ATPS De ADM

1.0 INTRODUÇÃO

Através desse trabalho, será possível conhecer as teorias da administração, dentro da visão temática de processos administrativos, estudadas nos conceitos fundamentais da administração.

Baseando-se nas pesquisas realizadas sobre teoria clássica, teoria da burocracia, teoria estruturalista, teoria das relações humanas, teoria comportamental e desenvolvimento organizacional (DO), compreenderemos o estudo das organizações mecanicistas x flexíveis, o estudo das razões do surgimento das abordagens humanística, neoclássica e estruturalista da administração e a contribuição das teorias referidas na administração moderna das empresas, que serão estudadas no desenvolvimento deste trabalho.

Portanto, vamos dentro das nossas limitações acadêmicas, estudar os conceitos fundamentais de administração, de acordo com essas teorias, para compreender os processos administrativos.

2.0 DESENVOLVIMENTO

Teoria Clássica

Para que os negócios prosperassem, Henri Fayol adotou uma metodologia científica de previsão e conduta. Ele defendia uma visão anatômica e estrutural da empresa, substituindo o enfoque analítico e concreto de Taylor por uma visão sintética, global e universal. Fayol parte do conceito de que uma empresa exerce seis tipos de atividades: Funções técnicas, funções comerciais, funções financeiras, funções de segurança, funções contábeis e funções administrativas. O estilo de Fayol é esquemático e bem estruturado. É dele a clássica divisão das funções do administrador em prever, organizar, coordenar, comandar e controlar.

Teoria da Burocracia

Foi feita por Weber o estudo sistemático da burocracia, que concebeu o que seria a burocracia ideal. Ele usou regras e regulamentos na organização voltada para a racionalidade e eficiência. Para Weber o tipo ideal de burocracia era: formalização, divisão do trabalho, princípio da hierarquia, impessoalidade, competência e técnica, separação entre propriedade e administração e profissionalização do funcionário.

Weber estava interessado nos aspectos referentes a organização formal, isto é, os meios racionais utilizados para dirigir as atividades de muitos indivíduos ocupantes de cargos diferentes, visando atingir um objetivo comum.

Teoria Estruturalista

A abordagem estruturalista pode ser definida como uma tentativa de englobar aspectos importantes da abordagem clássica e aspectos relevantes da Escola de Relações Humana, porém foi uma abordagem múltipla e compreensiva na análise das organizações, focalizando-as como complexo de estruturas formais e informais.

Os estruturalistas vêem a organização como um sistema deliberadamente construído e em constante relação de intercâmbio com seu ambiente, porém com essa concepção, as relações entre as partes da organização são de grande importância, o que os leva a dar um destaque todo especial às relações entre organização formal e organização informal, seja na análise de empresas, escolas, hospitais ou quaisquer outros tipos de organização, dando sempre preferência a abordagem comparativa.

Teoria das Relações Humanas

Com abordagem Humanística, a ênfase se desloca da máquina e da produção, para o homem e seu grupo social, dos aspectos técnicos para os psicológicos e sociológicos. Ela surgiu como uma teoria de oposição e combate a Teoria Clássica de Taylor e Fayol, onde o trabalhador era tratado de forma muito mecânica e rígida, focando nas pessoas e nas suas necessidades emocionais e sociais como motivação, comunicação, incentivos sociais, etc. Esta teoria apresenta apenas conclusões parciais, omitindo questões importantes abordadas pelos clássicos e utilizando uma abordagem demagógica e manipulativa, porém, essa teoria tem sido criticada tenazmente pelo fato de desenvolver sutil estratégia de enganar os operários e fazê-los trabalhar mais e exigir menos.

Teoria Comportamental – Desenvolvimento Organizacional (DO)

A Teoria Comportamental também conhecida como Teoria Behaviorista, foi uma abordagem humanística, enfatizando a decisão como a mais importante que a ação (Teoria das Decisões).

Mantém a tradição de deixar os aspectos estruturais em segundo plano, para focalizar os aspectos comportamentais, visando aumentar as motivações e reduzir os conflitos de objetivos entre a organização e seus indivíduos.

Com o surgimento do Desenvolvimento Organizacional (DO), deu-se ênfase às estratégias de mudança organizacional, planejada por meio de modelos de diagnósticos, intervenção e mudança, que envolvem modificações estruturais e comportamentais, visando melhorar a eficiência e eficácia das empresas.

Organizações mecanicistas X Organizações flexíveis: existiria um meio termo?

Nas organizações mecanicistas a administração científica limitou-se basicamente aos fatores diretamente relacionados com o cargo e função do funcionário. Apesar das organizações serem constituídas de pessoas deu-se pouca atenção ao elemento humano e gerou a organização como “um arranjo rígido e estático de peças”, ou seja, como uma máquina.

O tipo mecanicista de organização é adequado a condições