ATPS ECONOMIA
Trabalho Universitário: ATPS ECONOMIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paullas • 9/9/2014 • 4.330 Palavras (18 Páginas) • 258 Visualizações
1. MERCADO DA BELEZA
O setor de beleza não para de crescer no país, de acordo com a Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), em 2011 foram registrados 11,9 mil salões de cabeleireiro na Capital, um aumento de 137% em relação a 2010, quando foram constituídas 5.015 empresas deste segmento. No primeiro semestre de 2012, foram abertas 4.454 empresas ligadas ao setor de cabeleireiros no município de São Paulo. Dessas, 99,6% são micro e pequenas empresas.
O rápido crescimento do setor de estética no país impulsionou profissionais de diferentes segmentos, como laboratórios, clínicas de estética e salões de cabeleireiro.
MERCADO CONSUMIDOR
O perfil de consumo mudou significativamente e salões de beleza são frequentados por todos os tipos de consumidores, independentemente de sua classe social, idade e sexo.
O público dos salões de beleza atingem todas as classes sociais (A, B, C, D e E), existem vários tipos de salões de acordo com renda de cada classe.
Não são somente as mulheres que buscam tratamentos em salões de beleza e clínicas de estética, o mercado de cosméticos masculino cresce 10% ao ano de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal e Perfumaria, segundo o diretor superintendente do Sebrae-SP Ricardo Tortorella de tudo que se vende hoje, 40% é para homens e eles são 20% dos clientes em clínicas de estética.
O perfil do cliente em relação ao preço pode-se observar que quando um cliente toma decisões baseadas no preço, ele está pensando em uma relação entre qualidade e preço. E estabelece a percepção sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, onde percebe que cada centavo gasto foi compensado pelo conjunto de serviços prestados.
EVOLUÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR
O Brasil é considerado o terceiro maior mercado de beleza do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e para o Japão, o país mantém o terceiro lugar no ranking global, crescendo 18,9% em 2011, contra 8,9% de expansão do Japão (segundo lugar no ranking) e 3,8% de aumento dos Estados Unidos (primeiro lugar no ranking) – dados Euromonitor. Os dados divulgados mostram que o setor brasileiro de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) faturou em 2011 mais de 43 bilhões de dólares, o total é 18,9% maior do que o faturamento de 2010, quando a indústria movimentou 36,187 bilhões de dólares. O Brasil registrou o maior crescimento percentual entre os top 10 mercados do setor.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o desenvolvimento da indústria, a participação crescente da mulher no mercado de trabalho e a utilização de tecnologia de ponta, com o consequente aumento da produtividade, fizeram o mercado de beleza aumentar cinco vezes, alcançando, em 2010 o faturamento de R$27,3 bilhões. A estimativa de crescimento em 2011 foi em torno de 30%.
As oportunidades de trabalho criadas pelos salões de beleza cresceram 278,9% em 16 anos (de 1994 a 2010), dados obtidos junto ao mercado e sindicatos de trabalhadores revelam que, em 2010 foram contabilizados 4.282 milhões de oportunidades de emprego nas áreas de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Número que representa uma expansão média anual de 9,3% em relação ao ano passado, em 15 anos, expansão média de 10,5% contra o PIB de 3,1%.
O setor de HPPC gerou em 2010 4 milhões 282 mil oportunidades de trabalho, sendo 1 milhão e 480 mil somente em salões de beleza.
MOTIVOS RESPONSÁVEIS
Uma das razões para a expansão do setor é a democratização do consumo e do maior acesso a produtos pelas classes D e E. Já com o aumento significativo da classe C e o aumento da renda fez com que os hábitos mudassem e isso resulta de uma mudança na sociedade que procura esses serviços cada vez mais, hoje a mulher se arruma mesmo na periferia e até os homens passaram a frequentar salões. Agora a população esta utilizando com muito mais frequência tratamentos estéticos, tingimentos, depilação, podologia, tratamentos capilares completos, esteticistas, etc. Esse cenário mostra uma diversidade maior dos serviços, uso de tecnologias cada vez mais avançadas e a venda de produtos voltados para o setor de beleza e moda.
O conceito de salão de beleza passa a incluir não só preocupações com a beleza, mas também e principalmente com a saúde das pessoas.
Seguem algumas das empresas participantes do mercado consumidor:
· Instituto Embeleze: que oferece cursos de cabeleireiros, manicure, depilação e maquiagem. No primeiro trimestre deste ano matricularam 50 mil alunos no país.
· Instituto Beleza Natural: especializado no tratamento de cabelos crespos, cujos salões recebem 70 mil clientes por mês e crescem, em média, 30% ao ano em faturamento.
· Avon: Maior empresa de vendas porta a porta de cosméticos do mundo. Em 2008 até o terceiro trimestre o crescimento na América Latina foi de 25%, sendo o Brasil o maior mercado, segundo Ricardo Patrocínio (diretor de marketing da empresa).
· O Boticário: é uma empresa do Grupo Boticário e a maior rede de franquias em perfumaria e cosméticos do mundo. São mais de 3.200 lojas da marca no Brasil, divididas entre cerca de 900 franqueados. A rede gera, aproximadamente, 22 mil empregos diretos e indiretos no país.
· Natura: Líder no mercado brasileiro de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal. Neste primeiro trimestre de 2012 a receita líquida consolidada da Natura foi de R$1.275,8 milhões, com crescimento de 11,3% em relação ao mesmo período de 2011.
2. INVESTIMENTOS E CUSTOS
Os valores despendidos para a montagem da empresa, até que ela esteja em condições de funcionar, devem ser tratados como gastos de investimento inicial. Daí para frente tudo que for necessário para que a empresa possa funcionar, são custos de operação, ou para que possa comercializar os serviços, são despesas comerciais. Custos de operação e despesas comerciais repetem-se
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