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ATPS Economia

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Por:   •  1/4/2014  •  406 Palavras (2 Páginas)  •  217 Visualizações

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pesar da previsão do banco, de que a ação da Petrobras seria afetada pela decisão da S&P, o papel está em alta hoje. O HSBC manteve a recomendação neutra (manter) para a ação da estatal, com preço alvo de R$ 15,00.

Reunião com analistas

A direção da Petrobras se reuniu com representantes de bancos e corretoras para explicar a situação da empresa e seu plano de investimentos. Segundo a HSBC, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, mencionou um provável aumento de preços dos combustíveis este ao, mas ainda sem atingir a paridade internacional na íntegra.

Tanto o banco britânico quanto outras casas de análise consideram o principal risco para a Petrobras uma desvalorização maior do real. Isso provocaria um aumento do déficit da empresa ao comprar combustível mais caro fora para vender no Brasil a preços mais baixos. Além disso, a alta do dólar teria impacto forte sobre o endividamento da empresa.

O Citibank cita também a redefinição dos preços das reservas e dos direitos de exploração do pré-sal, prevista para o terceiro trimestre deste ano. A revisão dos valores poderia levar a empresa a fazer novos pagamentos ao governo no curto prazo, alerta o Citi.

Ilustração da fragilidade

Segundo o Credit Suisse, também presente à reunião, um dos quadros mostrados pela empresa simulava a situação se o dólar chegar a R$ 2,44 este ano. Nesse caso, o endividamento líquido atingiria o equivalente a 4,5 vezes a geração livre de caixa (Lajida ou Ebitda).

O caixa da empresa cairia abaixo de R$ 15 bilhões, perto do mínimo requerido para manter as operações e o débito líquido atingiria R$ 120 bilhões. “Uma ilustração de fragilidade”, destacam os analisas do CS, Vinícius Canheu e André Sobreira.

Reajustes este ano

O HSBC estima um reajuste de 12% nos combustíveis vendidos pela Petrobras este ano. Mas se o dólar subir mais, a paridade de preços pode ficar para 2016, contrariando a fórmula acertada em novembro do ano passado.

O Citi destaca que a direção da Petrobras reiterou a expectativa de reajustes de preços dos combustíveis este ano. O banco espera que esse aumento ocorra ainda neste semestre, sendo 4% em meados do segundo trimestre e mais um de 4% no quarto trimestre.

Segundo os analistas, a direção da Petrobras admitiu que os investimentos previstos para 2014-2018 podem ser reduzidos em 15%, mas apenas depois de 2015, pois os de 2014-2015 já estão contratados, o que limita o espaço de cortes de despesas no curto prazo.

Refinarias, só com parceiro

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