ATPS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Por: DAVAJURACI • 17/4/2015 • Trabalho acadêmico • 3.318 Palavras (14 Páginas) • 294 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Profª.Valéria Rossi Lorenço
Desenvolvimento Econômico
Dalva Juraci da Silva RA 4353791570
Edna Nunes da Silva Almeida RA 4300080411
Iris Li Portela de M. N. Damásio RA 4300067089
Rita Furlanetto Slizys RA 4309789326
Tatiane Cristina das Neves RA 4300067096
Santo André, 04 de Junho de 2014.
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 02
- CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 02
- O PROCESSO SISTEMÁTICO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 06
- CONSIDERAÇÕES FINAIS 09
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo, a elaboração de um artigo científico com um tema bem complexo, “O Desenvolvimento Econômico”, um fenômeno histórico que passa a correr nos países ou Estado-Nação que realizam sua revolução capitalista, e se caracteriza pelo aumento sustentável da produtividade ou da renda por habitante, acompanhado por sistemático processo de acumulação de capital e incorporação de processo técnico, os fatores para seus desenvolvimentos, o aceleramento capitalista e as estratégias nacionais para o desenvolvimento.
Será apresentado o desenvolvimento econômico dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e serão evidenciadas as influências do bloco na economia mundial. Estes países apresentam significativas oportunidades de desenvolvimento, além de diversas características e desafios bastante similares. Os investimentos e progressos técnicos em geral das instituições formais políticas e leis, e, informais práticas sociais ou uso e costumes da sociedade.
Apresentaremos parâmetros internacionais usados para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países e instrumentos analíticos mais usados para compreender as desigualdades.
Através deste estudo esperamos poder alcançar nossos objetivos fazendo com que o resultado seja positivo e proveitoso a todos.
- CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador utilizado para representar a soma em valores monetários de bens e serviços produzidos em uma determinada região. O PIB é considerado um bom indicador de crescimento, porém não deve ser considerado um índice de desenvolvimento, pois seu cálculo não inclui distribuição de renda, expectativa de vida e nível educacional da população.
Desde 1990, o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), realiza o cálculo e a divulgação do PIB brasileiro.
O cálculo do PIB pode ser de três formas diferentes: pela ótica da oferta, pela ótica da demanda e pela ótica do rendimento, devendo sempre apresentar o mesmo resultado.
Para analisar o comportamento do PIB de um país é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O PIB nominal, os preços correntes, o ano em que o produto foi produzido e comercializado, o PIB real é calculado a preços constantes, onde se escolhe um ano-base para eliminar o efeito da inflação, esse é o mais indicado para análises.
O Índice de Gini é um parâmetro para medir a desigualdade de distribuição de renda e também estatística como a concentração de uma determinada classe de indústria em certa base geográfica de um estado, uma região ou mesmo todo o país. Ele aponta que quanto mais próximo de 1 for o coeficiente, maior será a desigualdade na distribuição de renda, e igual a 1, indica uma completa desigualdade.
Esse índice calculado em 2006 indica que a região Nordeste é a que apresenta maior número de concentração de renda no Brasil, seguida da Centro-Oeste, contudo, nos últimos anos esse índice vem apresentando uma sensível queda.
A curva de Lorenz é representada por um gráfico utilizado para ilustrar a desigualdade existente na distribuição de renda entre as famílias de uma determinada economia ou sociedade, e pode ser complementada com o índice de Gini, o qual qualifica o grau de concentração dos rendimentos. A curva de Lorenz aponta que quanto maior a distância entre a reta de igualdade perfeita e a curva de distribuição efetiva, maior a desigualdade de distribuição de renda.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi desenvolvido em 1990, uma ferramenta para aferir o avanço do bem estar de uma população. Trata-se de um índice que se contrapõe ao PIB, pois procura considerar não apenas a dimensão econômica, mas outros aspectos que influenciam na qualidade de vida humana.
O IDH representa uma medida conjunta de três dimensões do desenvolvimento humano, são elas: a renda, medida pelo PIB per capta, corrigido pelo poder de compra da moeda de cada país; longevidade, pelo número de expectativa de vida ao nascer; a educação, pelo índice de analfabetismo e pelo número de matrícula em todos os graus de ensino.
