ATPS Educação Profissional
Trabalho Universitário: ATPS Educação Profissional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: srbmarques • 9/5/2013 • 1.810 Palavras (8 Páginas) • 927 Visualizações
Introdução
A proposta desse relatório é de entender a educação não-formal como uma ação social voltada para a capacitação do individuo enquanto cidadão, deve-se deixar bem claro as diferenças entre educação formal, a informal e a não- formal, para podermos assim compreendermos com clareza a questão proposta.
A educação formal é aquela que toda a sociedade já conhece, dentro de uma instituição, composta por uma equipe docente e espaço adequado para todo o processo de aprendizagem e socialização; já a educação informal é o processo de aprendizagem continuo e incidental que se realiza fora do esquema formal e não-formal de ensino; e por ultimo temos a educação-não formal onde as atividades ou programas sociais são organizados fora do sistema regular de ensino com objetivos educacionais bem definidos, sendo esta ultima é a que vamos tratar agora.
Uma breve definição da Educação Formal:
Nossa sociedade já sabe que na educação formal quem educa é o professor, é a escola cuja instituição regulamentada por lei, organizada segundo diretrizes nacionais, que oferece o espaço adequado para a formação de seus alunos.
Na educação formal, automaticamente há uma regulamentação feita pela própria escola em acordo com a comunidade local, tanto que para isso, toda escola dispõe de um Projeto Politico Pedagógico, documento de suma importância que norteia as necessidades da comunidade local junto com as propostas da escola para juntas, escola e comunidade, possam desenvolver seus papéis de melhorar a educação e a qualidade de vida de todas as famílias.
Desde então, desde o período histórico, e escola é referência na construção do conhecimento, como agente socializador, enfim base de formação de toda uma sociedade.
Um olhar sobre as práticas educativas na Educação Não-formal:
As pesquisas apontam que a educação pode ser compreendida muito além das dimensões curriculares e de aprendizagem. A Educação não-Formal tem uma visão voltada para o “externo”, onde cada um aprende com o outro mas de uma forma bem definida através de programas sociais voltada para esse tipo de aprendizagem.
Contudo, a educação é chamada também para atravessar as barreiras além dos muros da escola, ganhar espaço dentro da comunidade, de toda uma sociedade em conjunto social.
Segundo Gohn (2010),”a educação não-formal foi um campo de menor importância no Brasil, até os anos de 1980, tanto nas politicas públicas, quanto entre os educadores”. Sendo assim, a autora ainda coloca que os caminhos institucionais aos processos educativos em espaços não-formais foi aberto em 1996 pela LDBEN, quando define educação como aquela que abrange [...] processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais (LDBEN, art 1ª,1996 apud Gohn 2011:11).
É importante deixar bem claro qual o verdadeiro significado da Educação não-Formal, embora ainda como um campo de conhecimento em construção, onde é preciso definir as metas, formar educadores capacitados para formação especifica, definir objetivos, parâmetros, metodologias para cada nível de conhecimento, enfim é todo um conjunto de ideias fundamentadoras na construção dessa modalidade de educação.
Os processos educativos desses espaços e seus indivíduos como sujeito e protagonista de sua história, um sujeito político, que pensa, que age, tudo isso são saberes que nossa pesquisa pretende investigar. Espaços importantes da sociedade abarcam as atividades da Educação não formal e suas práticas educativas e distribuem-se em inúmeras dimensões. Na sociedade civil organizada vinculada a programas e projetos sociais, nas ONGs, movimentos sociais de educação não formal. A Educação não formal é uma possibilidade de produção de conhecimento em territórios fora das estruturas curriculares da Educação formal (Gohn, 2011).
Por outro lado, a história da Educação no Brasil vem se constituindo como área de conhecimento e área de intervenção social, fruto da interferência significativa dos Movimentos Sociais em diferentes conjunturas sociais políticas e econômicas. O debate sobre a educação das classes populares e sua inserção nas políticas públicas está profundamente vinculado às transformações do trabalho e consequentemente à estrutura política de estado.
Para encerrar esta parte, devemos ressaltar a importância da educação, seja ela como for, Formal ou não-Formal, é importante salientar que há um grande caminho a ser percorrido, é preciso de criatividade, dinamismo para desenvolver projetos que mude toda a atual realidade educacional, com a finalidade de formar cidadãos éticos, participativos, coerentes, com responsabilidade social e cultural, afim de promover o bem estar de todos.
Educação e Associativismo
Devemos entender primeiramente o que é uma associação, que se caracteriza de uma sociedade civil sem fins lucrativos, onde vários indivíduos se organizam de forma democrática em defesa de seus interesses. Pode existir em vários campos da atividade humana e sua constituição pode derivar de motivos sociais, filantrópicos, científicos, econômicos e culturais.
É muito comum as pessoas se reunirem para alcançar objetivos que, individualmente, seriam bem mais difíceis ou mesmo impossíveis de serem conseguidos.
Assim, podemos concluir que as associações surgem do interesse, da necessidade, da vontade de um grupo de pessoas que se organiza para realizar uma ou mais atividades comuns.
Não se deve organizar uma associação quando os interesses individuais forem superiores aos interesses do grupo.
Porém, a ideia de associar interesses comuns a partir de iniciativas de cooperação é muito antiga, somente a partir de 1990 é que as discussões ganharam consistência através da perspectiva do desenvolvimento local e social sob novas concepções e ideias as quais
emergiram da concepção de sustentabilidade. Ou seja, o conceito tradicional de desenvolvimento deu lugar ao conceito de desenvolvimento local, associado aos adjetivos de integrado e sustentável.
Os fatores responsáveis por esta mudança de paradigma são múltiplos e estão situados tanto no contexto nacional como no internacional, abrangendo variáveis econômicas, culturais, políticas, sociais e ambientais.
As novas ONGs passaram a atuar como mediadoras de ações desenvolvidas em parceria entre setores da comunidade local organizada,
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