ATPS GESTÃO AMBIENTAL
Trabalho Universitário: ATPS GESTÃO AMBIENTAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danilomgarcia • 7/4/2014 • 2.435 Palavras (10 Páginas) • 404 Visualizações
1. Poluição Atmosférica – Meio Ambiente.
As principais nações do mundo se reuniram junto com cientistas e estudiosos do clima durante 10 dias para discutir e tentar chegar a um acordo sobre as ações que deverão implementar em seus países para diminuir a poluição atmosférica. Foi a Conferência de Copenhagen, ou a Conferência das Nações Unidas tratando sobre as mudanças climáticas que aconteceu em dezembro na cidade de Copenhagen. A poluição atmosférica é a grande responsável pelas mudanças climáticas que assustam o mundo e é um assunto em pauta no mundo inteiro. Vamos entender de forma pratica e resumida o que é poluição atmosférica, como ela se constitui e quais seus efeitos mais imediatos.
A definição de atmosfera é fundamental para que possamos entender a magnitude do termo “poluição atmosférica”. A atmosfera é a camada gasosa que envolve o planeta terra, essa camada é composta de oxigênio, gás carbônico, nitrogênio e mais 6 gases raros que são xenônio, radônio, neônio, hélio, criptônio e argônio, esses encontrados em quantidades ínfimas. Quando outros gases ou partículas estranhas a esta composição passam a integrar essa camada gasosa então temos a poluição atmosférica, e quanto maior for o número ou o volume de partículas estranhas maior será a alteração atmosférica e maior a poluição que então causa impactos ao meio ambiente e a saúde dos seres humanos.
A contaminação do ar é derivada de diversas fontes diferentes como indústrias, centrais termoelétricas, incêndios, queimadas, poeiras dos desertos e a emissão de gás dos veículos. Ainda existem os poluentes secundários que são os gases obtidos através da reação dos poluentes primários na atmosfera. Ainda fazem parte da poluição atmosférica as alterações sonoras e as alterações térmicas. Os principais poluentes que atingem a atmosfera são os óxidos de enxofre, os óxidos de azoto, o ozono tropos feérico, o monóxido de carbono, com compostos orgânicos e voláteis, as partículas finas e os metais tóxicos que são principalmente o chumbo o cobre e o cádmio.
São vários os impactos negativos da poluição atmosférica os principais são sobre a saúde humana e o clima do planeta, com o aquecimento global e todos os seus graves desdobramentos. Na saúde humana a poluição é responsável por diversas doenças respiratórias que atingem especialmente crianças e pessoas idosas, mas também atingem a população em geral. Pesquisas demonstram que em países como França, Áustria e Suíça 6% das mortes anuais tem como causa os problemas respiratórios ocasionados pela poluição atmosférica. Os impactos ambientais com o aquecimento do clima mundial tem uma repercussão ainda maior, pois os seus efeitos devastadores atingem as populações do mundo inteiro. As alterações climáticas causadas pela poluição ambiental são a causa de muitos dos desastres naturais que assolam a vida de milhares de pessoas, que prejudicam as culturas e aumenta o problema da escassez de alimentos no mundo, e ameaça inundar cidades inteiras com o degelo das calotas polares.
Alguns cientistas mais otimistas ainda deram ao mundo alguns anos para que mude o rumo e realize alterações significativas nos níveis de poluição atmosférica, de forma que ainda possam salvar o planeta do caos eminente.
2. Propostas para a redução da poluição atmosférica.
Dos combustíveis fósseis, o de melhor desempenho, do ponto de vista ambiental, é o gás natural, cujas emissões de contaminantes atmosféricos são muito menores. SIRKIS (1999: 70), comenta que o gás natural demanda uma atenção e um investimento do Poder Público para que seja rompido o círculo vicioso que se estabeleceu: há poucos veículos a gás porque há poucos postos de serviços para abastecê-los e há poucos postos de serviços porque há poucos veículos a gás. O Poder Público pode estimular essa oferta reduzindo taxas e impostos municipais para os postos de serviços e empresas de transporte coletivo.
Outra possibilidade a ser explorada são os biodieseis. Existem diversas formas de fabricar biodiesel a partir do refino da soja e dos resíduos de caixa de gordura, com total compatibilidade com os motores a diesel existentes. Em ambas as técnicas, o resultado é um combustível a ser misturado com o óleo diesel com uma resultante final bem menos poluente. Há também em desenvolvimento uma tecnologia que transforma o lodo proveniente de estações de tratamento de esgoto em duas partes de carvão e uma de um tipo de combustível semelhante ao biodiesel. Essa técnica, que ainda está sendo desenvolvida na Alemanha e na Austrália, caso aceita, poderia ajudar na solução de parte do problema do destino final do lodo das estações de tratamento de esgotos.
Deve-se ainda mencionar, como benefício ambiental do uso do etanol, a contribuição para a redução do efeito estufa, não apenas por causa da redução das emissões de CO2, como devido à seguinte relação: o ciclo de crescimento da biomassa fixa o carbono existente no CO2 da atmosfera através do processo de fotossíntese. Assim, a produção de matéria-prima para o fabrico do etanol (cana-de-açúcar, milho ou beterraba) contrabalança a emissão de CO2 resultante do uso do etanol como combustível. No caso dos combustíveis fósseis, o carbono retirado do subsolo é emitido na atmosfera como CO2, sem chances de ser reciclado. Portanto, a produção de etanol destinada aos veículos automotores minimizaria uma das grandes questões ambientais da atualidade que é o aumento da concentração dos gases responsáveis pelo efeito estufa, sobretudo o CO2.
Atualmente, os cenários mais favoráveis à redução de emissões automotivas estão relacionadas aos veículos elétricos. A propulsão elétrica abre não só a perspectiva de veículos de “emissão-zero” como, mais adiante, de “poluição-zero”. Essa distinção é feita porque as baterias velhas constituem um resíduo tóxico. O baixíssimo preço do petróleo é atualmente o maior obstáculo à adoção de formas de transporte de “poluição-zero”, pois inibe investimentos que levariam ao barateamento de custos, que tornariam esse tipo de veículo acessível ao consumidor comum. É extremamente difícil compatibilizar a massificação dessas tecnologias alternativas com essa situação desfavorável de mercado, tendo de competir contra o preço mais acessível do petróleo.
Uma outra via para reduzir o número de fontes poluidoras são as vistorias realizadas pelo Poder Público, que têm como um dos seus objetivos coibir a circulação de veículos velhos, inseguros e poluentes, o que se contrapõe à aspiração da baixa classe média e de setores pobres emergentes
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