Em países com IDH entre 0 e 0,499, pode-se considerar um desenvolvimento humano baixo, entre 0,500 e 0,799 é um índice médio e superior a 0,800 é considerado um índice alto.
Com dados lançados em 2008, o IDH no Brasil revela uma alta desse índice, por outro lado, revela um país dividido ao meio, em decorrência da concentração de renda e da atividade econômica em termos geográficos. No conceito histórico de Desenvolvimento Econômico, por Luiz Carlos Bresser, este implica transformações estruturais que o simples crescimento da renda per capita não assegura. Relevante no processo empírico está o desenvolvimento sem adjetivos, ou desenvolvimento humano, processo contraditório, mas real, de realização dos objetivos políticos do desenvolvimento econômico. Definido o desenvolvimento ou crescimento econômico, a melhor maneira de medi-lo continua a ser a renda per capita, ainda que o IDH seja uma contribuição importante, é antes um índice de nível de desenvolvimento de crescimento, não podendo ser usado para medir taxa de desenvolvimento econômico. Considera apenas três variáveis (alfabetização, longevidade e renda per capita). No Brasil, vem ocorrendo desde a crise de 1980, concentração de renda em favor dos muito ricos e desconcentração de renda em favor dos muito pobres. Países desenvolvidos da Europa e Japão têm conseguido equilibrar essa tensão social básica. No quadro histórico do desenvolvimento econômico, identificou-se a industrialização, pois implicava para os Estados-Nação que realizavam de transferência de atividades agrícolas e extrativas per capita para atividades manufatureiras com maior produtividade. Hoje ocorre em países de renda média, como o Brasil, a desindustrialização precoce, a transferência de mão de obra é da indústria para a agricultura com menor valor adicionado per capita e quase estagnação. O Development Economics ou Teoria Econômica do Desenvolvimento é o ramo da economia que estuda o desenvolvimento econômico e teve suas origens nos anos de 1940. O desenvolvimento econômico decorre tanto da acumulação de capital físico quanto humano, quando um se torna excessivo em relação ao outro, tende a ocorrer o desemprego. Se não existem estímulos, o problema é a falta de estratégia nacional, se for falta de mão de obra e técnicos, o ponto de estrangulamento está na educação, se for falta de cambio incompatível, é macroeconômico. O desenvolvimento econômico é fenômeno histórico que ocorre no quadro da Revolução Capitalista, que dará origem às ideias modernas de Nação, Estado e Estado-Nação. O excedente originado do aumento da produtividade agrícola, investido em catedrais, palácios e no comércio de bens de luxo, originou a Revolução Comercial, com o surgimento das Cidades-Estado burguesas do Norte da Itália, da Alemanha e dos Países Baixos. A Revolução Industrial, se expressa em alcançar o lucro além da acumulação de capital e a Revolução Nacional, a transformação fundamental entre as outras duas, é a partir do momento em que as nações se dotam de Estados e formam Estados-Nação. Como ocorreu na América Latina em 1980, o desenvolvimento econômico está sempre sujeito a crises e paralisações de longo prazo. Os países hoje estão divididos em ricos, de rendas médias e pobres. Há países de renda média como a Coréia e a China que lograram ampla autonomia nacional e outros como o Egito, que enfrentam contradições e limitações do desenvolvimento nacional-dependente e países como o Brasil e o México, que lograram um desenvolvimento econômico acelerado, durante certo período, tiveram uma estratégia, em seguida entraram em crise e passaram a crescer lentamente. O quadro mundial em que hoje ocorre o desenvolvimento econômico é o da competição global. Ele implica mudanças na estrutura, cultura e instituições da sociedade, sendo impossível analisá-lo apenas pelo ponto de vista econômico. O Brasil é um país que tem um estado grande em termos de carga tributária (34%), especialmente se considerarmos seu nível de renda per capita, cuja força é apenas média. No seu processo histórico, os salários tendem a crescer sem prejudicar a taxa de lucro média, a qual, embora sempre flutuando, permanece em nível satisfatório para os investidores, manter a estabilidade macroeconômica é essencial. O Brasil, a partir dos anos 2000, equilibrou suas contas externas através do aumento de exportações, mas manteve-se quase estagnado. Os países mais desenvolvidos gozam de mais segurança, mais liberdade, mais justiça e protegem melhor sua natureza.
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