É necessário um longo processo de exercitação e de treino para poder se dominado completamente.
Nele podemos encontrar as seguintes fases técnicas:
a) Empunhadura
b) Posição de partida
c) Balanceios para os molinetes d) Molinetes
e) Giros
f) Lançamento propriamente dito g) Reversão
a) EMPUNHADURA: A anilha (manopla) é tomada primeiramente com a mão esquerda, pelas.
flanges distais, que deve estar protegida por uma luva especial. A mão direita se coloca sobre a esquerda, de tal modo que ambos os polegares se cruzam. Esta empunhadura deve ser firme mas sem contrações.
b) POSIÇÃO DE PARTIDA: O atleta se encontra na parte do círculo, de costas voltadas para a direção do lançamento, em afastamento lateral das pernas de aproximadamente da largura dos ombros. O eixo do círculo passa entre as duas pernas, cujo peso do corpo se divide proporcionalmente sobre elas.
c) BALANCEIOS PARA OS MOLINETES: Existem dois tipos de balanceios para acelerar o martelo, preparando-o para os molinetes, que são:
1 - O martelo é levado à direita e atrás, podendo ainda ser dentro ou fora do círculo de lançamento. Desta forma, partindo de uma flexão lateral do tronco, tem-se uma extensão, iniciando-se assim o molinete.
2 - No outro tipo de balanceio antes dos molinetes, o martelo encontra-se elevado à frente do atleta e oscila para trás, entre suas pernas. Aproveitando o impulso adquirido, faz-se um novo balanceio para frente e para cima. A seguir, o martelo é dirigido para trás e a direita, fazendo uma rotação do tronco para acompanhar o implemento (que neste caso, fica elevado e não baixo como o outro tipo de balanceio) e tem início os molinetes.
d) MOLINETES: Após realizar os balanceios descritos acima, as pernas começam a se estenderem parcialmente, dirigindo e girando o tronco para a esquerda, momento em que o martelo é arrastado para cima e à esquerda.
Desta forma, o martelo começa a impulsionar-se através de dois ou três giros. Para que o raio eficaz de rotação do martelo seja o maior possível e o atleta tratará de manter os braços em extensão, durante tanto tempo quanto puder. Para satisfazer esta exigência, todos os bons especialistas abaixem um pouco o ombro esquerdo.
Durante os molinetes existe um arqueamento do corpo, com transferência do peso, para o lado contrário à posição do martelo. Isto, para atuar contra a força centrífuga. Assim, no momento em que o implemento se encontra em seu ponto baixo (lado direito do arremessador), o quadril se desloca para a esquerda, com a perna deste lado semi- flexionada, a direita estendida e vice-versa, quando o martelo estiver na sua trajetória alta.
e) GIROS: Uma aceleração inicial que é criada nos molinetes, em um sistema de forma centrífuga, onde o lançador faz o papel de eixo fixo, tem nos giros esta aceleração aumentada, onde ainda o atleta continua como o eixo.
No momento em que a cabeça do martelo se encontra na diagonal, à direita do seu ponto mais baixo de trajetória, após o último molinete, começa o primeiro giro de impulso.
Partindo daí, o arremessador transfere o peso do corpo para a perna esquerda, que.
Nunca abandona o solo, passando a ser pivô de todos os giros (geralmente três), que são executados para dar a impulsão necessária ao arremesso, momento em que é produzido um desequilíbrio controlado para a esquerda e atrás.
Os pés trabalham de forma que o esquerdo gire sobre o calcanhar e parte externa, a seguir para a esquerda, em direção ao lançamento, enquanto que o direito gira sobre a planta, dando assim meia volta.
A segunda meia volta do pé esquerdo se fará sobre o posterior do mesmo, para terminar no plano do solo. O pé direito sai do chão novamente, passando rapidamente e muito próximo em volta da perna, buscando novo apoio no solo, colocando-se paralelamente ao esquerdo, propiciando outra vez o “duplo apoio”. Quanto mais rápido se apoia o pé direito no solo tanto mais tempo pode-se levar o martelo para baixo e tanto maior será a sua velocidade.
Todos os giros são semelhantes e a velocidade deve ser tecnicamente crescente para que o arremessador
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