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ATPS - FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLITICA DO BRASIL.

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Por:   •  13/3/2014  •  4.325 Palavras (18 Páginas)  •  462 Visualizações

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ATPS – FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLITICA DO BRASIL.

São Luis / MA

2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

ATPS – FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLITICA DO BRASIL.

Relatório apresentado pelos (as) alunos (os) do Serviço Social 2° semestre, à Universidade Anhanguera-Uniderp, para a obtenção parcial de nota da disciplina Formação Social, Econômica e Política do Brasil, Professora Maria Clotilde Bastos.

São Luis / MA

2013

O Brasil de Debret

Etapa 1.

Jean-Baptiste Debret foi um pintor francês de grande importância para a história da arte no Brasil.

Filho de um funcionário do parlamento francês, Jean-Baptiste Debret nasceu em Paris no dia 18 de abril de 1768. Era primo de Jacques-Luis David, que era um grande artista da França e líder da chamada escola neoclássica. Assim, Debret logo se aventurou pelo caminho da arte estudando no Lycée Luis-le-Grand e, em seguida, na Escola de Belas Artes de Paris. Foi aluno de seu primo e chegou ao Institut de France.

Debret foi selecionado pela Revolução Francesa para o curso de engenharia, o qual frequentou durante cinco anos. Todavia, o grande prazer de sua vida era a pintura, para a qual retornou logo em seguida. Suas obras se tornaram cada vez mais conhecidas e muitos prêmios foram conquistados, especialmente com as telas financiadas pelo próprio Napoleão Bonaparte.

A queda de Napoleão foi impactante também para os artistas neoclássicos. Paralelamente, Jean-Baptiste Debret ficou muito abalado após perder um filho com apenas 18 anos. Foi nesse período que o pintor foi convidado para uma missão artística, chefiada por Joachim Lebreton, que viria ao Brasil a pedido de Dom João VI. Debret aceitou o desafio e chegou ao território brasileiro no dia 26 de março de 1816 com a missão de criar as bases de uma Academia de Belas Artes.

Jean-Baptiste Debret viveu durante 15 anos no Brasil e desenvolveu uma intensa relação pessoal e emocional com o território brasileiro. Seu trabalho é considerado de grande importância para o Brasil na medida em que, se dedicou a retratar o cotidiano, e a sociedade do século XIX, especialmente no Rio de Janeiro.

Mesmo sendo considerado um pintor neoclássico, aluno e seguidor de seu primo David, Debret está numa posição de transição entre o neoclassicismo e o romantismo. Suas representações dos indígenas apresentam condições idealizadas, há um privilégio da emoção valorizando o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza e os temas do passado.

No ano de 1831, Jean-Baptiste Debret retornou à França alegando problemas de saúde. Sua volta ao território francês foi seguida pela publicação do livro intitulado Viagem Pitoresca ao Brasil. Neste, o autor tenta apresentar um panorama além do que era popularmente conhecido como exótico e interessante por causa da história natural. A iniciativa procurava criar uma obra histórica que desse conta da formação do povo e da nação brasileira, registrando suas peculiaridades e representando o passado do povo que aqui vivia. A obra completa foi publicada em Paris entre 1834 e 1839 e é composta de 153 pranchas dotadas de textos que elucidam cada retrato apresentado.

Jean-Baptiste Debret cumpriu sua função em território do Brasil e deu origem a uma Academia de Artes e Ofícios que, com a Independência do Brasil, passou a ser chamada de Academia Imperial de Belas Artes. Foi um importante mestre para a pintura brasileira, lecionando na instituição que ajudou a criar até sua volta para a França. Seu trabalho influenciou também na Proclamação da República do Brasil, uma vez que a bandeira do Brasil teve como base para as cores e formas geométricas a obra de Debret. Já em idade avançada, Jean-Baptiste Debret faleceu em Paris no dia 28 de junho de 1848.

Obras de Debret.

Podemos ver nestas obras, que o pintor mostra a rotina vivida pelos escravos, pois eles não tinham um meio de vida independente tinham que se submeter às ordens dos seus senhores.

Os negros eram a mola propulsora da economia, e a distribuição de alimentos era feita principalmente por eles, e a população por muitas vezes desprezava os negros, principalmente os membros da elite, eram os negros os responsáveis pela manutenção da cidade.

A importância deles era fundamental para a existência da colônia, pois todas as tarefas eram feitas principalmente pelos negros.

Carlota Joaquina, a princesa do Brasil (filme de Carla Camurate 1995)

Este filme retrata o momento histórico vivido no Brasil durante o colonialismo aonde a família imperial veio fugindo de Portugal e se instalou na cidade do rio de janeiro, tornando a sede do governo português.

Aspectos que são identificados, ainda atualmente, nos comportamentos sociais dos brasileiros.

Segundo o filme, podemos observa algumas cenas que mostram que na sociedade contemporânea ainda há muito do Brasil colônia, nem tudo mudou apesar dos anos.

A primeira cena nos mostra quando Carlota Joaquina conheceu Fernando Carneiro Leão e começou a entender que a mistura racial poderia ser interessante, levando assim não só ela, mais outras pessoas de cor branca a se relacionar com os escravos e os índios resultando na mistura racial que vemos no nosso país ate os dias atuais.

No Brasil, uma parte substancial dos colonizadores portugueses se miscigenou com índios e africanos, em um processo muito importante para a formação do País. A esse e a outros processos somou-se o processo de imigração de muitos mais europeus. Da metade do século XIX à metade do século XX, a nação recebeu cerca de 5 milhões de imigrantes europeus, em sua maioria portugueses, italianos, espanhóis e alemães. Um dos resultados da soma desses processos é a atual composição da população brasileira. Em 2008, 48% da população

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