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ATPS ECONOMIA

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Por:   •  16/10/2013  •  3.300 Palavras (14 Páginas)  •  295 Visualizações

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Cidade / Estado

2012

O turismo e uma área relativamente nova, como atividade organizada; assim não existe também uma metodologia especifica para desenvolver, mas sabe-se que cada vez mais o seu estudo torna se importante pela função que as atividades de lazer e turismo desempenham no desenvolvimento econômico e social das comunidades.

O conceito do Turismo e bastante controverso. Este sempre relacionado com viagem, mas NE toda viagem pode ser considerada turismo, trata se de um processo complexo de seu local habitual de residência por períodos determinados.

Existem várias definições para turismo, que variam desde o gosto de realizar viagens, sejam de prazer ou recreio e esporte, ou mesmo prática esportiva de locomoção, por mero recreio ou prazer de viajar. Já as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros." O que vale ressaltar que a segunda definição se inclui viagens para negócios, não sendo somente as de laser.

No Brasil o turismo surgiu com a vinda dos portugueses, alguns dos primeiros lugares a receber turistas foram Petrópolis, Poços de Caldas e Campos do Jordão, dentre esses o melhor hotel foi o Grande Hotel, de São Paulo, construído em 1878.

Atrativo turístico – e o recurso natural ou cultural que atrai os turistas para visitação.

Completo turístico – o atrativo já disponha de uma infra- estrutura para alimentação e hospedagem.

Centro turístico – aglomerado urbano, dentro do seu território os atrativos são capaz de motivar uma visitação turística.

Área turística – território circulante que contem vários atrativos e estrutura de transporte e comunicação entre vários elementos.

O turista na busca para conhecer um atrativo turístico, necessita usufruir de vários elementos para satisfazê-lo, como a necessidade de hospedagem, alimentação, informações turísticas, comercio e serviços públicos.

A atividade turística contribui para o desenvolvimento socioeconômico, na medida em que motiva a redistribuição de renda, emprega mão-de-obra, contribui para a conservação do meio cultural, incentiva o desenvolvimento cultural da comunidade e estimula a preservação dos atrativos naturais e arquitetônicos.

Os recursos gerados pelo turista circulam, considerando os gastos praticados em hotéis, nos restaurantes, nos bares, nas áreas de diversões e entretenimento. O envolvimento financeiro abrange toda a comunidade.

Nos últimos quatro anos, o turismo brasileiro vem respondendo aos desafios representados pelas metas do Plano Nacional do Turismo. Governo Federal, empresários, terceiro setor, estados e municípios trabalharam juntos para colocar em prática uma nova política para o turismo. Pela primeira vez na história, o turismo tornou-se prioridade de Governo, com resultados positivos para a economia e o desenvolvimento social do País.

O Ministério do Turismo contabiliza muitas vitórias conquistadas: a ampliação da oferta de

roteiros turísticos de qualidade; aumento dos desembarques nacionais; incremento no

número de estrangeiros visitando o País; aumento dos investimentos diretos; elevação na

entrada de divisas e geração de renda e empregos para os brasileiros.

No entanto, algumas reflexões se impõem sobre o futuro do turismo brasileiro. Um mundo

cada vez mais dinâmico e competitivo e as transformações da economia mundial trazem

novas e desafiadoras exigências para todos, sem exceção. Dentre elas, a de que é necessário assegurar os interesses nacionais e um desenvolvimento sustentado e sustentável. Como fazer isso em longo prazo? E mais: qual o padrão de concorrência vigente no mercado internacional; qual estratégia o turismo brasileiro deve assumir para competir; qual o melhor modelo de desenvolvimento para o turismo no País; quais as oportunidades estão colocadas para as empresas brasileiras e, ao mesmo tempo, que ameaças existem para elas nesse mercado? Finalmente, o desafio maior: como promover uma inserção ativa e competitiva do turismo brasileiro na economia mundial?

Buscando analisar esse cenário e encontrar respostas aos desafios que ele coloca, o Ministério do Turismo realizou um trabalho junto com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que resultou neste rico material. Os Estudos de Competitividade e Estratégia Comercial reúnem o trabalho de grandes especialistas de vários centros de pesquisa do Brasil.

O turismo é hoje a atividade que mais gera emprego e renda em todo o mundo: 203 milhões de postos, ou 8% do total global; contribui com 3 trilhões de dólares para economia mundial, ou 11% do total; responde por USD 603 bilhões em investimentos, ou 9% do total. Esses números foram gerados por um fluxo de quase 700 milhões de chegadas de turistas internacionais. E não só isso, todos os estudos apontam tendências de crescimento.

Este estudo preocupa-se com a atividade das agências e dos operadores de turismo no Brasil. Atualmente, muitas empresas e indivíduos acumulam as funções de operadores e agências de turismo, e as definições que adotaremos não são estritamente científicas, orientando-se pela

simplicidade de compreensão, coleta de dados e coerência do estudo:

1. Operadores: organizações comerciais que além da comercialização são "produtoras" de serviços turísticos. Atuam tanto junto aos agentes de viagens (por vezes atuam como uma agência) quanto com o consumidor. (Exemplos: Organizadores de Eventos, Transportadores Turísticos, Instituições de Ensino, Guias de Turismo).

2. Agências de Turismo: São empresas organizadas que são intermediárias de produtos turísticos, permitindo o encontro da demanda com a oferta de serviços, além de prestar assistência aos viajantes ou turistas.

Os agentes de viagem brasileiros movimentaram USD 3,2 bilhões, sendo responsáveis por 78% das emissões de passagens nacionais e internacionais, segundo a Digitur Estatísticas e Marketing Direto (2004).

Quanto ao faturamento das agências em 2005, em relação a 2004, a pesquisa de Conjuntura Econômica do Turismo (janeiro de 2006)

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