ATPS Teoria Da ADM
Exames: ATPS Teoria Da ADM. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: juliana987 • 23/9/2013 • 3.496 Palavras (14 Páginas) • 494 Visualizações
ATPS DE TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR EAD: OLNEY BRUNO DA SILVEIRA JUNIOR
TUTOR PRESENCIAL: ANDREIA AGUIAR SOUSA
TUTORA A DISTÂNCIA: CELSO RICARDO DO NASCIMENTO
ANÁPOLIS/GO
2012
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO 3
2 – PREMISSAS DA ORGANIZAÇÃO 3
3 – SURGIMENTO DAS NOVAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS 6
4 – ÊNFASES NA TECNOLOGIA E NO AMBIENTE 7
5 – PENSAMENTO SISTÊMICO E LIDERANÇA SITUACIONAL 9
6 – QUADRO COMPARATIVO 10
7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
1. INTRODUÇÃO
Neste desafio, os alunos desenvolverão um texto, com um quadro comparativo das Teorias da Administração, a partir de uma pesquisa bibliográfica e da análise crítica de textos indicados, cujo resultado deverá ser apresentado na forma de um Relatório Final. A pesquisa será feita em livros e sites confiáveis da Internet, com o objetivo de levar à compreensão da Administração como evento social, já que surgiu para solucionar problemas de empresas inseridas na sociedade humana, e que suas mudanças acompanham as novas necessidades ocasionadas pela evolução social.
Este desafio pretende levar os alunos a identificarem, e associarem, os acontecimentos históricos que antecederam o surgimento das Teorias da Administração, e como se deu a influência dos acontecimentos sociais até os dias atuais. Quando o desafio for finalizado, é esperado que os alunos tenham assimilado as razões pelas quais as Teorias da Administração tomaram novos rumos, e a sua característica de evolução contínua.
2. PREMISSAS DA ADMINISTRAÇÃO
Desde a antiguidade, os filósofos influenciaram as primeiras ‘definições’ sobre administração. À partir dos pensamentos de filosóficos de Sócrates, Platão e Aristóteles como o homem sensorial e investigativo, a argumentação, a análise racional, a ética e a moral, pode-se definir conceitos da divisão do trabalho, da ordem e do controle. A administração não era o desdobramento de uma ciência na antiguidade, e se vista do ponto de vista comercial, segundo Platão, era um mal necessário à sociedade, mas que não era digno de considerações filosóficas.
No início da idade média, destacam-se os princípios de organização e desenvolvimento militar, que visando aumentar a eficiência de defesa e conquista, adotaram um modelo de especialização das tropas, estratégia e desenvolvimento de novas tecnologias em armamentos. O desenvolvimento militar permitiu o desenvolvimento das cidades, aparecimento do comercio e a estruturação de uma economia baseada não apenas na posse de terras, mas no acúmulo de riquezas como metais e pedras preciosas.
No século XVIII e XIX, com súbito aumento da produção agrícola pelo desenvolvimento de novas técnicas e maquinário, muitos trabalhadores rurais conquistaram suas liberdades e migraram para os burgos. Devido a uma quantidade limitada de terras cultiváveis, novos maquinários eram requisitados e os artesãos que fabricavam tais maquinários passaram a empregar a mão-de-obra vinda do campo. Essa mão-de-obra era pouco qualificada, a estrutura das oficinas teve que ser ampliada e os recursos eram limitadas, tais fatores e o cenário histórico foram culminantes para o surgimento do Taylorismo no início do século XX, que visava sinergia entre pessoas, a estrutura e recursos disponíveis à produção.
Frederick Winslow Taylor, considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da Administração de empresas adotando modelos cartesianos. Taylor inspirou-se também na estrutura organizacional militar altamente desenvolvida durante a Idade Média no que se refere a pré-seleção para indicar potenciais, treinamento para aprimorar tal potencial e a rígida hierarquia organizacional que permitia o controle dos métodos aplicados.
O método cartesiano derivou do Ceticismo Metodológico, originário da filosofia de Platão, onde questionava-se cada ideia que não fosse clara e distinta seguindo quatro regras básicas: verificação sobre a existência de evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; analise fragmentar do todo em unidades menores e mais simples; sintetize e reagrupamento das unidades estudadas formando um novo todo; enumeração das conclusões tiradas sobre o novo todo para manter a ordem do pensamento.
Com isso o taylorismo caracterizou-se pela ênfase nas tarefas que foram especializadas ao máximo, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional e a eliminação do desperdício. Visou também o trabalho ético, o favoritismo, a transformação da manufatura em produção em massa, a transferência de experiências de trabalhador para trabalhador e a padronização das melhores praticas (best practices).
Contudo esse controle inflexível, mecanicista, apesar de factualmente ter elevado o desempenho das indústrias em que atuou, gerou muita insatisfação, demissões e estresses para os operários e sindicalistas. O professor PhD em Administração Henry Mintzberg afirma que Taylor foi conduzido por obsessão de seu método que o permitiu um considerável sucesso, mas que ofuscaram completamente os benefícios sociais e o ser humano envolvido nesse processo.
A administração científica teve seus co-fundadores que na mesma época colaboraram com Taylor para a transformação da administração apenas como um modelo organizacional para uma ciência, apesar do empirismo ainda estar muito presente. Destacam-se o casal Frank e Lillian Gilbreth no estudo dos movimentos, onde propunha-se uma sistematização e padronização nos movimentos necessários para se realizar uma determinada tarefa, e uma atenção especial à fadiga; Henry Gantt nos estudos sobre resistência à mudança e normas grupais, mutualismo e o controle gráfico diário da produção acompanhar os fluxos produtivos; Hugo Münsterberg
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