ASMA
Trabalho Universitário: ASMA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JCPL • 27/3/2015 • 3.267 Palavras (14 Páginas) • 220 Visualizações
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA ASMA
Introdução......................................................................................................................04
Desenvolvimento...........................................................................................................05
Capítulo 1.........................................................................................................05
1 Asma...........................................................................................................05
1.1 Epidemiologia............................................................................................05
1.2 Fisiopatologia.............................................................................................06
1.3 Sintomas.....................................................................................................07
1.4 Tratamento não farmacológico e profilático..............................................07
1.5 Tratamento farmacológico e classes terapêuticas.......................................08
1.6 Consenso.....................................................................................................11
1.7 Orientação Farmacêutica.............................................................................11
Referências......................................................................................................................12
Introdução
As doenças crônicas e debilitantes costumam interferir na qualidade de vida das pessoas, no entanto, as características individuais e o estilo de vida oposto do prognóstico fazem com que o impacto proporcionado pelas doenças seja diversos, e muitas vezes não se correlacione com a gravidade ou prognóstico da doença propriamente dita.
A asma é uma doença crônica que pode causar consideráveis restrições físicas, emocionais e sociais; estas limitações podem modificar profundamente a vida dos pacientes, interferindo drasticamente em suas realizações e em sua carreira profissional. As inteferências são proporcionalmente maiores à medida que os sintomas não são adequadamente controlados. Além disso, as próprias características da doença, com a ocorrência da exacebação súbita e inesperada, mantém os doentes em constante estresse e insegurança.
Problemas relacionados à aderência ao tratamento são muitos frequentes em pacientes com doenças crônicas, e o farmacêutico está em posição ideal pata ter acesso aos problemas de baixa aderência ao tratamento, que podem afetar adversamente os resultados de saúde do paciente, uma vez que as estratégias de monitoramento e de melhoria de aderência estão inclusos no plano de atenção farmacêutica. Por isso é fundamental que o farmacêutico envolvido na educação dos pacientes asmáticos domine essa técnica para proporcionar o treinamento seguro do paciente.
Embora o profissional farmacêutico tenho iniciado a sua inclusão em programas educacinais alcançando resultados positivos no gerenciamento da asma, a sua participação na assistência ao paciente ainda é mínima, em muitos países. No Brasil, isso não é diferente, e essencial corrigir esse problema ainda nos cursos de graduação ou pós graduação, encorajando o desenvolvimento de projetos de atenção farmacêutica certamente melhorará os níveis de aderência ao tratamento e garantirá a correta utilização dos dispositivos inalatórios, objetivando o controle da asma.
Desenvolvimento
Capítulo 1
1 Asma
O sistema respiratório é de sua importância, encaminhando o oxigênio para a sobrevivência dos tecidos do corpo. As vias aéreas são tubos que dão passagem ao ar, iniciam no nariz, continuam como nasofaringe e laringe ,cordas vocais e, no pescoço, tornam-se um tubo largo e único chamado traqueia. No tórax, a traqueia divide-se em dois tubos, os brônquios direito e esquerdo, levando o ar para os respectivos pulmões. Dentro dos pulmões, os brônquios vão se ramificando e tornam-se cada vez menores, espalhando o ar.
Asma é o estreitamento dos bronquíolos que são pequenos canais de ar dos pulmões que dificulta a passagem do ar provocando contrações ou bronco espasmos. As crises comprometem a respiração, tornando-a difícil, levando a hiperresponsivilidade das vias aéreas desencadeando reações exageradas, geralmente manifestadas pelo aumento de produção de muco.
Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco, a sua principal característica além pela inflamação crônica das vias aéreas que determina o seu estreitamento, causando dificuldade respiratória; é o estreitamento é reversível e pode ocorrer em decorrência da exposição a diferentes fatores desencadeantes por "gatilhos", que podem ser alterações climáticas, contato com poeira doméstica, mofo, pólen, cheiro forte, pelos de animais, gripes ou resfriados, fumaça, ingestão de alguns alimentos ou medicamentos. Esta obstrução à passagem de ar pode ser revertida espontaneamente ou com uso de medicações.
1.1 Epidemiologia
A asma acomete pessoas de qualquer idade, e na maioria dos casos, todavia, é diagnosticada na infância, e em determinados casos, desaparece após a adolescência ou continua durante a vida adulta. É comum manifestar-se em pessoas de uma mesma família. Na infância, atingindo de 15% a 20% da população pediátrica. Entre os adultos, a incidência é de 10% a 15%. Aproximadamente 80% dos pacientes asmáticos sofrem também de rinite e as pessoas que têm rinite apresentam três vezes mais chance de desenvolver asma. Essa doença representa um problema de saúde pública tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. Ela ocorre em todos os grupos étnicos e em todas as idades.
Estima-se que entre 100 e 150 milhões de pessoas
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