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ATPS Quimica Organica

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Por:   •  21/8/2014  •  1.285 Palavras (6 Páginas)  •  382 Visualizações

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RESUMO

O objetivo do estudo desse trabalho é, além de conhecer a origem de uma espécie de planta, a Losna ou Absinto, sua história, seus principais componentes responsáveis pelo uso medicinal, suas principais componentes responsáveis pelo uso medicinal, suas propriedades terapêuticas, será também, apresentar a importância dos compostos orgânicos no nosso cotidiano. Com isso despertar o interesse em compreender os mecanismos das principais reações químicas, a função de cada grupo e como esses grupos podem influenciar nas características físico - químicas dos mais diversos compostos.

PALAVRAS CHAVES: 1.losna 2.propriedades 3.reações químicas 4.grupos.

SUMÁRIO:

Introdução 5

Grupos funcionais orgânicos 7

Pripriedades químicas 9

Propriedades medicinais 10

Conclusão 14

Referências Bibliográficas 15

1. INTRODUÇÃO

Histórico

Nome científico: Artemisia absinthium L.

Sinonímia popular: Absinto, artemísia, gotas-amargas, losna-maior, erva-santa, erva-dos-vermes, erva-do-fel.

Partes usadas: Folhas e flores

Princípio ativo: Tujona, flavonóides, ácidos fenólicos (cafeico), taninos, ácidos graxos, esteróis, carotenoides, vitaminas B e C, compostos azulênicos, metilcamazuleno.

Propriedade terapêutica: Carminativa, diurética, colagoga, emenagoga, abortiva, antiparasitária, vermífugo, aperiente.

Indicação terapêutica:

Queimaduras, otites, micoses de pele, ulcerações na pele (tópico), feridas, anemia.

Origem

Ásia e Europa.

Características gerais

Todas as partes da planta possuem sabor muito amargo e aroma muito forte. Crescem espontaneamente em locais pedregosos da Europa, Ásia e norte da África. No Brasil é cultivada em hortas e jardins em locais agrestes; produz melhor em climas temperados. Tem preferência por solos argilo-arenosos, mas cresce em todos os solos desde que permeáveis. A propagação é feita por divisão de touceiras com raízes, estacas de galhos ou sementes.

Princípios ativos

Seu principal componente é um óleo essencial que varia de cor verde-azulada e amarelo-castanho composto principalmente de tujona e alfa e beta-tujona, representando uma porcentagem superior a 40% dependendo do período de colheita. Foram identificados aproximadamente 60 compostos, mono e sesquiterpenos, muitos deles oxidados; estão presentes o linalol, 1,8-cineol, beta-bisabolol, alfa-curcumeno e espatulenol, nerol elemol.

Possui lactonas sesquiterpênicas (do tipo guaianólidos) responsáveis pelo sabor amargo que são: a absintina (0,20-0,28%), artabsina, matricina e anabsintina.

Possui outros constituintes identificados que são: flavonoides, ácidos fenólicos (cafeico), taninos, ácidos graxos, esteróis, carotenóides e vitaminas B e C. A cor azulada indica a presença de compostos azulênicos, metilcamazuleno e outros.

O óleo essencial obtido das flores, principalmente no início da floração, contém mais tujona do que o óleo extraído das folhas.

História do absinto

Planta conhecida na Grécia antiga, pelos celtas e árabes com citações datada de 600 AC para tratamentos digestivos. O licor de absinto era muito conhecido e apreciado por poetas e artistas como Van Gogh, Toulouse-Lautrec, Artur Rimbaud, Degas, Manet, Baudelaire, Picasso e outros.

Era conhecida com o nome de "fada verde" (líquido verde-esmeralda) e ao que estudos indicam responsável pelo comportamento bizarro de Van Gogh. O consumo do licor de absinto está proibido na França desde 1915 e atualmente em outros países da Europa e Estados Unidos.

Na Grécia Antiga esta planta era dedicada a Ártemis, deusa da fecundidade e da caça, daí a origem de seu nome científico.

Toxicologia

O óleo essencial da losna puro não é recomendado para uso interno. É altamente tóxico por conter tujona na sua composição

A intoxicação manifesta-se através de espasmos gastrointestinais, vômitos, retenção de urina por complicações renais severas, vertigem, tremores e convulsões. O uso prolongado do absinto (bebida alcoólica feita com a losna) produz um efeito conhecido como absintismo, que se caracteriza por transtornos nervosos, gástricos e hepáticos podendo provocar perturbações da consciência e degeneração do SNC.

Não deve ser usada por gestantes e crianças menores. Um trabalho publicado em 2002 na Itália confirmou os efeitos neurotóxicos da tujona, presente no absinto.

A planta não dever ser usada continuamente e sem prescrição médica.

2. Grupos funcionais orgânicos

Os compostos orgânicos podem ser classificados conforme os átomos constituintes, radicais ligantes ou natureza das ligações. Portanto essas características agrupam os compostos por semelhança que formam, assim, as funções orgânicas:

Hidrocarbonetos

São compostos constituídos por, apenas, átomos de carbono e hidrogênio. Sendo essa função composta por uma ampla gama de combustíveis (metano, propano, acetileno).

Hidrocarboneto – Metano

Alcoóis

Os alcoóis são constituídos por radicais de hidrocarbonetos ligados a uma ou mais hidroxilas. Entretanto, nunca podem ser considerados bases de Arrhenius (pois não liberam essa hidroxila em meio aquoso).

Álcool – Etanol

Fenóis

São cadeias aromáticas (hidrocarbonetos) ligados a uma ou mais hidroxilas. Diferindo-se dos alcoóis, portanto, por apresentarem estrutura em anéis rodeados por grupos OH.

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