ATPS EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM
Dissertações: ATPS EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: patriciafonseca • 19/9/2014 • 1.160 Palavras (5 Páginas) • 620 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por finalidade a conclusão das etapas um e dois da ATPS (Atividade Prática Supervisionada) da matéria Exercício Profissional da Enfermagem, que são constituídas pelos seguintes passos: levantamento dos artigos que serão utilizados, no total de dez; separação dos cinco mais relevantes e elaboração de resenha pertinente aos cinco artigos relevantes. O importante é relatar a evolução da história de evolução do exercício profissional da enfermagem, referendar os artigos e utilização do banco de dados científicos.
2. OBJETIVO
Produzir um material didático voltado ao conhecimento da evolução da história do exercício profissional da enfermagem, produzir resenha baseando-se na leitura de artigos científicos.
3. MÉTODO
Trata-se de um projeto para o desenvolvimento de habilidades e competências, propondo o trabalho em grupo, desafios a serem realizados por etapas com conclusões e finalizações. O método utilizado nas etapas um e dois do trabalho foi de revisão bibliográfica com separação de cinco artigos mais relevantes.
4. DESENVOLVIMENTO
No Brasil, o ensino da enfermagem foi realizado por instituições religiosas, sem um currículo sistematizado, o aprendizado dava-se de forma empírica, sem uma base nenhuma base científica.
A enfermagem moderna ou o ensino de enfermagem sistematizado, com base nos princípios científicos do deixados pelo modelo de Florence Nightingale, no Século XIX, só chegaram ao Brasil em 1923, para atender a população brasileira que era acometida pelas grandes epidemias e à necessidade de mão de obra especializada para combater as doenças infectocontagiosas. No início a enfermagem brasileira reproduziu o modelo norte-americano de assistência e ensino e incorporou a compreensão do processo saúde-doença como biologicista, individualista e curativista, introduzindo como forma de organização do trabalho o tecnicismo, que exigia a formação de profissionais para compor a equipe de saúde. As datas de 1954 a 1958; foi o marco inicial corresponde ao ano de realização do VII Congresso Nacional de Enfermagem que finalizou com a recomendação de levantamento do censo para avaliação da enfermagem no Brasil e se dispôs o marco final vinculado a três importantes acontecimentos: o Seminário Didático Internacional sobre levantamentos de Enfermagem; a apresentação dos principais resultados do levantamento, pela Comissão Técnica do Centro de Levantamentos, durante o XI Congresso Brasileiro de Enfermagem e o Relatório Final, apresentado ao Conselho Diretor do Centro de Levantamentos, com 46 recomendações. Nesse contexto, os objetivos foram: descrever as circunstâncias que estimularam a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN) a realizar o Levantamento de recursos e necessidades de enfermagem no Brasil, analisar as estratégias das enfermeiras para realizar esse levantamento. Para fundamentação teórica e científica, recorreu-se ao pensamento do sociólogo Pierre Bourdieu, especificamente, aos conceitos de hábitos, campo, poder e capital, ou seja, simbólico, científico, social e cultural. As primeiras fontes foram documentos escritos e ícones, localizados no acervo do Centro de Documentação da Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEDOC EEAN/UFRJ), no Centro de Memória da ABEN, na Biblioteca Setorial da Pós-Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery. As fontes secundárias trouxeram artigos, livros, teses e dissertações sobre a Universidade Brasileira, em especial, sobre a história da Enfermagem Brasileira, e a trajetória da Associação Brasileira de Enfermagem. Os principais resultados indicam que, durante o VII CBEn, a ABEN assumiu publicamente o compromisso de realizar o censo de Recursos e Necessidades da Enfermagem brasileira. A partir daí a Associação iniciou às estratégias para viabilizar esse trabalho, capitalizado durante os quase 30 anos de existência, para dar credibilidade à pesquisa. Com essa estratégia, conseguiu financiamento da Fundação Rockfeller, então assessoria técnica da Organização Mundial de Saúde (OMS), além do apoio de outras importantes instituições. Através do censo a associação alcançou visibilidade e reconhecimento a um discurso autorizado, baseado em dados concretos, para lutar a favor do desenvolvimento da enfermagem no Brasil. O ano 1972 foi outro marco importante na enfermagem brasileira, a criação do curso de mestrado da Escola de
Enfermagem Anna Nery (EEAN) e em 1982 ocorre o aniversário de dez anos de existência, é quando ocorrem os preparativos para a avaliação do seu primeiro decênio. Os resultados não podiam ser melhores, o processo de criação do curso foi marcado pelo empenho da EEAN em atender às exigências legais da Reforma Universitária de 1968, no sentido de qualificar seu corpo docente. No início a única área de oferecida era a de Enfermagem Fundamental.
O credenciamento foi efetivado pelo Parecer 1726/73. A escola teve que contornar dificuldades quanto à adaptação de professoras e alunas
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